Participaram do estudo 200 indivíduos, com idade acima de 60 anos, de ambos os sexos, sendo 100 fisicamente ativos pertencentes ao Projeto “Educação Física para a Terceira Idade“ e 100 sedentários recrutados por livre adesão por meio de divulgação nos veículos de comunicação. O projeto de pesquisa foi submetido e aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa da UFMG (CAAE: 12570713.2.0000.5149). O estudo foi de participação voluntária e anônima, sendo que os participantes foram instruídos sobre os objetivos e procedimentos do estudo e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.
Por meio dos dados encontrados foi possível traçar um perfil social, psicológico, físico e identificar o estado de saúde dos idosos moradores na região metropolitana de Belo Horizonte. O resultado esperado é que a regularidade, quantidade e intensidade da prática impactem positivamente nos indicadores de saúde. Os resultados do referido estudo devem nortear a intervenção prática dos profissionais que desenvolvem diferentes programas de atividade física com idosos, monitorando de forma regular e longitudinal diversos indicadores de saúde. O estudo permite, ainda, avançar no conhecimento dos efeitos da prática regular de atividade física na saúde do idoso, a fim de aumentar a probabilidade de sucesso em promover um envelhecimento saudável. Visto que o sedentarismo é um fator de risco para o desenvolvimento de diversas doenças, o referido estudo proverá indicadores científicos sobre os efeitos da inatividade física crônica. Assim, destaca-se a relevância científica e social de se investigar as condições que interferem no bem-estar na senescência e os fatores associados à qualidade de vida de idosos, no intuito de criar alternativas de intervenção e propor ações e políticas na área da saúde, buscando atender às demandas da população que envelhece (Fleck et al, 2003).
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