Identificação da Experiência
Cuidado farmacêutico na aderência à terapia medicamentosa – projeto piloto
Ano da experiência :
2021
Região da Prática:
Sudeste
Município:
São Paulo
Instituição Responsável:
SPDM - Associação Paulista para desenvolvimento da medicina - AME Idoso Sudeste
Coordenação da experiência:
Marcia Maiumi Fukujima
Telefone institucional:
(11) 4280-2860
Email da coordenação:
maiumi.fukujima@spdm.org.br
Esfera, eixo e categoria
Qual a esfera da experiência?:
Grupo B - Municípios
Categoria da experiência:
Promoção da saúde da pessoa idosa (práticas corporais e atividades físicas, alimentação e nutrição, experiências inovadoras de educação em saúde etc.)
Eixo temático:
Experiência em gestão da atenção básica no campo do envelhecimento
Justificativa
Explique as razões ou acontecimentos que levaram ao planejamento da iniciativa.
O que motivou a realização dessa experiência?:
O uso de medicamentos por pacientes idosos requer um delicado controle devido riscos maiores que na população de menor idade, benefícios nem sempre superiores aos riscos e necessidade de grande quantidade de medicamentos para controle de situações concomitantes.
Falta de adesão aos medicamentos de uso contínuo, o não acesso aos medicamentos disponíveis na rede, a falta de administração correta dos medicamentos prescritos, e a automedicação, levaram a necessidade de elaboração do projeto de cuidado farmacêutico.
Objetivos
Detalhe os objetivos da proposta, o que se esperava alcançar.
O que se esperava modificar ou realizar através da iniciativa?:
Melhorar a adesão na terapia de medicamentos, visto pacientes em polifarmácia.
Orientar quanto a automedicação;
Viabilizar a organização dos medicamentos prescritos;
Acesso aos medicamentos da rede incluindo orientação em processo de alto custo;
Abrangência
Onde foi desenvolvida?:
O projeto foi desenvolvido na própria unidade com pacientes encaminhados pela atenção primaria da rede pública que possuem 60 anos ou mais.
Esta experiência já participou de alguma edição de seleção anterior?:
Não
Público-alvo
Qual o perfil dos idosos envolvidos nessa experiência?:
Paciente acima de 60 anos, que fazem uso de polifarmácia e possuem dificuldades na terapia medicamentosa, encaminhados ao farmacêutico pela equipe multidisciplinar.
De que forma a experiência foi divulgada ao público?:
Divulgação através de panfletos distribuídos no Serviço de atendimento aos Usuários e divulgado para equipe multidisciplinar da unidade AMEIS.
Como os idosos foram selecionados para participar?:
Principalmente pacientes que possuem dificuldade na sua terapia medicamentosa, seja por acesso ao medicamento, compreensão, administração, esquecimento, troca dos horários, automedicamento. A orientação também feita aos cuidadores, quando necessário.
Quantos idosos pretendiam alcançar com essa experiência?:
24
Quantos idosos participaram da experiência, por ano de atividade?:
3 pacientes em 2021
1 paciente em 2022
Ao final, ou até o momento, quantos idosos participaram da experiência?:
4
Qual o principal motivo da saída dos idosos nas atividades da experência? Porque deixaram de participar?:
Absenteísmo nas consultas destinadas apenas com profissional farmacêutico.
Implementação
Descreva detalhadamente como eram as atividades realizadas:
Introdução: A implantação de cuidados farmacêuticos no AME Idoso Sudeste, tem a finalidade de realizar um atendimento, com cuidado individual ao paciente pelo profissional farmacêutico no intuito de obter melhores resultados com a farmacoterapia e promover o uso racional e consciente de medicamentos.
O método clínico, inclui todo o acompanhamento farmacoterapêutico assim como, a coleta de dados, identificação de problemas, implantação de um plano de cuidado e orientação necessárias ao paciente.
Motivação:Visto a alta demanda dos pacientes polifarmácia e a dificuldade constante na administração correta dos seus medicamentos, realizamos a proposta para inserção dos cuidados farmacêuticos, com atendimentos realizados em consultório, com questionário específico elaborado pelo profissional farmacêutico junto com a equipe clínica.
com Objetivo de melhorar a qualidade de vida dos pacientes idosos polifarmácia, agregando ao seu tratamento medicamentoso, orientado quanto a automedicação e viabilizar a organização dos medicamentos prescritos, verificando acesso aos medicamentos da rede incluindo orientação em processo de alto custo.
Método utilizado para os atendimentos individualizados com o profissional farmacêutico utilizando a escala Consenso de Granada, (método DáDer), para a identificação de problemas relacionados ao medicamento (PRM), realização de entrevista com paciente ou cuidador, realização de farmacovigilância, contagem de comprimidos, reconciliação medicamentosa, verificação de compatibilidades (COGNYS), separação dos medicamentos em caixa organizadora, orientação em display para expor na residência, orientação posológica, evitar a renovação excessiva de receitas. Resultando em atendimento especializado e melhora da adesão medicamentosa, promovendo à educação em saúde e a cultura do uso racional de medicamentos prescritos e não prescritos, relacionados a terapias alternativas complementares, e das atividades técnico-pedagógicas, voltadas ao paciente, à família, e à equipe de saúde.
A conscientização do paciente, familiar e cuidador, sobre a guarda, e a destinação adequada dos medicamentos vencidos e demais resíduos de saúde.
A orientação ao paciente, direcionada ao acesso aos medicamentos de que necessita, no âmbito da Atenção Básica, como nos componentes estratégico e especializado da assistência farmacêutica e da farmácia popular.
Otimizar tempo e recursos no atendimento às demandas da unidade. Passar, repassar, informar, orientar e transmitir conhecimento aos pacientes, desenvolvendo autocuidado dos seus problemas de saúde, além de criar vínculo e confiança entre o profissional/serviço e o paciente.
Descreva quais as dificuldades encontradas para realização das atividades.:
Absenteísmo, multifunções de tarefas na profissão farmacêutica que dificultam a incorporação dessa atividade à rotina.
Resultados
Quais foram os resultados observados depois da implementação?:
Houve melhora na organização e adesão ao tratamento medicamentoso, incluindo a forma correta de administração, observações e apontamentos com sugestões aos médicos prescritores, como por exemplo, desmembrar prescrição médica para facilitar aquisição por meios próprios dos medicamentos de uso contínuo. Possibilidade em diminuir efeito adverso a partir da administração segura, evitando automedicamento ou aumento de doses por conta própria do paciente. Orientação ao cuidador, com explicações simples das funções dos medicamentos e possíveis reações. Garantir acesso aos medicamentos da rede.
Relato de um dos pacientes atendidos:
Paciente encaminhado pela nutricionista com queixa de diarreia constantes e verificação de possíveis reações adversas a medicamentos antidiabéticos, informa que está conseguindo tomar seus medicamentos no horário conforme prescrição médica, diz melhora em sua saúde como um todo, e hoje conseguiu retornar ao seu trabalho presencial, apresentou aumento de peso nos últimos meses e continua em tratamento com seu geriatra.
Descreva em forma de indicadores quantitativos (números, proporções, taxas) os resultados alcançados pela experiência.:
Realizados 4 consultas, com 2 retornos e 1 alta.
Existe equipe responsável pelo monitoramento/avaliação da experiência?:
Não
Com que frequência se reúne?:
Ainda em projeto Piloto
Quais os pontos positivos da experiência?:
Orientação correta ao paciente e/ou cuidador quanto ao seu tratamento medicamentoso;
Apoiar a equipe multiprofissional no tratamento de qualidade para o paciente, em todas as classes profissionais.
Melhorar a qualidade de vida e bem-estar do paciente;
Quais as limitações da experiência?:
Absenteísmo dos pacientes em consultas apenas com profissional farmacêutico. Como plano de ação será analisada possibilidade de agendamento da consulta com farmacêutico junto de outras consultas na unidade.
Número reduzido de profissional farmacêutico.
2021
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Sudeste
Cuidado farmacêutico na aderência à terapia medicamentosa – projeto piloto
Introdução
O uso de medicamentos por pacientes idosos requer um delicado controle devido riscos maiores que na população de menor idade, benefícios nem sempre superiores aos riscos e necessidade de grande quantidade de medicamentos para controle de situações concomitantes.
Falta de adesão aos medicamentos de uso contínuo, o não acesso aos medicamentos disponíveis na rede, a falta de administração correta dos medicamentos prescritos, e a automedicação, levaram a necessidade de elaboração do projeto de cuidado farmacêutico.
Objetivos
Melhorar a adesão na terapia de medicamentos, visto pacientes em polifarmácia.
Orientar quanto a automedicação;
Viabilizar a organização dos medicamentos prescritos;
Acesso aos medicamentos da rede incluindo orientação em processo de alto custo;
Público alvo
Paciente acima de 60 anos, que fazem uso de polifarmácia e possuem dificuldades na terapia medicamentosa, encaminhados ao farmacêutico pela equipe multidisciplinar.
Divulgação
Divulgação através de panfletos distribuídos no Serviço de atendimento aos Usuários e divulgado para equipe multidisciplinar da unidade AMEIS.
Número de participantes
4
Atividades
Introdução: A implantação de cuidados farmacêuticos no AME Idoso Sudeste, tem a finalidade de realizar um atendimento, com cuidado individual ao paciente pelo profissional farmacêutico no intuito de obter melhores resultados com a farmacoterapia e promover o uso racional e consciente de medicamentos.
O método clínico, inclui todo o acompanhamento farmacoterapêutico assim como, a coleta de dados, identificação de problemas, implantação de um plano de cuidado e orientação necessárias ao paciente.
Motivação:Visto a alta demanda dos pacientes polifarmácia e a dificuldade constante na administração correta dos seus medicamentos, realizamos a proposta para inserção dos cuidados farmacêuticos, com atendimentos realizados em consultório, com questionário específico elaborado pelo profissional farmacêutico junto com a equipe clínica.
com Objetivo de melhorar a qualidade de vida dos pacientes idosos polifarmácia, agregando ao seu tratamento medicamentoso, orientado quanto a automedicação e viabilizar a organização dos medicamentos prescritos, verificando acesso aos medicamentos da rede incluindo orientação em processo de alto custo.
Método utilizado para os atendimentos individualizados com o profissional farmacêutico utilizando a escala Consenso de Granada, (método DáDer), para a identificação de problemas relacionados ao medicamento (PRM), realização de entrevista com paciente ou cuidador, realização de farmacovigilância, contagem de comprimidos, reconciliação medicamentosa, verificação de compatibilidades (COGNYS), separação dos medicamentos em caixa organizadora, orientação em display para expor na residência, orientação posológica, evitar a renovação excessiva de receitas. Resultando em atendimento especializado e melhora da adesão medicamentosa, promovendo à educação em saúde e a cultura do uso racional de medicamentos prescritos e não prescritos, relacionados a terapias alternativas complementares, e das atividades técnico-pedagógicas, voltadas ao paciente, à família, e à equipe de saúde.
A conscientização do paciente, familiar e cuidador, sobre a guarda, e a destinação adequada dos medicamentos vencidos e demais resíduos de saúde.
A orientação ao paciente, direcionada ao acesso aos medicamentos de que necessita, no âmbito da Atenção Básica, como nos componentes estratégico e especializado da assistência farmacêutica e da farmácia popular.
Otimizar tempo e recursos no atendimento às demandas da unidade. Passar, repassar, informar, orientar e transmitir conhecimento aos pacientes, desenvolvendo autocuidado dos seus problemas de saúde, além de criar vínculo e confiança entre o profissional/serviço e o paciente.
Resultados
Houve melhora na organização e adesão ao tratamento medicamentoso, incluindo a forma correta de administração, observações e apontamentos com sugestões aos médicos prescritores, como por exemplo, desmembrar prescrição médica para facilitar aquisição por meios próprios dos medicamentos de uso contínuo. Possibilidade em diminuir efeito adverso a partir da administração segura, evitando automedicamento ou aumento de doses por conta própria do paciente. Orientação ao cuidador, com explicações simples das funções dos medicamentos e possíveis reações. Garantir acesso aos medicamentos da rede.
Relato de um dos pacientes atendidos:
Paciente encaminhado pela nutricionista com queixa de diarreia constantes e verificação de possíveis reações adversas a medicamentos antidiabéticos, informa que está conseguindo tomar seus medicamentos no horário conforme prescrição médica, diz melhora em sua saúde como um todo, e hoje conseguiu retornar ao seu trabalho presencial, apresentou aumento de peso nos últimos meses e continua em tratamento com seu geriatra.