2017
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Norte
Programa de Envelhecimento Ativo da Universidade da Maturidade - UMA/UFT

INTRODUÇÃO

Envelhecimento ativo é o processo de otimização das oportunidades para a saúde, a participação e a segurança, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas envelhecem (OMS, 2002). Esse processo pode ser aplicado para indivíduos ou grupos populacionais. Permite que as pessoas percebam o seu potencial para o bem-estar físico, social e mental ao longo do curso da vida, e permite que essas pessoas participem da sociedade de acordo com suas necessidades, desejos e capacidade, protegendo-as e providenciando segurança e cuidados quando necessários (KALACHE, 2012). O envelhecimento ativo aplica-se tanto a indivíduos quanto a grupos populacionais. Ele permite que as pessoas percebam o seu potencial para o bem-estar físico, social e mental ao longo do curso da vida, e permite que essas pessoas participem da sociedade de acordo com suas necessidades, desejos e capacidade, protegendo-as e providenciando segurança e cuidados quando necessários (OMS,2015). Portanto, programas e ações que promovam o EA em diferentes regiões do país, em populações com diferentes características sociais, culturais, econômicas, ambientais, comportamentais entre outras são necessárias. A Universidade Federal do Tocantins, por meio da Universidade da MATURIDADE - UMA/UFT, em parceria com o curso de medicina tem colaborado para o debate e promoção sobre Envelhecimento Ativo na academia e sociedade. Destacamos a disciplina obrigatória de saúde do idoso no projeto político pedagógico do curso. O colegiado dispõe de diversos projetos de extensão e pesquisa com o tema envelhecimento humano e um grupo de pesquisa denominado ProGero Envelhecimento Humano, cadastrado no DGP do CNPq e autorizado pela Pró reitoria de pesquisa. Esse grupo possui uma característica multidisciplinar e multicampi. A proposta de EA é baseada no reconhecimento dos direitos humanos das pessoas mais velhas e nos princípios de independência, participação, dignidade, assistência e autorrealização (KALACHE, 2013). Com esta abordagem, o planejamento estratégico deixa de ter um enfoque baseado nas necessidades (que considera as pessoas mais velhos alvos passivos) e passa ter um enfoque baseado nos direitos, o que permite o reconhecimento dos direitos dos mais velhos à igualdade de oportunidades e tratamento em todos os aspectos da vida à medida que envelhecem. A responsabilidade dos mais velhos no exercício de sua participação nos processos políticos e nos outros aspectos da vida em comunidade são adjuvantes nesse processo. O EA é uma construção útil e multifatorial, por isso, entendemos que a Universidade Federal do Tocantins possui a expertise para o desenvolvimento do Programa.

OBJETIVOS

As pessoas mais velhas que se aposentam e aquelas que apresentam alguma doença ou vivem com alguma necessidade especial podem continuar a contribuir ativamente para seus familiares, companheiros, comunidades e nações. O objetivo do envelhecimento ativo é aumentar a expectativa de uma vida saudável e a qualidade de vida para todas as pessoas que estão envelhecendo, inclusive as que são frágeis, incapacitadas fisicamente, e que requerem cuidados.

PÚBLICO-ALVO

Idosos independentes

DIVULGAÇÃO

A experiência é divulgada em rádio, TV, Jornais, entrevistas, sites, folhetins, conselhos municipais e estaduais da pessoa idosa

ATIVIDADES

MÉTODO PEDAGÓGICO- CONCEPÇÕES E PRINCÍPIOS DO PEAUFT Concepção de envelhecer Dentro do plano de trabalho estabelecido o velho é um ser humano com possibilidades e limites, em permanente construção, que adquire mais conhecimento e maior compreensão da vida pelas experiências vividas, dando e buscando sentido e significado ao que faz. Concepção de educação Educação é um processo de humanização do acadêmico em sociedade e, de estímulo, que contribui para a qualificação da velhice por meio da busca de elementos que dêem sentido ao viver e ao conviver. Esta busca de sentido, para o acadêmico e para os grupos, é sustentada pela construção, atualização e aquisição de novos conhecimentos, pelo crescimento cultural e intelectual e pela inserção participativa e política na sociedade e pela qualificação da otimização do tempo livre dos acadêmicos. Concepção de Educação Permanente A educação permanente no PEAUFT é concebida como um processo exigente, intencional, de promoção individual, social e cultural que respeita o conhecimento construído pelas experiências vivenciadas pelos idosos inscritos. Acreditamos que a busca constante da plena realização, da liberdade e da valorização do ser humano, dando-lhe condições para que, por meio do saber conhecer, do saber fazer e do saber ser, melhor se situe como cidadão, especialmente no contexto em que vive e convive. Porque a vida toda do homem se constitui num processo educativo, que se dá ao longo do tempo e em todas as dimensões da existência humana. Por meio da educação homem e sociedade evoluem (Nicola, 2002). Sempre é tempo de desenvolver as capacidades e potencialidades do ser humano, enriquecendo-as com experiências, aprendizagens e conhecimentos que vão sendo adquiridos e construidos no decorrer da vida e emergem com mais facilidade após o ingresso na universidade. Também a velhice é um tempo de educação, mesmo que seja um tempo diferente das demais etapas vitais (Requejo, 2002). Um dos compromissos de quem trabalha com adultos e velhos é o de contribuir para que mostrem significados à sua vida como sujeitos compromissados consigo mesmos, com o seu mundo, com seus valores e com suas transformações. Só se apropria de um conhecimento quando é identificado com a experiência do acadêmico. Concepção de Pedagogia Social e Tecnologia Social. “É a ciência que fundamenta e normatiza a ação educativa orientada especificamente para a educação social e para o bem-estar social integral das pessoas, grupos ou comunidades, em qualquer contexto e ao longo de sua vida e circunstâncias”. (Jordi Riera Romaní, 1998). O PEA emba-se na Pedagogia Social que é formativa, intencional e prioriza as aprendizagens de habilidades, valores, atitudes e as diretamente relacionadas com a vida cotidiana, com as relações sociais e com elementos que podem ajudar a melhorar a participação social e a qualidade de vida dos seus acadêmicos. A Pedagogia Social visa educar para uma inserção crítica e auxiliá-los na sua formação e integração na sociedade. Ela possui uma dupla tarefa: incentivar o papel educativo da sociedade e desenvolver o potencial socializador da educação. Ela tem a responsabilidade de fundamentar teórica e praticamente os processos educativos promovidos na ação e intervenção sociais e tem como metas a melhoria do bem-estar social e da qualidade de vida. O homem é um ser social, um ser de relações. Precisa viver em grupo e na sociedade para desenvolver-se como pessoa, participando da vida da comunidade da qual faz parte e tendo condições de contribuir para a sua promoção. Este é um dos maiores desafios que o programa Universidade da Maturidade possui: criar e fortalecer vinculos afetivos dentro dos ambinetes que convivem. Portanto, a ação educadora do professor que atua dentro da UMA deve privilegiar a convivência social, visando a permanência e a participação do sujeito no meio social, desde a perspectiva de uma situação social desencadeadora dessa ação. Concepção de aprendizagem É um processo de (re)construção e (re)apropriação de conhecimentos, de habilidades e de atitudes que conduz a um novo significado da própria experiência vivida e a uma transformação pessoal, tendo repercussões no comportamento por meio de novos modos de pensar, sentir e agir. Permite ocupar a mente e o tempo e estar em sintonia com a atualidade,. Aprende-se ao longo de toda a vida e os novos saberes enriquecem os já existentes, proporcionando um conhecimento dinâmico do mundo, dos outros e de si mesmo. A aprendizagem é uma possibilidade para todos e em qualquer tempo. Enquanto processo ela se dá nas relações de uns com os outros, numa interação entre aquele ou aqueles que aprendem, aquele que ensina e o que é aprendido e nesse sentido é social. A aprendizagem é um fenômeno reconstrutivo e aprender é se tranformar. Significa ser capaz de utilizar a experiência e conhecimentos já adquiridos para atribuição de novos significados e para a transformação das informações obtidas em conhecimentos. Envolve alcançar novos niveis de percepção, de conhecimento e de ação. Portanto, para aprender é necessário a ação do aprendiz, o agir, o se envolver, o participar efetivamente. Concepção de ensino É criar situações intencionais nas quais os acadêmicos incentivados não saem sem aprender, sem se desenvolverem, sem se transformarem. É orientar de forma progressiva o processo de construção e/ou reconstrução de conhecimento do acadêmico do PEAUFT, fazendo-o participar em tarefas e atividades contínuas que lhe permitam construir significados que são resultados de uma série de interações, nas quais intervém três elementos básicos: o próprio acadêmico, o que será aprendido e o professor. A tarefa de ensinar requer cuidar da aprendizagem do acadêmico, para que ele possa manejar, “por a mão”no conhecimento e construir sua autonomia. Portanto, ensinar adultos e velhos é exercer uma influência libertadora, promovendo a aprendizagem por meio de uma ação educadora emancipatória que libere as pessoas de atitudes e antigas suposições que limitam o seu potencial e que permitam a criação de possibilidades positivas para o crescimento pessoal e social. Princípios pedagógicos Princípio é uma afirmação que se concretiza por meio de ações. É uma diretriz que norteia e dirige as atividades propostas, que orienta a ação e a interação que faz pensar como se deve agir numa situação de ensino-aprendizagem formativa com os velhos. Os princípios pedagógicos contribuem para unir os professores em torno de uma proposta de trabalho conjunto, para fomentar a reflexão sobre a ação e para garantir a coerência. A partir dessas compreensões, definem-se os seguintes princípios pedagógicos norteadores da ação educativa da Universidade da Maturidade da Universidade Federal do Tocantins: Princípio da VALORIZAÇÃO. Conceber a educação como um processo de humanização e promoção do ser humano enquanto sujeito, considerando suas experiências, seus conhecimentos prévios e seus valores, respeitando a sua história e as suas diferenças. Os conhecimentos prévios são construções pessoais, aprendidas a partir da vivência em determinada realidade sociocultural, de concepções da vida cotidiana, de representações sociais transmitidas culturalmente e de analogias. Incentivar a cooperação e a participação como ações fundamentais que precisam ser valorizadas e promovidas, visto que o processo de aprendizagem se faz por meio de troca de idéias, de informações, habilidades e experiências. Para os velhos a aprendizagem se constrói e está associada à experiência de vida. A valorização do vivido, do adquirido desenvolve a autoconfiança e auxilia na busca e atribuição de significados às novas aprendizagens. - Princípio da atividade - Conceber a aprendizagem como um processo de reconstrução e reapropriação de conhecimentos, de habilidades e de atitudes requer do aprendiz o envolvimento e a participação efetiva, por meio de uma ação interativa. Por meio da atividade física e mental o acadêmico interage com o objeto da aprendizagem, construindo ou reconstruindo representações. Coloca em prática o que foi refletido e aprendido, redimensionando comportamentos e atitudes. O acadêmico se torna produtor do conhecimento. Para que ele seja protagonista do seu processo de aprender, em primeiro lugar deverá mobilizar-se, isto é, por-se em movimento para, simultaneamente, ter a experiência educativa, expressar e utilizar o conhecimento. O acadêmico irá aprender a fazer fazendo, a partir de experiências educativas organizadas pelo professor que o mobiliza a construir conhecimentos, respeitando os limites e possibilidades de cada um. Isso se dá por meio da interatividade pela mediação do professor e/ou do material e pela socialização. - Princípio da autonomia - Conceber que ensinar é exercer uma influência libertadora requer que se promova a aprendizagem por meio de ações formativas que conduzam a autonomia do velho. A autonomia requer convivência, postura curiosa e aberta, o assumir enquanto sujeito sócio- histórico-cultural o ato de conhecer. Envolve favorecer a oportunidade de interação, de relação com o objeto de saber, com os outros e com o mundo. O idoso não constrói sua autonomia sem tornar-se sujeito de suas próprias propostas. É sair da condição de executor para a de gestor. Para isto o professor estimula a habilidade do fazer por si próprio, responsabiliza o acadêmico, oferece opções de escolhas, abre possibilidades de trocas e organiza situações em que cada um se sinta no compromisso de oferecer sua contribuição ao grupo. - Principio da avaliação para a promoção - Refletir, por meio da auto-avaliação, sobre o próprio crescimento e o do grupo. Avaliar para promover é um processo de permanente troca de mensagem e de significado, um processo interativo, dialógico, um espaço de encontro e de confronto de idéias entre educador e educando em busca de patamares qualitativamente superiores de saber, de saber fazer, saber ser e saber conviver. Tem caráter mediador e interativo. Mediador, no sentido de observar o acadêmico em atividade para ajustá-la às suas possibilidades. significa ao professor ajustar tempo, materiais, recursos, fazer novas provocações ao longo da atividade, colocar-se à disposição. Interativo, no sentido de otimizar espaços significativos de aprendizagem, isto é, de oportunidades de interação com objetos de conhecimento, diversificando atividades e organizando experiências educativas diferenciadas, articuladas às necessidades e possibilidades individuais. Procedimento metodológico. A metodologia constitui o meio, o caminho a ser percorrido e orientado pelo professor para o desenvolvimento de seus acadêmicos dentro de determinada perspectiva. É a forma de seleção e organização das atividades que constituem o processo de ensino e de aprendizagem. É um modo de fazer educação. A metodologia expressa a sustentação teórica da prática e traz em si uma compreensão de realidade. Se define pelas intenções e formas de agir do professor. As formas de ensinar têm conseqüências que vão além da aprendizagem. Elas estabelecem um estilo de interações do professor com seus acadêmicos, dos acadêmicos e professores com os conhecimentos e com o mundo, possibilitando experiências que podem servir para influenciar outras situações de vida dos próprios sujeitos. Ela deve ser sistematizada, levando-se em conta as condições reais de tempo, local, nível de aprendizagem dos acadêmicos e principalmente as possibilidades de sua participação efetiva, de modo a se obter o resultado desejado. A metodologia contempla método, técnicas, atividades, recursos e avaliação. O método determina como trabalhar com o conhecimento. As técnicas dizem respeito à organização da aula propriamente dita e do espaço da sala de aula. As atividades e recursos são os meios para promover a interação dos elementos chaves: professor-acadêmico, acadêmico-acadêmico, professor-acadêmico-conhecimento. A avaliação é o meio de constatar, acompanhar e valorizar as ações e a qualificação do acadêmico. A dinâmica do procedimento metodológico: A dinâmica do procedimento metodológico diz respeito à forma de conduzir o processo ensino e aprendizagem e da avaliação. No PEAUFT o procedimento metodológico para o processo ensino e aprendizagem privilegia o método dialético por significar que toda ação educativa é um processo de descobrimento, criação e recriação de conhecimentos, habilidades e atitudes. Esse proceder requer ter a prática social como ponto de partida, realizar uma teorização sobre a prática e fazer da teoria um guia para a ação transformadora. Partir sempre das necessidades específicas do grupo, do conhecimento que seus integrantes possuem, de suas experiências, de suas formas de expressão, sua linguagem, seus valores. A teoria não é uma interpretação dada que se superpõe como verdade absoluta sobre os conhecimentos empíricos que o acadêmico tem, mas um instrumento para penetrar no conhecimento da realidade. O desafio está em conduzir ordenamente a construção do conhecimento de tal modo que cada novo conhecimento seja articulado com o já existente e dele será um aprofundamento. Trata-se, pois, de gerar uma dinâmica de reflexão coletiva, onde os conhecimentos já existentes sejam ativamente reafirmados, aprofundados, modificados ou abandonados de maneira consciente pelos acadêmicos. Fazer da teoria um guia para a ação transformadora, isto é, a elaboração e apropriação de conceitos, de conhecimentos devem permitir fazer análises particulares sobre situações concretas, com o fim de orientar para ações práticas. Toda teorização deve voltar à prática inicial, sobre os fatos concretos que serviram de ponto de partida, para atuar sobre eles com uma visão mais rica que permita intervir em sua transformação. O processo envolve realizar uma teorização da prática sobre a prática, a partir da prática e em função dela. A dinâmica desse proceder requer selecionar e organizar atividades graduais, adequadas ao interesse e possibilidades do grupo. Requer a proposição de ações diversificadas e desafiadoras que provoquem curiosidade, desejo de aprender, de pensar, de confrontar idéias percebendo diferentes pontos de vista. O procedimento metodológico da avaliação de promoção dos acadêmicos tem na sua essência a auto-avaliação do professor e do acadêmico e a finalidade do ensino: o desenvolvimento da capacidade da pessoa, centrando sua atenção nas possibilidades de cada um. Para isso é necessário considerar os conteúdos que promovam as capacidades motoras, de equilíbrio e de autonomia pessoal, de relação interpessoal e de inserção social. Isso implica em oferecer a cada um dos acadêmicos a oportunidade de desenvolver, no maior grau possível, todas as suas capacidades. Nesta conotação, a avaliação é considerada como um instrumento educativo, qualificador das ações do professor, das aprendizagens efetivadas, do progresso pessoal e coletivo. Sua finalidade é conhecer para melhorar, ajudar, qualificar, sendo um instrumento educativo que informa e faz uma valoração do processo de ensino e de aprendizagem seguido.

RESULTADOS

A Extensão Universitária é bastante abrangente, e tem sido definida como o processo educativo, cultural e científico que articula o Ensino e a Pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre universidade e sociedade (FORPROEX, 1980). Nesse sentido, a indissociabilidade se dá por meio da associação dos indicadores de pesquisa definidos na proposta com as ações do público alvo. Além do envolvimento dos professores, técnicos administrativos e discentes no PEAUFT. Os indicadores de pesquisa geram produtos resultantes das atividades de extensão em termos de artigos, monografias, dissertações e trabalhos de divulgação científica e tecnologias. A produção Acadêmica possibilita os alunos de graduação e pós-graduação que apresentarem trabalhos relacionados com a extensão em eventos acadêmicos e científicos. Por fim, espera-se que no médio e longo prazo os produtos e efeitos tragam ou contribuam para melhorar as condições de emprego, renda, inclusão social e bem-estar da população e da formação profissional do corpo discente, docente e de técnicos-administrativos da Universidade. Após seis turmas em Palmas, duas em Arraias, uma em Porto Nacional, uma em Gurupi, uma em Tocantinópolis, duas em Araguaína e uma em Campina Grande/PB e uma em Brasília/DF, já podem ser identificados na mudança da qualidade de vida dos acadêmicos. É subentendido o avanço em termos de interesse e conteúdo, além da disposição para a vida, a melhoria na saúde e da vontade de viver e de contribuir socialmente, culturalmente e politicamente. De 50 alunos da primeira turma em Palmas já estamos com 1500 acadêmicos que conquistaram sua permanência na Universidade da Maturidade o título de: Educadores Políticos Sociais do Envelhecimento Humano com todos os ritos de passagem que exige um cerimonial universitário de Colação de Grau. Construção de um prédio adaptado para receber acadêmicos adultos e idosos dentro de uma instituição pública e gratuita. Cinco ingressaram na vida política, 7 voltaram para fazer um curso de graduação, 10 voltaram ao mercado de trabalho formal. 16 iniciaram um novo casamento. Outros voltaram para suas cidades e começaram um trabalho de educação gerontológica. Porém, mais de 60% pediram para continuar e foi criada a PÓS/UMA onde esses educadores políticos sociais elaboram projetos sociais e assistências para servirem a comunidade local de todas as idades. Criação de um curso Cooperativismo para a Geração de renda com objetivo que voltem ao mercado de trabalho com num trabalho formal e digno porque 71% dos adultos e idosos do Estado do Tocantins são provedores de seus lares e criam seus netos. Acadêmico especial nas vagas remanescentes dos cursos de graduação da UFT; Bolsa de 50% no centro de idiomas da UFT: Inglês, Francês, Italiano, Alemão e Espanhol . Assinatura com escolas públicas e privadas para a realização do projeto: “Como viabilizar a convivência inter geracional: estudo de caso na Universidade da Maturidade, crianças e jovens.” Promoção de encontros, palestras e seminários regionais e nacionais. Ponto de estágio para os cursos de graduação e pós-graduação das Instituições de Ensino Superior . Criação de um Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Envelhecimento envolvendo pesquisadores de Norte ao sul do país. Monografias, dissertações e teses são produzidas sobre a Universidade da Maturidade é lançada a coleção Maturidade com publicações dos autores do projeto. Uma Brinquetoteca onde os netos se divertem enquanto os avós estudam.

Ficha técnica


Município: 
Palmas

Instituição Responsável: 
Universidade Federal do Tocantins


Parceiros: 
Liga de Geriatria e Gerontologia do curso de Medicina de Palmas, Prefeitura Municipal de Palmas, Prefeitura Municipal de Araguaína, Universidade de Brasília

Coordenação da experiência: 
Luiz Sinésio Silva Neto

Email da coordenação: 

Telefone institucional: 
(63) 3232-8254



Categoria da Experiência: 
Promoção da saúde da pessoa idosa (práticas corporais e atividades físicas, alimentação e nutrição, experiências inovadoras de educação em saúde etc.)

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Coordenação de Saúde da Pessoa Idosa/DAPES/SAS/MS
Telefone: (61) 3315-6226
idoso@saude.gov.br