Em 2006, a Secretaria Municipal de Saúde propôs através do PROJETO BEM VIVER, que fosse feito um levantamento da situação funcional dos idosos e do perfil das instituições onde residem, propondo o reordenamento das ILPI’s filantrópicas do Belo Horizonte, em repúblicas, casas-lares e abrigamento institucional(Lei Nº8842,1994), contribuindo assim, para a melhoria da qualidade de vida, manutenção da autonomia e independência dos idosos institucionalizados.

Os  objetivos específicos são identificar pessoas independentes e semidependentes, que pudessem migrar para repúblicas, casas-lares ou serem reinseridas nas famílias;otimizando o número de vagas para idosos dependentes e em situação de vulnerabilidade social. Desse modo, elaborar legislação para cada nova modalidade proposta: casa-lar e república e aumentar o nº de vagas disponíveis nas instituições para pessoas dependentes sem vínculos familiares. Realizou-se o diagnóstico funcional dos idosos de 2006 a 2009, através da análise de 737 protocolos de Avaliação Global do Idoso Frágil (SMSA, 2005), procurando identificar as grandes síndromes geriátricas: imobilidade, instabilidade incontinências, incapacidade cognitiva e iatrogenia. Analisaram-se os sistemas fisiológicos principais divididos em avaliação das AVD’s básicas e instrumentais, mobilidade, cognição, humor e comunicação. Levantou-se o perfil ideal para cada instituição, após avaliação da área física e dos recursos humanos.

As atividades realizadas: Dentre as 1007 pessoas residentes em instituições filantrópicas de Belo Horizonte, foram avaliadas 73,4% delas, observou-se que 308 idosos eram independentes para as AVD’s básicas (41,7%), 178. O Grupo Intersetorial Bem Viver, composto por:Cristina Maria Sartini- médica, especialista em clínica médica e geriatria- coordenadora do projeto na GEAS/Coordenação de Atenção à Saúde do Idoso/ Secretaria Municipal de Saúde; com participação de fiscais sanitárias-Visa municipal epParticipação de técnicas da Secretaria Municipal Adjunta de Assistência Social.