A Coordenação Geral de Saúde do Paranoá, possui como responsabilidade sanitária 02 Regiões Administrativas (Paranoá e Itapoã), e é constituída de 01 Hospital Regional de complexidade secundária (Hospital Regional do Paranoá – HRPa) e da Atenção Primária em Saúde, que contempla 02 modelos de atenção: Estratégia de Saúde da Família (ESF) e o Centro de Saúde Tradicional (CS01).Foi identificada uma população total para a Região do Paranoá e Itapoã de aproximadamente 130 mil habitantes, contudo supõem-se número maior devido irregularidade na demarcação de terras. No Paranoá e Itapoã, as fontes citadas, revelam respectivamente, uma população residente de 2035 e 2420 de pessoas com 60 anos ou mais. No Paranoá, no entanto, esse grupo etário, representa 8,4% dos habitantes, o que revela estar acima da média deste mesmo grupo populacional do DF que é representado por 7,4% da população. Enquanto na cidade do Itapoã a proporção de idosos representa 4,4% da população total, a população até 14 anos predomina, representando 33,83%.
A atenção à Saúde do Idoso na Secretaria de Saúde do DF é de coordenação do Núcleo de Atenção à Saúde do Idoso (NUSI), presente na administração central da SES-DF. Implantado em 1992, dentro de uma perspectiva biopsicossocial com ênfase na promoção, prevenção, reabilitação e tratamento de agravos à saúde de pessoas com mais de 60 anos. O Núcleo desenvolve suas atividades de forma descentralizada, buscando a autonomia das Coordenações Gerais de saúde, (15 ao total no DF), por meio dos Programas de Atenção Integral à Saúde do Idoso (PAISI), constituído por um coordenador em cada CGS.
O PAISI da Coordenação Geral de Saúde do Paranoá tem como missão desenvolver ações específicas para o idoso, desde a promoção, proteção, tratamento e reabilitação previstos para um Programa em Saúde. Para tanto, há de haver articulação com a equipe gestora, com os órgãos intersetoriais, com a comunidade, com os pontos de atenção em saúde e com todos os servidores que executam ações para o idoso.
A iniciativa consistiu em criar grupo de trabalho para o desenvolvimento da experiência identificando as potencialidades dos atores envolvidos no cuidado ao idoso com consolidação de vínculos que perpassam as estruturas organizacionais e influenciam os modos como os processos de trabalho transcorrem para o funcionamento da rede. Para a execução das normativas operacionais para a saúde do idoso para o SUS, a primeira estratégia foi a criação de um Grupo de Trabalho, com a identificação dos profissionais que atuam na assistência direta ao idoso, tomando como modelo inicial a estrutura de níveis de Atenção por graus de complexidade. O grupo técnico para estruturação foi formado pela Atenção Primaria à Saúde (APS), que engloba os dois modelos de atenção vigentes: o Centro de Saúde Tradicional (CS01) e a Estratégia de Saúde da Família (ESF), além da equipe hospitalar com as especialidades da Geriatria e Gerontologia.
Como parceiros, contou-se com o apoio do Departamento de Enfermagem da Faculdade de Ciências da Saúde, UnB, através do acordo de cooperação entre a Universidade de Brasília e a SESDF, Pró-Saúde.O grupo iniciou suas discussões sobre a importância do trabalho em equipe e as pactuações coletivas para mudança das práticas profissionais. Pela primeira vez, diversos atores envolvidos em seus núcleos de assistência puderam compartilhar suas experiências, levantar questionamentos e dividir anseios de modo a construir propostas concretas de ações para organização das práticas em saúde. O grupo iniciou suas discussões sobre a importância do trabalho em equipe e as pactuações coletivas para mudança das práticas profissionais. Pela primeira vez, diversos atores envolvidos em seus núcleos de assistência puderam compartilhar suas experiências, levantar questionamentos e dividir anseios de modo a construir propostas concretas de ações para organização das práticas em saúde.
Observou-se que a motivação para os encontros, partida inicialmente da Coordenação, tornou-se ferramenta fundamental para consolidação dos processos, pois se tornaram espaços de trocas de saberes e práticas que moldavam as ações do Programa. A responsabilidade para a manutenção do vínculo, contudo, atribuiu-se ao grupo, já que, a legalização dos espaços para as reuniões dentro da carga horária, ainda não havia formalizado apoio na gestão, fazendo com que o grupo desse o “algo a mais” em prol do objetivo coletivo.omo proposta de trabalho inicial, foi alencado como prioridade para a organização da Assistência ao Idoso o diagnóstico da situação em saúde, tanto da população usuária, quanto do fluxo assistencial.omo proposta de trabalho inicial, foi alencado como prioridade para a organização da Assistência ao Idoso o diagnóstico da situação em saúde, tanto da população usuária, quanto do fluxo assistencial.Ficou visível para o grupo, a necessidade de aprofundamento das informações, já que pelos dados analisados, na ocasião através das fontes oficiais de informação (IBGE,PDAD,CODEPLAN) que trata-se de uma população suscetível aos seus determinantes sociais. Além disso, verificou-se que a baixa cobertura pela ESF na área urbana com maior predomínio de idosos não era suficiente para promover a atenção desejada e que não haviam dados formalizados e coletados sistematicamente que permitiam traças o perfil sanitário, e assim, pactuar metas para a Atenção dessa população
.As ações para a saúde do idoso, a partir dessa reflexão, foram pactuadas conforme as normativas vigentes para as Redes de Atenção à Saúde (RAS), tendo a APS como coordenadora do processo. Pactuação e integração de diversos serviços, de acordo com as normativas vigentes para a Atenção Integral ao Idoso (Portaria 2488,2011; Portaria 4279,2010; Decreto 7508,2011; portaria 841,2012) de modo a constituírem-se em pontos de atenção para a Rede de atenção: 1. Constituição da sala de atenção a saúde do idoso na APS – modelo tradicional. O trabalho junto a ESF – investigação da saúde óssea, cadastro dos idosos e sensibilização e implantação da caderneta do idoso. Constituição da sala de atenção ao idoso no nível secundário - Sala da Gerontologia e ambulatório de geriatria.
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