A Incontinência Urinária (IU) é um evento bastante comum e não necessariamente patológico. A paciente portadora, por acreditar que é um fenômeno decorrente do envelhecimento, não reporta a situação ao profissional de medicina. O desconhecimento do evento tem como consequência o desconhecimento da possibilidade de tratamentos não-cirúrgicos para a IU. A IU, além dos desconfortos físicos, traz consequências psicossociais às pacientes pela situação de marginalidade que se colocam ou são colocadas. Dentre estas consequências cito: diminuição da autoestima, isolamento, constrangimento etc.
Em 2013, ao tomar conhecimento da fila de espera para cirurgia ginecológica em vistas do problema da IU, elaborei uma série de exercícios físicos, dentro da perspectiva de um tratamento conservador que foram por mim aplicadas em grupo específico de pacientes com estas característica. Do universo das mulheres selecionadas 75% de erradicação total do problema ou melhora geral dos sintomas.
Com o sucesso notório dos tratamentos realizados a partir de 2013, houve interesse dos profissionais do Distrito Sanitário da Cidade Industrial de Curitiba que a experiência fosse repercutida. Para tanto realizei treinamento teórico-prático com todos os profissionais da área da saúde destas referidas Unidades de Saúde em duas etapas distintas - Introdução e Aprofundamento. Já descrevi acima os resultados exitosos da implementação deste treinamento.
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