É possível observar uma melhora no quadro do paciente a partir dos atendimentos clínicos e social realizados. Muitos pacientes relatam que só pelo fato de já receberem a nossa visita sentem-se acolhidos e visíveis para o Sistema de Saúde. Sentem-se mais acolhidos e esperançosos com relação ao que demandam. Nos casos de pacientes restritos ao leito que apresentam úlcera de pressão, por exemplo, as orientações quanto aos cuidados com os curativos, sobre as posições do paciente ao leito e manuseios dos insumos são de suma importância para o processo de cicatrização. A enfermeira realiza o procedimento ao mesmo tempo que ensina ao familiar/curador. Àqueles pacientes com mobilidades reduzidas, enquanto aguardam o agendamento para sessões de fisioterapia, por exemplo, procuramos levar um fisioterapeuta do CRAI para fazer as orientações necessárias a fim de evitar maiores danos à sua recuperação. Até o cuidador é orientado a como proceder junto ao paciente para evitar danos à sua própria saúde física. Quanto às situações de conflitos familiares, o apoio da rede de serviços se torna fundamental pois uma vez cuidando das fragilidades dos vínculos familiares se torna possível oferecer melhor cuidado ao paciente. Tais suportes podem ser de cunho econômicos, jurídico, clínico e psicológico.