Identificação da Experiência

NOWAYBRONCO (de jeito nenhum broncoaspiração)

Ano da experiência : 
2021
Região da Prática: 
Nordeste
Município: 
João Pessoa
Instituição Responsável: 
Programa Melhor em CASA- Serviço de Atenção Domiciliar (SAD)
Coordenação da experiência: 
Simone Pereira Lins Chaves
Telefone institucional: 
(83) 3214-7149
Email da coordenação: 
splfono@msn.com

Esfera, eixo e categoria

Qual a esfera da experiência?: 
Grupo B - Municípios
Eixo temático: 
Experiência relacionadas à pandemia de COVID-19
Categoria da experiência relacionada à Covid-19: 
Identificação, acompanhamento e tratamento dos casos de COVID-19 em idosos

Justificativa

Explique as razões ou acontecimentos que levaram ao planejamento da iniciativa.
O que motivou a realização dessa experiência?: 
No ano de 2020, o Brasil e o mundo enfrenta um novo vírus que afetou os indivíduos e seus familiares (SARS-CoV-2) que rapidamente se espalhou, de forma rápida por todos os seus continentes, acarretando a pandemia do novo Coronavírus (Covid-19). A atuação fonoaudiológica no cuidado do paciente com Covid-19 durante a pandemia do novo Coronavírus (COVID-19) foi um grande desafio, especialmente para os profissionais de saúde. A transmissibilidade da doença se dá através de gotículas respiratórias de um indivíduo que esteja infectado. Possui sintomas semelhantes às gripes comuns, porém, nos casos mais graves de infecção, causa pneumonia, síndrome respiratória aguda grave (SARS), insuficiência renal e morte. Na perspectiva fonoaudiológica tem-se, algumas alterações decorrentes da síndrome do Coronavírus: Alteração de Deglutição; Alteração de Comunicação; Alteração de Olfato e Paladar; Alteração dos Aspectos Vocais e Alteração Auditiva. As alterações de deglutição ou disfagia, referem-se a sinais relacionados a qualquer transtorno no processo da deglutição e requerem atenção já que estão diretamente relacionadas com a desnutrição, desidratação e comprometimento na qualidade de vida do indivíduo, e será também alterada em casos em que o paciente com disfagia apresenta um maior tempo de hospitalização, gerando maiores custos para o hospital e familiares. Dessa forma pode-se classificar como sendo um problema de ordem social, emocional, econômica e familiar. A disfagia também contribui para a perda da funcionalidade e independência do indivíduo acometido, levando a implicações não só de ordem biológica, mas também psicológica e social. O tratamento das disfagias é multidisciplinar, sendo essencial a presença do fonoaudiólogo na equipe multiprofissional (fonoaudiólogo, nutricionista, psicólogo, médico, enfermeiro, fisioterapeuta, técnico de enfermagem, assistente social e farmacêutico). A atuação fonoaudiológica no indivíduo com Covid-19 inicia-se após a melhora e estabilização clínica do paciente, quando o profissional investiga as possíveis sequelas da intubação orotraquel e a possibilidade de alimentação por via oral, determinando consistência, quantidade, postura e necessidade de terapia fonoaudiológica. E assim, durante a pandemia tivemos um aumento do número de idosos com sequela de Covid-19, sendo estes assistidos pela equipe do Serviço de Atenção Domiciliar, o que vislumbrou a necessidade da implementação deste projeto de alerta contra a broncoaspiração.

Objetivos

Detalhe os objetivos da proposta, o que se esperava alcançar.
O que se esperava modificar ou realizar através da iniciativa?: 
• Identificar as alterações funcionais decorrentes a síndrome pós-Covid na Atenção Domiciliar; • Capacitar os profissionais da equipe multiprofissional da atenção domiciliar para lidar com situações decorrentes da broncoaspiração em idosos pós Covid-19 assistidos pelo SAD; • Acompanhar o processo evolutivo da reabilitação na Atenção Domiciliar; • Garantir a continuidade do cuidado em domicílio pós alta, pelo cuidador; • Descrever as alterações fonoaudiológicas decorrentes do coronavírus; • Realizar diagnóstico das patologias e reabilitação fonoaudiológica no domicílio; • Diferenciar as fases evolutivas das alterações fonoaudiológicas; • Orientar o usuário e os familiares acerca do processo de cuidado continuado.

Metas

Detalhe as metas estabelecidas para o funcionamento da prática. Exemplo: META 1: distribuir 1000 exemplares de material didático sobre prevenção de quedas. META 2: diminuir as internações por quedas entre idosos em n%.
Descreva as metas para o desenvolvimento da experiência (de 1 a 4, no maximo): 
• O tratamento das sequelas da Covid-19 no indivíduo que poderão ser diagnosticadas e tratadas no domicílio;
A atuação Multiprofissional pós-Covid-19 na Atenção Domiciliar sendo necessária a Atuação das equipes da AD (Emap e Emad), para a reabilitação dos usuários;
• Reabilitação funcional pós-Covid19 no Serviço de Atenção Domiciliar, e a efetiva participação dos cuidadores no processo de cuidado;
• Informação acerca das alterações de deglutição pós-Covid19 e dos riscos de broncoaspiração para as equipes multidisciplinares de apoio a atenção domiciliar (Emad e Emap), e assim diminuir as internações hospitalares por pneumonias aspirativas.

Abrangência

Onde foi desenvolvida?: 
A experiência teve início no mês de março do ano de 2021, pioneira no estado da Paraíba, e ainda continua em plena atuação tendo em vista a demanda de idosos com sequela da Covid-19, e com alteração de deglutição sendo assistidos pela atenção domiciliar; e é desenvolvida no município de João Pessoa no estado da Paraíba, e em todo o seu território de abrangência.
Esta experiência já participou de alguma edição de seleção anterior?: 
Não

Público-alvo

Qual o perfil dos idosos envolvidos nessa experiência?: 
idoso de ambos os sexos, acamado e pós Covid-19.
De que forma a experiência foi divulgada ao público?: 
. Houve divulgação nas redes sociais (instagram, através da realização de lives) e no Portal da prefeitura municipal de João Pessoa.
Como os idosos foram selecionados para participar?: 
No contexto mundial e local, os pacientes atendidos são idosos com sequelas de Covid-19. As alterações de deglutição ou disfagia, referem-se a sinais relacionados a qualquer transtorno no processo da deglutição e requerem atenção.
Quantos idosos pretendiam alcançar com essa experiência?: 
120
Quantos idosos participaram da experiência, por ano de atividade?: 
Ao longo de 01 ano de implantação do projeto, tem-se a assistência a 120 idosos acamados. A prevenção de uma possível disfagia acontece diariamente e a família possui um papel essencial no cuidado, tornando possível a reabilitação do paciente Idoso pós Covid-19. As metas foram alcançadas, com relação ao tratamento das sequelas da Covid-19 no indivíduo que poderão ser diagnosticadas e tratadas no domicílio; a atuação Multiprofissional pós-Covid-19 na Atenção Domiciliar sendo necessária a atuação da equipe Emap e Emad, para a reabilitação dos usuários; reabilitação funcional pós-Covid19 no Serviço de Atenção Domiciliar, e a efetiva participação dos cuidadores no processo de cuidado; informação acerca das alterações de deglutição pós-Covid19 e dos risco de broncoaspiração para as equipes multidisciplinares de apoio a atenção domiciliar (Emad e Emap), e assim diminuir as internações hospitalares por pneumonias aspirativas. A inserção do Fonoaudiólogo na Equipe Multiprofissional de Apoio significa trabalhar uma conquista de uma deglutição sem riscos de complicações futuras, preservar a vida e garantir a saúde nutricional do paciente, inserindo-se no contexto da patologia e da família e, consequentemente oferecendo a habilitação e/ou reabilitação do paciente idoso e de seus prazeres, que é alimentar-se e comunicar-se, dentre outros. Garantindo assim a qualidade de vida e idosos sem fazer uso de sonda nasoenteral, nasogástrica e até mesmo sem gastrostomia e traqueostomia.
Ao final, ou até o momento, quantos idosos participaram da experiência?: 
120
Qual o principal motivo da saída dos idosos nas atividades da experência? Porque deixaram de participar?: 
A proposta não prevê rodízio de pacientes, porém a partir da alta clínica do usuário o mesmo passa a ser assistido pela APS mas todas as informações continuam disponíveis.

Implementação

Descreva detalhadamente como eram as atividades realizadas: 
A experiência foi realizada inicialmente com uma oficina sobre broncoaspiração ( o que é broncoaspiração; riscos de broncoaspiração; sequelas de broncoaspiração; como prevenir a broncoaspiração; sequelas emocionais causadas através da Covid-19 e que causam as alterações de deglutição; fluxograma de atendimento aos pacientes pós Covid-19 e com disfagia; apresentação das placas sinalizadoras de perigo para a broncoaspiração para serem coladas no domicílio, e folder explicativo entregue aos cuidadores dos idosos). A educação permanente foi realizada por todos os profissionais da equipe multiprofissional de apoio(EMAP) com data show e slides na sede do SAD, com uma empresa de fabricação de espessante (terceirizada); para que os profissionais pudessem viver a experiência da dieta espessada; todos os profissionais da atenção domiciliar do município de João Pessoa, em seguida com os cuidadores de idosos e com os idosos assistidos pelo programa melhor em casa. Não foi utilizada dotação orçamentária pública para a execução do projeto e sim de cunho próprio, dos profissionais da EMAP.
Descreva quais as dificuldades encontradas para realização das atividades.: 
Em casos de alta administrativa ou ainda óbito do usuário.

Resultados

Quais foram os resultados observados depois da implementação?: 
Ao longo de 01 ano de implantação do projeto, tem-se a assistência a 120 idosos acamados. A prevenção de uma possível disfagia acontece diariamente e a família possui um papel essencial no cuidado, tornando possível a reabilitação do paciente Idoso pós Covid-19. As metas foram alcançadas, com relação ao tratamento das sequelas da Covid-19 no indivíduo que poderão ser diagnosticadas e tratadas no domicílio; a atuação Multiprofissional pós-Covid-19 na Atenção Domiciliar sendo necessária a atuação da equipe Emap e Emad, para a reabilitação dos usuários; reabilitação funcional pós-Covid19 no Serviço de Atenção Domiciliar, e a efetiva participação dos cuidadores no processo de cuidado; informação acerca das alterações de deglutição pós-Covid19 e dos risco de broncoaspiração para as equipes multidisciplinares de apoio a atenção domiciliar (Emad e Emap), e assim diminuir as internações hospitalares por pneumonias aspirativas. A inserção do Fonoaudiólogo na Equipe Multiprofissional de Apoio significa trabalhar uma conquista de uma deglutição sem riscos de complicações futuras, preservar a vida e garantir a saúde nutricional do paciente, inserindo-se no contexto da patologia e da família e, consequentemente oferecendo a habilitação e/ou reabilitação do paciente idoso e de seus prazeres, que é alimentar-se e comunicar-se, dentre outros. Garantindo assim a qualidade de vida e idosos sem fazer uso de sonda nasoenteral, nasogástrica e até mesmo sem gastrostomia e traqueostomia. Esses investimentos promoveram diminuição de internação hospitalar e riscos de infecções em leitos hospitalares, minimizando o sofrimento da pessoa idosa de forma plena e resolutiva, proporcionando qualidade de vida e bem-estar, ao paciente idoso acamado, pós Covid-19. Foram esses os resultados observados ao longo de 01 ano de implementação do projeto de experiência. A equipe interdisciplinar consegue enxergar a atuação fundamental da equipe multiprofissional e da importância do trabalho transdisciplinar no Serviço de Atenção Domiciliar do SUS e no intuito de promover melhor qualidade de vida ao sujeito acamado. A prevenção para uma possível disfagia acontece diariamente e a família possui um papel essencial no cuidado. A confiança construída a partir do elo formado entre terapeutas/pacientes/ familiares é o que torna possível a reabilitação do paciente Idoso. A experiência é monitorada através de indicadores em saúde que são analisados mensalmente por categoria profissional.
Descreva os resultados observados de acordo com as metas previstas: 
• O tratamento das sequelas da Covid-19 no indivíduo que poderão ser diagnosticadas e tratadas no domicílio;
• A atuação Multiprofissional pós-Covid-19 na Atenção Domiciliar sendo necessária a Atuação das equipes da AD (Emap e Emad), para a reabilitação dos usuários;
• Reabilitação funcional pós-Covid19 no Serviço de Atenção Domiciliar, e a efetiva participação dos cuidadores no processo de cuidado;
• Informação acerca das alterações de deglutição pós-Covid19 e dos riscos de broncoaspiração para as equipes multidisciplinares de apoio a atenção domiciliar (Emad e Emap), e assim diminuir as internações hospitalares por pneumonias aspirativas.
Descreva em forma de indicadores quantitativos (números, proporções, taxas) os resultados alcançados pela experiência.: 
Esses investimentos promoveram diminuição de internação hospitalar e riscos de infecções em leitos hospitalares, minimizando o sofrimento da pessoa idosa de forma plena e resolutiva, proporcionando qualidade de vida e bem-estar, ao paciente idoso acamado, pós Covid-19. Foram esses os resultados observados ao longo de 01 ano de implementação do projeto de experiência. A equipe interdisciplinar consegue enxergar a atuação fundamental da equipe multiprofissional e da importância do trabalho transdisciplinar no Serviço de Atenção Domiciliar do SUS e no intuito de promover melhor qualidade de vida ao sujeito acamado. A prevenção para uma possível disfagia acontece diariamente e a família possui um papel essencial no cuidado. A confiança construída a partir do elo formado entre terapeutas/pacientes/ familiares é o que torna possível a reabilitação do paciente Idoso. A experiência é monitorada através de indicadores em saúde que são analisados mensalmente por categoria profissional.
Existe equipe responsável pelo monitoramento/avaliação da experiência?: 
Sim
Com que frequência se reúne?: 
mensalmente
Quais os pontos positivos da experiência?: 
Ao longo de 01 ano de implantação do projeto, tem-se a assistência a 120 idosos acamados. A prevenção de uma possível disfagia acontece diariamente e a família possui um papel essencial no cuidado, tornando possível a reabilitação do paciente Idoso pós Covid-19. As metas foram alcançadas, com relação ao tratamento das sequelas da Covid-19 no indivíduo que poderão ser diagnosticadas e tratadas no domicílio; a atuação Multiprofissional pós-Covid-19 na Atenção Domiciliar sendo necessária a atuação da equipe Emap e Emad, para a reabilitação dos usuários; reabilitação funcional pós-Covid19 no Serviço de Atenção Domiciliar, e a efetiva participação dos cuidadores no processo de cuidado; informação acerca das alterações de deglutição pós-Covid19 e dos risco de broncoaspiração para as equipes multidisciplinares de apoio a atenção domiciliar (Emad e Emap), e assim diminuir as internações hospitalares por pneumonias aspirativas.
Quais as limitações da experiência?: 
Quando o usuário recebe alta administrativa ou ainda por óbito.
Outras informações/resultados relevantes: 
Esses investimentos promoveram diminuição de internação hospitalar e riscos de infecções em leitos hospitalares, minimizando o sofrimento da pessoa idosa de forma plena e resolutiva, proporcionando qualidade de vida e bem-estar, ao paciente idoso acamado, pós Covid-19. Foram esses os resultados observados ao longo de 01 ano de implementação do projeto de experiência. A equipe interdisciplinar consegue enxergar a atuação fundamental da equipe multiprofissional e da importância do trabalho transdisciplinar no Serviço de Atenção Domiciliar do SUS e no intuito de promover melhor qualidade de vida ao sujeito acamado. A prevenção para uma possível disfagia acontece diariamente e a família possui um papel essencial no cuidado. A confiança construída a partir do elo formado entre terapeutas/pacientes/ familiares é o que torna possível a reabilitação do paciente Idoso. A experiência é monitorada através de indicadores em saúde que são analisados mensalmente por categoria profissional.
2021
-
Nordeste
NOWAYBRONCO (de jeito nenhum broncoaspiração)
Introdução
No ano de 2020, o Brasil e o mundo enfrenta um novo vírus que afetou os indivíduos e seus familiares (SARS-CoV-2) que rapidamente se espalhou, de forma rápida por todos os seus continentes, acarretando a pandemia do novo Coronavírus (Covid-19). A atuação fonoaudiológica no cuidado do paciente com Covid-19 durante a pandemia do novo Coronavírus (COVID-19) foi um grande desafio, especialmente para os profissionais de saúde. A transmissibilidade da doença se dá através de gotículas respiratórias de um indivíduo que esteja infectado. Possui sintomas semelhantes às gripes comuns, porém, nos casos mais graves de infecção, causa pneumonia, síndrome respiratória aguda grave (SARS), insuficiência renal e morte. Na perspectiva fonoaudiológica tem-se, algumas alterações decorrentes da síndrome do Coronavírus: Alteração de Deglutição; Alteração de Comunicação; Alteração de Olfato e Paladar; Alteração dos Aspectos Vocais e Alteração Auditiva. As alterações de deglutição ou disfagia, referem-se a sinais relacionados a qualquer transtorno no processo da deglutição e requerem atenção já que estão diretamente relacionadas com a desnutrição, desidratação e comprometimento na qualidade de vida do indivíduo, e será também alterada em casos em que o paciente com disfagia apresenta um maior tempo de hospitalização, gerando maiores custos para o hospital e familiares. Dessa forma pode-se classificar como sendo um problema de ordem social, emocional, econômica e familiar. A disfagia também contribui para a perda da funcionalidade e independência do indivíduo acometido, levando a implicações não só de ordem biológica, mas também psicológica e social. O tratamento das disfagias é multidisciplinar, sendo essencial a presença do fonoaudiólogo na equipe multiprofissional (fonoaudiólogo, nutricionista, psicólogo, médico, enfermeiro, fisioterapeuta, técnico de enfermagem, assistente social e farmacêutico). A atuação fonoaudiológica no indivíduo com Covid-19 inicia-se após a melhora e estabilização clínica do paciente, quando o profissional investiga as possíveis sequelas da intubação orotraquel e a possibilidade de alimentação por via oral, determinando consistência, quantidade, postura e necessidade de terapia fonoaudiológica. E assim, durante a pandemia tivemos um aumento do número de idosos com sequela de Covid-19, sendo estes assistidos pela equipe do Serviço de Atenção Domiciliar, o que vislumbrou a necessidade da implementação deste projeto de alerta contra a broncoaspiração.
Objetivos
• Identificar as alterações funcionais decorrentes a síndrome pós-Covid na Atenção Domiciliar; • Capacitar os profissionais da equipe multiprofissional da atenção domiciliar para lidar com situações decorrentes da broncoaspiração em idosos pós Covid-19 assistidos pelo SAD; • Acompanhar o processo evolutivo da reabilitação na Atenção Domiciliar; • Garantir a continuidade do cuidado em domicílio pós alta, pelo cuidador; • Descrever as alterações fonoaudiológicas decorrentes do coronavírus; • Realizar diagnóstico das patologias e reabilitação fonoaudiológica no domicílio; • Diferenciar as fases evolutivas das alterações fonoaudiológicas; • Orientar o usuário e os familiares acerca do processo de cuidado continuado.
Metas
  1. • O tratamento das sequelas da Covid-19 no indivíduo que poderão ser diagnosticadas e tratadas no domicílio;
  2. A atuação Multiprofissional pós-Covid-19 na Atenção Domiciliar sendo necessária a Atuação das equipes da AD (Emap e Emad), para a reabilitação dos usuários;
  3. • Reabilitação funcional pós-Covid19 no Serviço de Atenção Domiciliar, e a efetiva participação dos cuidadores no processo de cuidado;
  4. • Informação acerca das alterações de deglutição pós-Covid19 e dos riscos de broncoaspiração para as equipes multidisciplinares de apoio a atenção domiciliar (Emad e Emap), e assim diminuir as internações hospitalares por pneumonias aspirativas.
Público alvo
idoso de ambos os sexos, acamado e pós Covid-19.
Divulgação
. Houve divulgação nas redes sociais (instagram, através da realização de lives) e no Portal da prefeitura municipal de João Pessoa.
Número de participantes
120
Atividades
A experiência foi realizada inicialmente com uma oficina sobre broncoaspiração ( o que é broncoaspiração; riscos de broncoaspiração; sequelas de broncoaspiração; como prevenir a broncoaspiração; sequelas emocionais causadas através da Covid-19 e que causam as alterações de deglutição; fluxograma de atendimento aos pacientes pós Covid-19 e com disfagia; apresentação das placas sinalizadoras de perigo para a broncoaspiração para serem coladas no domicílio, e folder explicativo entregue aos cuidadores dos idosos). A educação permanente foi realizada por todos os profissionais da equipe multiprofissional de apoio(EMAP) com data show e slides na sede do SAD, com uma empresa de fabricação de espessante (terceirizada); para que os profissionais pudessem viver a experiência da dieta espessada; todos os profissionais da atenção domiciliar do município de João Pessoa, em seguida com os cuidadores de idosos e com os idosos assistidos pelo programa melhor em casa. Não foi utilizada dotação orçamentária pública para a execução do projeto e sim de cunho próprio, dos profissionais da EMAP.
Resultados
Ao longo de 01 ano de implantação do projeto, tem-se a assistência a 120 idosos acamados. A prevenção de uma possível disfagia acontece diariamente e a família possui um papel essencial no cuidado, tornando possível a reabilitação do paciente Idoso pós Covid-19. As metas foram alcançadas, com relação ao tratamento das sequelas da Covid-19 no indivíduo que poderão ser diagnosticadas e tratadas no domicílio; a atuação Multiprofissional pós-Covid-19 na Atenção Domiciliar sendo necessária a atuação da equipe Emap e Emad, para a reabilitação dos usuários; reabilitação funcional pós-Covid19 no Serviço de Atenção Domiciliar, e a efetiva participação dos cuidadores no processo de cuidado; informação acerca das alterações de deglutição pós-Covid19 e dos risco de broncoaspiração para as equipes multidisciplinares de apoio a atenção domiciliar (Emad e Emap), e assim diminuir as internações hospitalares por pneumonias aspirativas. A inserção do Fonoaudiólogo na Equipe Multiprofissional de Apoio significa trabalhar uma conquista de uma deglutição sem riscos de complicações futuras, preservar a vida e garantir a saúde nutricional do paciente, inserindo-se no contexto da patologia e da família e, consequentemente oferecendo a habilitação e/ou reabilitação do paciente idoso e de seus prazeres, que é alimentar-se e comunicar-se, dentre outros. Garantindo assim a qualidade de vida e idosos sem fazer uso de sonda nasoenteral, nasogástrica e até mesmo sem gastrostomia e traqueostomia. Esses investimentos promoveram diminuição de internação hospitalar e riscos de infecções em leitos hospitalares, minimizando o sofrimento da pessoa idosa de forma plena e resolutiva, proporcionando qualidade de vida e bem-estar, ao paciente idoso acamado, pós Covid-19. Foram esses os resultados observados ao longo de 01 ano de implementação do projeto de experiência. A equipe interdisciplinar consegue enxergar a atuação fundamental da equipe multiprofissional e da importância do trabalho transdisciplinar no Serviço de Atenção Domiciliar do SUS e no intuito de promover melhor qualidade de vida ao sujeito acamado. A prevenção para uma possível disfagia acontece diariamente e a família possui um papel essencial no cuidado. A confiança construída a partir do elo formado entre terapeutas/pacientes/ familiares é o que torna possível a reabilitação do paciente Idoso. A experiência é monitorada através de indicadores em saúde que são analisados mensalmente por categoria profissional.

Ficha técnica

Município:
João Pessoa
Instituição Responsável:
Programa Melhor em CASA- Serviço de Atenção Domiciliar (SAD)
Coordenação da experiência:
Simone Pereira Lins Chaves
Email da coordenação:
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Esfera da experiência:
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Categoria da experiência:
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Telefone: (61) 3315-6226
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