Ano: 
2018
Categoria: 
Prevenção de doenças e agravos em pessoas idosas (quedas, violência, suicídio, doenças crônicas não transmissíveis, uso abusivo de álcool, tabaco e outras drogas; acidentes de trânsito, saúde sexual e prevenção à ISTs/HIV-Aids e hepatites virais, etc.)
Região da Prática: 
Sul
Município: 
Ponta Grossa
Instituição Responsável: 
Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais
Parceiros: 
Universidade Estadual de Ponta Grossa
Coordenação da experiência: 
Clóris Regina Blanski Grden
Telefone institucional: 
(42) 3220-8896
Email da coordenação: 
reginablanski@hotmail.com
Qual a esfera da experiência?: 
Grupo B - Municípios
O que motivou a realização dessa experiência?: 
As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) configuram-se principal causa de mortalidade e incapacidade em todo o mundo (WHO, 2015) e estão relacionadas ao processo de envelhecimento. Especialmente no idoso podem causar inúmeras limitações, impacto na funcionalidade e na autonomia, interferindo significativamente na sua qualidade de vida. Nesse contexto, ações de saúde multiprofissional com enfoque interdisciplinar, voltadas à modificação e promoção de hábitos saudáveis, redução dos fatores de risco, acompanhamento e monitoramento dos pacientes são relevantes a essa população.
O que se esperava modificar ou realizar através da iniciativa?: 
Implantar o ambulatório multidisciplinar de doenças crônicas não transmissíveis para acompanhamento e monitoramento dos idosos.
Descreva as metas para o desenvolvimento da experiência (de 1 a 4, no maximo): 
Acompanhar e monitorar pacientes internados portadores de doenças crônicas não transmissíveis
Implantar a consulta gerontológica multidisciplinar
Realizar ações de saúde multiprofissional voltadas a modificação e promoção de saúde
Diminuir a reincidência de internação causadas pelas doenças crônicas não trasnmissíveis
Qual o perfil dos idosos envolvidos nessa experiência?: 
Idosos de ambos os sexos portadores de doenças crônicas não transmissíveis
De que forma a experiência foi divulgada ao público?: 
Abordagem dos profissionais de saúde que atendiam idosos internados com apoio do serviço social
Onde foi desenvolvida?: 
Ambulatório de um hospital de ensino, o qual está localizado estrategicamente no pólo central da região dos Campos Gerais, que possui cerca de 750.000 habitantes, sendo Ponta Grossa a cidade com melhor infraestrutura em saúde dessa região. Assim, a instituição integra e complementa a Rede de Assistência à Saúde de média e alta complexidade, atuando de forma decisiva na formação de recursos humanos para a área da saúde sendo referencia como Hospital de Ensino e inovações na saúde.
Como os idosos foram selecionados para participar?: 
Encaminhamento de idosos com doenças crônicas não transmissíveis internados e que tiveram alta
Quantos idosos pretendiam alcançar com essa experiência?: 
30
Quantos idosos participaram da experiência, por ano de atividade?: 
2017=17 2018=13
Ao final, ou até o momento, quantos idosos participaram da experiência?: 
30
Qual o principal motivo da saída dos idosos nas atividades da experência? Porque deixaram de participar?: 
Não se aplica
Descreva detalhadamente como eram as atividades realizadas: 
O idoso recebia como primeiro atendimento a consulta gerontológica de enfermagem, a qual contemplava: screening cognitivo por meio do Mini Exame do Estado Mental (MEEM), verificação dos sinais vitais, exame físico geral, avaliação de risco para lesões e avaliação Nutricional (MAN). O atendimento do farmacêutico consistiu na identificação do perfil farmacoterapêutico dos idosos, identificando e prevenindo problemas relacionados ao uso de medicamentos, como baixa adesão, interações, reações adversas e automedicação. O residente fisioterapeuta verificava a condição respiratória e funcional dos idosos, por meio de exame físico, avaliação de força muscular, equilíbrio, marcha, flexibilidade e fatores de risco para quedas baseados na detecção de suas incapacidades. O dentista realizava exame clínico odontológico (extrabucal e intrabucal), com direcionamento de medidas de prevenção e/ou tratamento. As profissionais do serviço social aplicavam um instrumento para anamnese social. O atendimento médico consistia na anamnese, exame físico, solicitação e verificação de exames, prescrição de fármacos e observação da evolução do paciente. Ao final do atendimento multidisciplinar a equipe fazia uma roda de conversa para elaborar as intervenções interdisciplinares, bem como o encaminhamento a outros serviços especializados, conforme a necessidade do idoso. Os atendimentos eram sempre agendados com objetivo de facilitar o acesso do idoso ao serviço de saúde e favorecer o vínculo ao ambulatório multiprofissional.
Descreva quais as dificuldades encontradas para realização das atividades.: 
Sensibilizar a equipe quanto à importância do encaminhamento dos idosos para que fossem acompanhados e monitorados. Espaço físico para atendimento.
Quais foram os resultados observados depois da implementação?: 
Houve o organização de um ambulatório multidisciplinar ao idoso o que proporcionou um atendimento especializado e que atendesse as necessidades específicas dessa população. Houve diminuição da reinternação por causas evitáveis decorrente das doenças crônicas não transmissíveis. Implantou-se a consulta gerontológica multidisciplinar que permite melhor acompanhamento dos pacientes idosos.
Descreva os resultados observados de acordo com as metas previstas: 
Acompanhamento e monitoramento de 30 idosos portadores de doenças crônicas não transmissíveis que estavam internados
Diminuição das reinternações por causas evitáveis
Elaboração e aplicação de instrumento para consulta gerontológica multidisciplinar
Discussão e implantação de ações de saúde multiprofissional com enfoque multidisciplinar
Descreva em forma de indicadores quantitativos (números, proporções, taxas) os resultados alcançados pela experiência.: 
Até a presente data foram atendidos 30 idosos que estão sendo acompanhados pela equipe multidisciplinar, os são atendidos mensalmente ou quinzenalmente de acordo com a necessidade. Ao todo, 180 atendimentos durante o período de execução. Estima-se uma diminuição de 10% de reinternações.
Existe equipe responsável pelo monitoramento/avaliação da experiência?: 
Sim
Com que frequência se reúne?: 
mensal
Quais os pontos positivos da experiência?: 
Visão interdisciplinar, troca de experiências, visão holística do idoso, qualidade do atendimento.
Quais as limitações da experiência?: 
Espaço físico e estimular idoso a comparecer ao ambulatório, pois muitos são carentes de recursos para deslocamento.
2018
-
Sul
Atuação multidisciplinar a idosos atendidos em um ambulatório de DCNT

TÍTULO COMPLETO: Atuação multidisciplinar a idosos atendidos em um ambulatório de Doenças Crônicas Não Transmissíveis

INTRODUÇÃO

As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) configuram-se principal causa de mortalidade e incapacidade em todo o mundo (WHO, 2015) e estão relacionadas ao processo de envelhecimento. Especialmente no idoso podem causar inúmeras limitações, impacto na funcionalidade e na autonomia, interferindo significativamente na sua qualidade de vida.

Nesse contexto, ações de saúde multiprofissional com enfoque interdisciplinar, voltadas à modificação e promoção de hábitos saudáveis, redução dos fatores de risco, acompanhamento e monitoramento dos pacientes são relevantes a essa população.

OBJETIVOS

Implantar o ambulatório multidisciplinar de doenças crônicas não transmissíveis para acompanhamento e monitoramento dos idosos.

METAS

  • Acompanhar e monitorar pacientes internados portadores de doenças crônicas não transmissíveis
  • Implantar a consulta gerontológica multidisciplinar
  • Realizar ações de saúde multiprofissional voltadas a modificação e promoção de saúde
  • Diminuir a reincidência de internação causadas pelas doenças crônicas não trasnmissíveis

 PÚBLICO-ALVO

Idosos de ambos os sexos portadores de DCNT.

NÚMERO DE PARTICIPANTES

30

DIVULGAÇÃO

Abordagem dos profissionais de saúde que atendiam idosos internados com apoio do serviço social.

ATIVIDADES

O idoso recebia como primeiro atendimento a consulta gerontológica de enfermagem, a qual contemplava: screening cognitivo por meio do Mini Exame do Estado Mental (MEEM), verificação dos sinais vitais, exame físico geral, avaliação de risco para lesões e avaliação Nutricional (MAN). O atendimento do farmacêutico consistiu na identificação do perfil farmacoterapêutico dos idosos, identificando e prevenindo problemas relacionados ao uso de medicamentos, como baixa adesão, interações, reações adversas e automedicação. O residente fisioterapeuta verificava a condição respiratória e funcional dos idosos, por meio de exame físico, avaliação de força muscular, equilíbrio, marcha, flexibilidade e fatores de risco para quedas baseados na detecção de suas incapacidades. O dentista realizava exame clínico odontológico (extrabucal e intrabucal), com direcionamento de medidas de prevenção e/ou tratamento. As profissionais do serviço social aplicavam um instrumento para anamnese social. O atendimento médico consistia na anamnese, exame físico, solicitação e verificação de exames, prescrição de fármacos e observação da evolução do paciente. Ao final do atendimento multidisciplinar a equipe fazia uma roda de conversa para elaborar as intervenções interdisciplinares, bem como o encaminhamento a outros serviços especializados, conforme a necessidade do idoso. Os atendimentos eram sempre agendados com objetivo de facilitar o acesso do idoso ao serviço de saúde e favorecer o vínculo ao ambulatório multiprofissional.

EQUIPE

01 cirurgião-dentista

06 enfermeiras

02 farmacêuticos

01 fisioterapeuta

02 assistentes sociais

01 médico

03 preceptores docentes da Universidade Estadual de Ponta Grossa (duas enfermeiras e 1 farmacêutico).

EQUIPAMENTOS E RECURSOS FINANCEIROS

Utilizado sala de consultório, artigo médico hospitalar, computador e impressora todos provenientes da instituição hospitalar.

RESULTADOS

Houve o organização de um ambulatório multidisciplinar ao idoso o que proporcionou um atendimento especializado e que atendesse as necessidades específicas dessa população. Houve diminuição da reinternação por causas evitáveis decorrente das doenças crônicas não transmissíveis. Implantou-se a consulta gerontológica multidisciplinar que permite melhor acompanhamento dos pacientes idosos.

Introdução
As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) configuram-se principal causa de mortalidade e incapacidade em todo o mundo (WHO, 2015) e estão relacionadas ao processo de envelhecimento. Especialmente no idoso podem causar inúmeras limitações, impacto na funcionalidade e na autonomia, interferindo significativamente na sua qualidade de vida. Nesse contexto, ações de saúde multiprofissional com enfoque interdisciplinar, voltadas à modificação e promoção de hábitos saudáveis, redução dos fatores de risco, acompanhamento e monitoramento dos pacientes são relevantes a essa população.
Objetivos
Implantar o ambulatório multidisciplinar de doenças crônicas não transmissíveis para acompanhamento e monitoramento dos idosos.
Metas
  1. Acompanhar e monitorar pacientes internados portadores de doenças crônicas não transmissíveis
  2. Implantar a consulta gerontológica multidisciplinar
  3. Realizar ações de saúde multiprofissional voltadas a modificação e promoção de saúde
  4. Diminuir a reincidência de internação causadas pelas doenças crônicas não trasnmissíveis
Público alvo
Idosos de ambos os sexos portadores de doenças crônicas não transmissíveis
Divulgação
Abordagem dos profissionais de saúde que atendiam idosos internados com apoio do serviço social
Número de participantes
30
Atividades
O idoso recebia como primeiro atendimento a consulta gerontológica de enfermagem, a qual contemplava: screening cognitivo por meio do Mini Exame do Estado Mental (MEEM), verificação dos sinais vitais, exame físico geral, avaliação de risco para lesões e avaliação Nutricional (MAN). O atendimento do farmacêutico consistiu na identificação do perfil farmacoterapêutico dos idosos, identificando e prevenindo problemas relacionados ao uso de medicamentos, como baixa adesão, interações, reações adversas e automedicação. O residente fisioterapeuta verificava a condição respiratória e funcional dos idosos, por meio de exame físico, avaliação de força muscular, equilíbrio, marcha, flexibilidade e fatores de risco para quedas baseados na detecção de suas incapacidades. O dentista realizava exame clínico odontológico (extrabucal e intrabucal), com direcionamento de medidas de prevenção e/ou tratamento. As profissionais do serviço social aplicavam um instrumento para anamnese social. O atendimento médico consistia na anamnese, exame físico, solicitação e verificação de exames, prescrição de fármacos e observação da evolução do paciente. Ao final do atendimento multidisciplinar a equipe fazia uma roda de conversa para elaborar as intervenções interdisciplinares, bem como o encaminhamento a outros serviços especializados, conforme a necessidade do idoso. Os atendimentos eram sempre agendados com objetivo de facilitar o acesso do idoso ao serviço de saúde e favorecer o vínculo ao ambulatório multiprofissional.
Resultados
Houve o organização de um ambulatório multidisciplinar ao idoso o que proporcionou um atendimento especializado e que atendesse as necessidades específicas dessa população. Houve diminuição da reinternação por causas evitáveis decorrente das doenças crônicas não transmissíveis. Implantou-se a consulta gerontológica multidisciplinar que permite melhor acompanhamento dos pacientes idosos.

Ficha técnica

Município:
Ponta Grossa
Instituição Responsável:
Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais
Coordenação da experiência:
Clóris Regina Blanski Grden
Email da coordenação:
reginablanski@hotmail.com
Telefone institucional:
(42) 3220-8896
Esfera da experiência:
Grupo B - Municípios
Categoria da experiência:
Prevenção de doenças e agravos em pessoas idosas (quedas, violência, suicídio, doenças crônicas não transmissíveis, uso abusivo de álcool, tabaco e outras drogas; acidentes de trânsito, saúde sexual e prevenção à ISTs/HIV-Aids e hepatites virais, etc.)
Parceiros:
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Coordenação de Saúde da Pessoa Idosa/DAPES/SAS/MS
Telefone: (61) 3315-6226
idoso@saude.gov.br