Objetivou-se avaliar funções cognitivas e questões emocionais de pacientes com Parkinson, a velocidade máxima ao andar e atividades de vida diária após seis meses de intervenção e a avaliação em relação a qualidade de vida. Participaram do estudo 23 pacientes, classificados em três grupos de acordo com a capacidade funcional (GA, envolvimento unilateral, GB, bilateral leve a moderada e GC, instabilidade postural). Aplicou-se, o Mini Exame do Estado Mental (MEEM), Escala de Depressão Geriátrica Abreviada (GDS) e o Parkinson’s Disease Quality of Life Questionnarie. Para avaliar o equilíbrio, estabilidade na deambulação e mudança do curso de marcha utilizou o Time Up & Go e questionário de Atividades de Vida Diária. Observou-se decréscimo no resultado total do MEEM entre os grupos A (26), B (25,5), e C (24,29). No teste GDS, os três grupos apresentaram pacientes com depressão leve. Em relação a mobilidade, a média do grupo A, no início do programa foi de 13”94, B, (12”61) e C, (60”13). Após intervenção os resultados, respectivamente foram 8”52; 9”59 e 29”3. Nas AVDs, o grupo A e B obtiveram classificação boa e o grupo C, ruim. Pós intervenção obtiveram acréscimo na média, mantendo classificação boa e o grupo C, alterou para boa. Na QV são fatores de interferência: tremores nas mãos e passos curtos ao andar. Conclui-se que houve melhora na velocidade máxima no andar e na capacidade funcional nos três grupos. Obteve-se decréscimo entre os grupos nas médias do MEEM e foram identificados depressão leve, fatores que se relacionam com QV.
Palavras-chave: Doença de Parkinson, Intervenção Multidisciplinar, Qualidade de Vida.
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