O envelhecimento global é uma realidade que se iniciou no início do século XX nos países desenvolvidos, mas que hoje ocorre também nos menos desenvolvidos. Ele deve ser encarado como um sucesso decorrente das medidas mais efetivas de saúde pública, políticas sócio-econômicas, democratização das melhorias das condições de vida e processos educacionais. Em 2002, a Organização Mundial de Saúde, definiu envelhecimento ativo como o processo de otimizar oportunidades para saúde, segurança e participação com o objetivo de melhorar a qualidade de vida e bem estar das pessoas a medida que envelhecem. Os quatro pilares sobre os quais se fundamenta o envelhecimento ativo são: saúde, participação, segurança e aprendizado contínuo ao longo da vida. Ele deve ser entendido no seu contexto multidisciplinar e não ser simplesmente encarado como envelhecimento saudável e sim, como um conceito mais amplo no qual envelhecimento saudável, bem sucedido e produtivo estejam relacionados. Estudos realizados mostraram que a expectativa de vida média do brasileiro aumentou nas últimas décadas, porém com menor qualidade de vida e maior tempo de convívio com doenças crônicas não transmissíveis. Logo a adoção de medidas efetivas que promovam prevenção dos fatores de risco, das doenças crônicas e das suas complicações tornam-se necessárias. Sendo assim, os objetivos do projeto aplicado na população de funcionários do campus capital da USP são: promover educação continuada em envelhecimento ativo; aquisição ativa de hábitos de vida saudável; prevenção de fatores de risco; educação e necessidade de controle das doenças crônicas não transmissíveis; importância da educação continuada ao longo da vida; atitudes positivas e resiliência no envelhecimento ativo.
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