Ano: 
2019
Categoria: 
Implementação da Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa
Região da Prática: 
Norte
Município: 
Porto Velho
Instituição Responsável: 
Secretaria Munincipal de Saúde
Parceiros: 
Associação Brasileira de Alzheimer Regional Rondônia, Conselho Municipal da Pessoa Idosa de Porto Velho, Faculdade de Rondônia.
Coordenação da experiência: 
Pedro Augusto Paula do Carmo
Telefone institucional: 
(69) 3901-2834
Email da coordenação: 
psegutto@gmail.com
Qual a esfera da experiência?: 
Grupo B - Municípios
O que motivou a realização dessa experiência?: 
O município de Porto Velho possui uma população de 519 531 habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE/2018), sendo que destes aproximadamente 25.121 corresponde a população idosa. É o município mais populoso do Estado de Rondônia. Situado a margem leste do Rio Madeira, a cidade de Porto Velho, possui especificidade territorial que demarca populações em área urbana, rural e ribeirinha. É na área ribeirinha do baixo Madeira, composta pelos distritos de São Carlos, Nazaré, Calama e Demarcação, e suas respectivas comunidades, que se concentra parte da população idosa negligenciada, aproximadamente 1500 pessoas com idade de 60 anos ou mais, segundo estimativas do Plano Diretor Participativo do Município de Porto Velho(2018), onde o acesso aos serviços de saúde, torna-se difícil e por vezes inexistentes. A assistência à saúde, através da estratégia de saúde da família, se dá de forma intermitente, fragilizando o cuidado a pessoa idosa, sobretudo aquelas com doenças crônica, demencial e debilitante. Entendendo que o aumento considerável da população idosa requer efetivação de políticas públicas que possibilitem acesso universal e integral ao serviço de saúde, tendo como parâmetro o sentido da equidade, este projeto priorizou a implementação da Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa, na área Ribeirinha do baixo madeira, por considerar um instrumento que qualifica a assistência e o cuidado de forma integral e universal, além de contribuir para o fortalecimento da Atenção Primária a Saúde, porta de entrada preferencial da pessoa idosa no Sistema Único de Saúde (SUS). É notório que com as cheias do Rio Madeira no ano de 2014 e agora mais recentemente em 2018 e 2019, os distritos que integram o baixo madeira são os mais vulneráveis a doenças provocada por roedores e animais peçonhentos. Muitos desses locais encontravam-se sem água potável encanada e alguns até sem meios de comunicação, onde o número de famílias desabrigadas ultrapassava o teto de 1500 famílias e os de desalojadas mais de 2000. Nesse contexto o quantitativo de pessoa idosa desabrigada atinge a casa de 200 pessoas e desalojadas aproximadamente 150 pessoas. A população idosa ribeirinha vive da pesca e muitos se recusam a deixarem suas casas, porque já vivem ali há mais de 40 anos, alguns inclusive nunca foram a capital Porto velho. Tal implementação foi um reflexo da voz sussurrada daquela comunidade ribeirinha que almeja mudanças no modelo de assistência à saúde, no sentido de promover a qualidade de vida, reduzindo danos e risco evitáveis e um olhar diferenciado para uma população idosa onde a acessibilidade muitas vezes impede o usufruto dos serviços de saúde e atividade que promovam o envelhecimento ativo e saudável.
O que se esperava modificar ou realizar através da iniciativa?: 
Sensibilizar gestores e profissionais da saúde para a necessidade de se olhar de forma integral para a população idosa ribeirinha
Descreva as metas para o desenvolvimento da experiência (de 1 a 4, no maximo): 
Estimular a atenção integral a pessoa idosa
otimizar ações de promoção da saúde
implementar a caderneta de saúde da pessoa idosa
Qual o perfil dos idosos envolvidos nessa experiência?: 
Poulaçao idosa do sexo masculino e feminino, independente, e parcialmente dependente, om algum tipo de doença crônica (HAS e DM) e também com quadro incial de demência (de Doença de Alzheime)r .
De que forma a experiência foi divulgada ao público?: 
A experiência foi divugada ao público através do site institucional da Prefeitura de Porto Velho, e tamém através da midia televisiva
Onde foi desenvolvida?: 
A experiência contempla os distritos do baixo madeira da cidade de Porto Velho-RO e mais recentemente ampliado para as comunidade de Nova Aliança, Cujubin e Vale do Jamari, também as margens do Rio Madeira
Como os idosos foram selecionados para participar?: 
A pessoa idosa foi selecioanda mediante ao seu cadastro na Unidade Básica de saúde, aqueles que não moravam em área der abrangência da UBS, soram selecioandos atraves da livre demanda
Quantos idosos pretendiam alcançar com essa experiência?: 
600
Quantos idosos participaram da experiência, por ano de atividade?: 
no ano de 2018 foram alcançados 150 pessoas com 60 anos ou mais em 2019, as ações iniciam no mês de setembro, ,prosseguindo por outubro, novembro e dezembro, ode pretende-se alcançar maior número dessa população até a sua finalização em maio de 2020
Ao final, ou até o momento, quantos idosos participaram da experiência?: 
100
Qual o principal motivo da saída dos idosos nas atividades da experência? Porque deixaram de participar?: 
principal motivo da saída da pessoa idosa da experiência - acessibilidade Por que deixaram de participar? - quadro patológico crônico e demencial
Descreva detalhadamente como eram as atividades realizadas: 
Primeiramente a equipe do projeto sensibilizou os gestores da atenção básica sobre a importância da implementação da caderneta de saúde da pessoa idosa junto as equipes de saúde da família. Posteriormente realizou-se uma roda de conversa com os profissionais da estratégia de saúde da família, para explicar e esclarecer dúvidas acerca do preenchimento da caderneta. A partir de então a equipe de trabalho articulou junto ao gestor da Unidade Básica de saúde, para que fosse divulgado na comunidade do baixo madeira, as ações que a equipe iria desenvolver para implementação da caderneta da pessoa idosa. Ações de busca ativa, acolhimento e monitoramento da mesma. Foi elaborado um cronograma para realização das atividades, a pessoa idosa cadastrada na Unidade Básica de Saúde , teve quatro manhãs de acolhimento, considerando a particularidade de cada comunidade. Foram informadas a cerca da caderneta e de como esta poderia modificar positivamente o seu estado de saúde e que nesse período seriam acompanhadas continuamente pelo profissional da estratégia de saúde da família. A pessoa idosa relatou sua dificuldade no acesso aos serviços de saúde e ao mesmo tempo a ausência diariamente de um profissional da saúde.
Descreva quais as dificuldades encontradas para realização das atividades.: 
A maior dificuldade foi a locomoção da equipe, com um custo mais baixo para a secretaria municipal de saúde o deslocamento da equipe é feita por via terrestre, nas localidades que tem este acesso. Ainda assim, enfrentamos problemas como estrada de terra batida, pneu furado, e muitas vezes a morosidade na chegada, em razão das condições pouco favorável da estrada. O deslocamento de barco da equipe se dará no mês de novembro quando iremos as localidades mais distantes do baixo madeira com acessibilidade somente pelo rio de mesmo nome.
Quais foram os resultados observados depois da implementação?: 
O atendimento a pessoa idosa ficou mais efetivo em razão do monitoramento da própria pessoa idosa em relação ao que estava descrito e anotado na caderneta; As equipes de saúde da família, conseguiram instrumentalizar a caderneta de saúde da pessoa idosa, através de um trabalho coletivo junto aos agentes comunitários de saúde (ACS). Foi possível para equipe reduzir danos e riscos associados a condição crônica, conseguiram melhor estratificar a fragilidade da pessoa idosa, através do seu contexto sócio-familiar e de sua capacidade cognitiva e funcional. O grupo semanal que abrange essa população ficou mais interativo, a informação passou a ser compartilhada entre as experiências dos usuários. A pessoa idosa com diagnóstico de um quadro demencial, sobretudo da doença de Alzheimer, puderam contar com o grupo de apoio da Associação Brasileira de Alzheimer de Rondônia, apoio para pessoa idosa com Alzheimer e para o seu cuidador, o grupo oferece apoio psicológico, emocional e social.
Descreva os resultados observados de acordo com as metas previstas: 
os profissionais de saúde já estão dispensando a pessoa idosa do baixo madeira uma assistencia mais próxima da integralidade da atenção
a pessoa idosa assumiu um comportamento mais participativo nos gruipos, deixou de ser meoro expectador
gestores estão mais acessiveis as ações desenvolvidas
a cadernta de saúde da pessoa idosa passou a ser o sinalizador da atenção e de um cuidado integral
Descreva em forma de indicadores quantitativos (números, proporções, taxas) os resultados alcançados pela experiência.: 
número de pessoas com 60 anos ou mais atendidas - 150 ( acompanhadas continuamente pela estratégia de saúde da família); 47 idosos e 32 idosas tiveram redução da comorbidade associada as doenças metabólicas (DM +HAS); das 150 pessoas com idade igual ou maior que 60 anos, 98 continuam assíduas ao desenvolvimento do projeto
Existe equipe responsável pelo monitoramento/avaliação da experiência?: 
Sim
Com que frequência se reúne?: 
uma vez por mês
Quais os pontos positivos da experiência?: 
Maior adesão dos profissionais de saúde e da própria população idosa; implementação da caderneta numa área de difícil acesso
Quais as limitações da experiência?: 
Limitação logística, ou seja, deslocamento da equipe ao baixo madeira;
2019
-
Norte
Projeto Rio Madeira : promovendo o envelhecimento saudavél na população idosa ribeirinha de Porto Velho -RO
Introdução
O município de Porto Velho possui uma população de 519 531 habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE/2018), sendo que destes aproximadamente 25.121 corresponde a população idosa. É o município mais populoso do Estado de Rondônia. Situado a margem leste do Rio Madeira, a cidade de Porto Velho, possui especificidade territorial que demarca populações em área urbana, rural e ribeirinha. É na área ribeirinha do baixo Madeira, composta pelos distritos de São Carlos, Nazaré, Calama e Demarcação, e suas respectivas comunidades, que se concentra parte da população idosa negligenciada, aproximadamente 1500 pessoas com idade de 60 anos ou mais, segundo estimativas do Plano Diretor Participativo do Município de Porto Velho(2018), onde o acesso aos serviços de saúde, torna-se difícil e por vezes inexistentes. A assistência à saúde, através da estratégia de saúde da família, se dá de forma intermitente, fragilizando o cuidado a pessoa idosa, sobretudo aquelas com doenças crônica, demencial e debilitante. Entendendo que o aumento considerável da população idosa requer efetivação de políticas públicas que possibilitem acesso universal e integral ao serviço de saúde, tendo como parâmetro o sentido da equidade, este projeto priorizou a implementação da Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa, na área Ribeirinha do baixo madeira, por considerar um instrumento que qualifica a assistência e o cuidado de forma integral e universal, além de contribuir para o fortalecimento da Atenção Primária a Saúde, porta de entrada preferencial da pessoa idosa no Sistema Único de Saúde (SUS). É notório que com as cheias do Rio Madeira no ano de 2014 e agora mais recentemente em 2018 e 2019, os distritos que integram o baixo madeira são os mais vulneráveis a doenças provocada por roedores e animais peçonhentos. Muitos desses locais encontravam-se sem água potável encanada e alguns até sem meios de comunicação, onde o número de famílias desabrigadas ultrapassava o teto de 1500 famílias e os de desalojadas mais de 2000. Nesse contexto o quantitativo de pessoa idosa desabrigada atinge a casa de 200 pessoas e desalojadas aproximadamente 150 pessoas. A população idosa ribeirinha vive da pesca e muitos se recusam a deixarem suas casas, porque já vivem ali há mais de 40 anos, alguns inclusive nunca foram a capital Porto velho. Tal implementação foi um reflexo da voz sussurrada daquela comunidade ribeirinha que almeja mudanças no modelo de assistência à saúde, no sentido de promover a qualidade de vida, reduzindo danos e risco evitáveis e um olhar diferenciado para uma população idosa onde a acessibilidade muitas vezes impede o usufruto dos serviços de saúde e atividade que promovam o envelhecimento ativo e saudável.
Objetivos
Sensibilizar gestores e profissionais da saúde para a necessidade de se olhar de forma integral para a população idosa ribeirinha
Metas
  1. Estimular a atenção integral a pessoa idosa
  2. otimizar ações de promoção da saúde
  3. implementar a caderneta de saúde da pessoa idosa
Público alvo
Poulaçao idosa do sexo masculino e feminino, independente, e parcialmente dependente, om algum tipo de doença crônica (HAS e DM) e também com quadro incial de demência (de Doença de Alzheime)r .
Divulgação
A experiência foi divugada ao público através do site institucional da Prefeitura de Porto Velho, e tamém através da midia televisiva
Número de participantes
100
Atividades
Primeiramente a equipe do projeto sensibilizou os gestores da atenção básica sobre a importância da implementação da caderneta de saúde da pessoa idosa junto as equipes de saúde da família. Posteriormente realizou-se uma roda de conversa com os profissionais da estratégia de saúde da família, para explicar e esclarecer dúvidas acerca do preenchimento da caderneta. A partir de então a equipe de trabalho articulou junto ao gestor da Unidade Básica de saúde, para que fosse divulgado na comunidade do baixo madeira, as ações que a equipe iria desenvolver para implementação da caderneta da pessoa idosa. Ações de busca ativa, acolhimento e monitoramento da mesma. Foi elaborado um cronograma para realização das atividades, a pessoa idosa cadastrada na Unidade Básica de Saúde , teve quatro manhãs de acolhimento, considerando a particularidade de cada comunidade. Foram informadas a cerca da caderneta e de como esta poderia modificar positivamente o seu estado de saúde e que nesse período seriam acompanhadas continuamente pelo profissional da estratégia de saúde da família. A pessoa idosa relatou sua dificuldade no acesso aos serviços de saúde e ao mesmo tempo a ausência diariamente de um profissional da saúde.
Resultados
O atendimento a pessoa idosa ficou mais efetivo em razão do monitoramento da própria pessoa idosa em relação ao que estava descrito e anotado na caderneta; As equipes de saúde da família, conseguiram instrumentalizar a caderneta de saúde da pessoa idosa, através de um trabalho coletivo junto aos agentes comunitários de saúde (ACS). Foi possível para equipe reduzir danos e riscos associados a condição crônica, conseguiram melhor estratificar a fragilidade da pessoa idosa, através do seu contexto sócio-familiar e de sua capacidade cognitiva e funcional. O grupo semanal que abrange essa população ficou mais interativo, a informação passou a ser compartilhada entre as experiências dos usuários. A pessoa idosa com diagnóstico de um quadro demencial, sobretudo da doença de Alzheimer, puderam contar com o grupo de apoio da Associação Brasileira de Alzheimer de Rondônia, apoio para pessoa idosa com Alzheimer e para o seu cuidador, o grupo oferece apoio psicológico, emocional e social.

Ficha técnica

Município:
Porto Velho
Instituição Responsável:
Secretaria Munincipal de Saúde
Coordenação da experiência:
Pedro Augusto Paula do Carmo
Email da coordenação:
psegutto@gmail.com
Telefone institucional:
(69) 3901-2834
Esfera da experiência:
Grupo B - Municípios
Categoria da experiência:
Implementação da Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa
Parceiros:
Associação Brasileira de Alzheimer Regional Rondônia, Conselho Municipal da Pessoa Idosa de Porto Velho, Faculdade de Rondônia.
Fotos:
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Telefone: (61) 3315-6226
idoso@saude.gov.br