A inatividade física, comum entre os idosos, é reconhecida como um dos fatores de risco mais importantes para as doenças e agravos não-transmissíveis. A atividade física tem sido identificada como elemento indispensável para potencializar um processo de envelhecimento ativo, auxiliando na manutenção da saúde e bem-estar. O exercício físico para aumento da força e da massa muscular está diretamente relacionado à saúde do idoso. O aumento da expectativa de vida trouxe para o Brasil uma nova perspectiva. Atendendo às mudanças nas políticas públicas para amparar de forma adequada o idoso, observa-se a necessidade de reorientar os serviços de saúde. Em vista disso, esta iniciativa objetivou a promoção do envelhecimento ativo, com a manutenção da atividade funcional e da autonomia, fortalecendo a rede de cuidados ao idoso através de medidas de baixo custo e fácil acesso. Para tanto, foi elaborado um folder instrucional para a população idosa e capacitou-se os Agentes Comunitários de Saúde para orientar e acompanhar o idoso na realização dos exercícios propostos, sob supervisão fisioterapêutica. Apesar da recente implantação da atividade já é possível observar um aumento na percepção de bem estar entre os idosos e diminuição das queixas de dores. Há relatos de melhoria do desempenho nas atividades cotidianas, resultando num reconhecimento das vantagens da prática da atividade física regular. Desse modo, é possível afirmar que ao integrar a atividade física ao cotidiano dos idosos, alcança-se o objetivo de atender às diretrizes da Política Nacional de Saúde do Idoso, promovendo a assistência integral à sua saúde, desenvolvendo hábitos saudáveis e preservando sua autonomia, através do desenvolvimento do hábito da atividade física diária, resultando em melhor qualidade de vida.
Coordenação de Saúde da Pessoa Idosa/DAPES/SAS/MS
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