Ano: 
2018
Categoria: 
Atendimento em grupo com pessoas idosas (grupos terapêuticos, grupos operativos, etc.)
Região da Prática: 
Sudeste
Município: 
Sao Paulo
Instituição Responsável: 
Secretaria Municipal de Saúde /Associação Saúde da Familia
Parceiros: 
PMSP
Coordenação da experiência: 
Braz Barros Aranha
Telefone institucional: 
(11) 5939-5782
Email da coordenação: 
baranha@saudedafamilia.org
Qual a esfera da experiência?: 
Grupo B - Municípios
O que motivou a realização dessa experiência?: 
Diante dos dados mundiais em que o giro da pirâmide demográfica começa inverter, temos caminhado para termos uma população mais velha. Essa expectativa prolongada de Vida não dá para esquecer e evidenciar que essa longevidade se da em virtude dos recursos tecnológicos. Esses recursos são “fatores que contribuem para o aumento da expectativa de vida, sendo: melhoria no acesso da população aos serviços de saúde, vacinação, melhoria da escolaridade, promoção e prevenção de doenças e aos avanços da medicina 4” (Aranha, Faria, Santos, & Silva, 2017). No Brasil é diferente. Na Cidade de São Paulo também “apresenta um rápido processo de envelhecimento populacional em plena transição demográfica. Concomitantemente, está vivenciando o processo de transição epidemiológica, com aumento da prevalência de condições crônicas e mudança do perfil de morbimortalidade de sua população. (Escola Municipal de Saúde, 2018). Atualmente, São Paulo tem 11.638.802 habitantes (Fundação SEADE, 2016) sendo 1.619.760 de pessoas com 60 anos e mais. A proporção de pessoas idosas na população está estimada em 14,3 % em 2017 (Ceinfo, Fundação SEADE, 2017), categorizando-a, segundo a ONU, como sendo uma população envelhecida. (Escola Municipal de Saúde, 2018) Diante deste envelhecimento populacional os dados apontam que em torno de 20% (IBGE, 2016) tem a condição de fragilidade clínica, teremos num futuro próximo muitas pessoas idosas que necessitarão de profissionais capacitados e serviços organizados em Redes de Atenção para atendê-los em sua integralidade. (Escola Municipal de Saúde, 2018). O território em que estamos inseridos, Capela do Socorro é dividido em três grandes territórios e que demograficamente temos: “Grajau 360.787, Cidade Dutra 196.360 e Parelheiros 131.183 e Marsilac com 8.258 habitantes segundo senso de 2010” (Aranha, Faria, Santos, & Silva, 2017). Onde estamos inseridos é denominada regionalmente a “região da Prefeitura Regional da Capela do Socorro e conta com 52.500 idosos sendo a maior em 1º em número de idosos da região que abrange o território da UBS Veleiros com 9.341 idosos, a segunda vem UBS Jardim Icarai com 6.806, a terceira a UBS Jardim República com 6.227, a quarta AE Jardim Cliper com 4.948 e a quinta UBS Jardim Castro Alves com 4.762 idosos segundo Estimativa populacional IBGE - CENSO 2010 /GISA” (Aranha, Faria, Santos, & Silva, 2017) A nossa localização corresponde ao distrito Grajau e estamos inseridos dentro de um território com uma área 5,57003019571 km² (CEINFO 2013/2014). A cobertura de atendimento corresponde 20% de área de Estratégia Saúde da Família - ESF e 80% da área sem cobertura de ESF. Ambos dentro do território da “UBS Jardim Castro Alves, onde o Programa Acompanhante de Idosos – P.A.I. está implantado desde maio de 2011. Os idosos atendidos pelo P.A.I. estão dentro desse percentual sem cobertura e atendeu até Abril de 2017 539 idosos, ou seja 11,32 % dos 4762 idosos dentro desse território. Cumpre destacar que a capacidade do P.A.I. é de 120 idosos. Nestes dois últimos anos estamos desenvolvendo a Gestão de Alta dos idosos inclusos com alicerce na Convivência Familiar e Comunitária, fortalecendo vínculos e potencializando a capacidade funcional dos idosos atendidos.” (Aranha, Faria, Santos, & Silva, 2017). Dois indicadores nos ajudam a visualizar o desenvolvimento da Gestão de Alta: é a diminuição no tempo de espera para inclusão de 2 anos em 2015 para 7 meses no 2017. Essa diminuição se deve ao fato do tempo, prolongado, de permanência dos idosos ultrapassarem os 48 meses de inclusão. O esforço da equipe é trabalhar sistematicamente com esse olhar do alicerce, mencionado, desde a inclusão, o que nos possibilitou a inserção de novos idosos. Ao intitularmos o espaço como Sala de Memória gostaríamos de chegar próximo ao que denominamos uma sala de estar. De acordo com wikipedia, sala de estar, é um espaço onde se socializam, onde há distração e relaxamento. É com esse intuito que a Sala de Memória foi pensada. Ser um espaço onde as relações possam ser dar e que sejam frutíferos os bate papo, espaço para rever amigos do bairro que não se encontram ou até mesmo fazer amigos, a convivência comunitária e social, a descoberta de potencialidades não só adquiridas, mas aquelas que estavam encobertas ao longo da vida, compartilhar vivencias de qualquer viés apresentado e etc. Seja pela atividade proposta, ou pelo som da música que circula o ambiente. Que possam aguçar lembranças que remetam ao passado, a juventude, a infância, mas que modula sutilmente na imersão de um “(...) circulo mágico onde o idoso tem a oportunidade experimentar suas potencialidades e compartilhar percepções (...)” (Viegas, Lindner, & Mallmann).
O que se esperava modificar ou realizar através da iniciativa?: 
A sala de memória tem dois vies interligados, que são distribuídas em atividades cognitivas e atividades físicas, que podem ou não ser estimuladas durante a integração da atividade e objetivo proposto. O momento modular na Sala de Memória se dará de acordo com objetivo proposto sem intervenção falada. O material da atividade fica exposto sobre a mesa e o idoso vai se interagindo com a equipe e outros idosos através de bate papo e com própria atividade. A Sala de Memória, nesta perspectiva, atinge seu objetivo em proporcionar o “relacionamento entre os membros do grupo estimula a visão crítica, a criatividade e a vivência de novas experiências. O desejo de mudança, atrelado à oportunidade de experimentar momentos de interação social e alegria, resgata a capacidade espontânea de ser no mundo, promovendo bem-estar e qualidade de vida.” (Silva & Jerônimo, 2016). A boa sensação colaborativa do idoso para aderir ou não, o nível intelectual e cultural do paciente será percebida pela equipe que sutilmente proporcionará outra proposta para que o idoso não perca a sensação colaborativa e atinja o objetivo em ambas as atividades. A metodologia usada como ferramenta são diversas, o qual elencamos: atividades através de jogos, atividades lúdicas, atividades de coordenação motora, atividades cognitivas, atividades de estimulação funcional, etc, O grupo conceituamos como “uma área de integração de um certo número de pessoas que através dos seus vínculos inter-relacionados estruturam-se e organizam-se em função de seus propósitos sociais e afetivos” e o papel de desempenho nesse momento. Essa constelação afetiva se impulsiona diante dos métodos que a atividade vai se desenvolvendo, pois a atenção da equipe com o paciente necessita de técnicas diferenciadas ou adaptadas diante da não adesão do(a) idoso(a). A primeira meta não tem valor mensurado visto que parte de um árduo trabalho de sensibilizar o idoso e do familiar sair da sua zona de conforto para sala de memória e com isso melhorar as ações de Promoção de Saúde no domicílio tornando um circulo “vicioso” de bem estar. A segunda meta foram sensibilizados os são idosos que foram avaliados pelo questionário “Avaliação Multidimensional da Pessoa Idosa na Atenção Básica – AMPI/AB que foram classificados e atualizados em Julho de 2018 como idosos pré-frágeis (56-(53%)) e frágeis (39- (37%)) inclusos no programa. A terceira meta estabelecida é de até 15 idosos por atividade uma vez que: não temos espaço que comporta um número maior de idosos; por termos somente 01 veiculo para translado da residência para UBS onde é realizada a atividade; A quarta meta é idosos sensibilizar os idosos classificados como pré-frágeis (56-(53%)) e frágeis (39- (37%)) a participar na atividade A sala de memória teve inicio em 25 de Abril de 2017 totalizando 08 encontros. No ano de 2018 tivemos 7 encontros até o mês de julho. Os encontros na Sala de Memória são realizados sempre na última 4º feria do mês das 14hs às 16hs e não tem a expectativa de conclusão. É realizada na área de abrangência da UBS Jardim Castro Alves distrito Grajau, zona sul de São Paulo e estamos inseridos dentro de um território que tem uma área 5,57003019571 km² (CEINFO 2013/2014) com cobertura de atendimento 20% da área de Estratégia Saúde da Família - ESF e 80% de área sem cobertura de ESF.
Descreva as metas para o desenvolvimento da experiência (de 1 a 4, no maximo): 
A primeira meta por mais que apontamos que não tem valor mensurado visto que parte de um árduo trabalho de sensibilizar o idoso e do familiar sair da sua zona de conforto para sala de memória e com isso melhorar as ações de Promoção de Saúde no domicílio
A segunda meta era sensibilizar os são idosos que foram avaliados pelo questionário “Avaliação Multidimensional da Pessoa Idosa na Atenção Básica – AMPI/AB que foram classificados e atualizados em Julho de 2018 como idosos pré-frágeis (56-(53%)) e frágeis
A terceira meta estabelecida é de até 15 idosos por atividade uma vez que: não temos espaço que comporta um número maior de idosos; por termos somente 01 veiculo para translado da residência para UBS onde é realizada a atividade; Atingimos a meta de 100%
A quarta meta é idosos sensibilizar os idosos classificados como pré-frágeis (56-(53%)) e frágeis (39- (37%)) a participar na atividade. Nesta meta atingimos o 100% visto que os idosos participantes estão dentro dessas classificações: pré-frágeis (13-(33%
Qual o perfil dos idosos envolvidos nessa experiência?: 
São idosos atendidos pelo Programa Acompanhante de Idosos – PAI Grajaú, mas não limitamos os idosos e é estendido aos idosos das Equipes da Estratégia Saúde da Família _ESF da UBS Jardim Castro Alves para que de fato possamos vivenciar nos idosos.
De que forma a experiência foi divulgada ao público?: 
Idosos inclusos no PAI e equipe técnica da ESF da UBS.
Onde foi desenvolvida?: 
O Programa Acompanhante de Idosos desde Maio de 2011 atendeu até Abril de 2017 539 idosos, ou seja 11,32 % de 4762 desse território. Nestes dois últimos anos vem desenvolvendo um trabalho de Gestão de Alta com alicerce na Convivência Familiar e Comunitária fortalecendo vínculos e potencializando a capacidade funcional dos idosos atendidos. Isso nos possibilitou maior gestão. (Aranha, Faria, Santos, & Silva, 2017). São idosos atendidos pelo Programa Acompanhante de Idosos – PAI Grajaú, mas não limitamos os idosos e é estendido aos idosos das Equipes da Estratégia Saúde da Família _ESF da UBS Jardim Castro Alves para que de fato possamos vivenciar nos idosos a efetivação da participação comunitária e vivenciar o olhar que sua comunidade também está envelhecendo. Temos uma capacidade de atendimento no P.A.I. de 120 idosos distribuídos para 10 acompanhantes que semanalmente acompanham 12 idosos fixos. Isso possibilita o estabelecimento de vinculo e confiança no Plano de cuidados proposto e aos poucos participar das atividades externas acompanhados pelos acompanhantes do programa, quando o idoso adere.
Como os idosos foram selecionados para participar?: 
São sensibilizados idosos que foram avaliados pelo questionário “Avaliação Multidimensional da Pessoa Idosa na Atenção Básica – AMPI/AB que tiveram pontuação e classificados como idosos pré-frágeis (56-(53%)) e frágeis (39- (37%)) a participarem.
Quantos idosos pretendiam alcançar com essa experiência?: 
120
Quantos idosos participaram da experiência, por ano de atividade?: 
Passaram pela atividade no ano de 2017 – 35 idosos e até julho de 2018- 40 idosos. Sendo esses como: (13) 33% de pré-frágeis e (16) 41% de frágeis. Desse percentual não perspectiva de destacar um perfil, epidemiológico como por exemplo: idosos com déficit de memória, mas estarmos com o olhar ampliado para não perdemos nenhuma oportunidade de potencializar uma ação benéfica para o idoso atendido.
Ao final, ou até o momento, quantos idosos participaram da experiência?: 
75
Qual o principal motivo da saída dos idosos nas atividades da experência? Porque deixaram de participar?: 
Não temos idosos que deixaram de participar. Devido o espaço tentamos proporcionar que todos os inclusos possam ter essa vivencia para que as visitas domiciliares feitas pelos acompanhantes possam ser potencializadora.
Descreva detalhadamente como eram as atividades realizadas: 
Não tinha atividade especifica
Descreva quais as dificuldades encontradas para realização das atividades.: 
As dificuldades encontradas que podemos mensurar são a falta de um recurso financeiro fixo para que cada atividade desenvolvida possa ser aprimorada; um espaço maior para que possamos proporcionar maior conforto; cadeiras que possam dar mais conforto para os idosos.
Quais foram os resultados observados depois da implementação?: 
Sabemos que o processo de envelhecimento traz ao idoso “todos os tipos de estressores, incluindo o divórcio, a morte de um pai, reveses de carreira e preocupações de aposentadoria,(...)”; envelhecimento com maus hábitos, uso inadequado de prescrições, multimedicações inadequadas para idosos, isolamento social, abandono familiar e/ou ausência deles pela terminalidade da vida. Os idosos e familiares nos atendimentos semanais são estimulados pela equipe a ter pensamento crítico-reflexivo do processo saúde-doença, produzir responsabilidade compartilhada (P.A.I. versus idoso versus família). Não há uma receita que possa ser encontrada no balcão de uma farmácia/drogaria e ali ter uma bula que minimize os conflitos familiares, de como dialogar ou qualquer situação de manejo na convivência familiar. Isso não se compra. E preciso viver a resiliência e buscar “ (...)habilidades de enfrentamento que precisamos para enfrentar esses desafios.” (Parker-Pope, 2017). A sala de memória tem essa perspectiva de resultado, pois não temos instrumentos para mensurar a construção interior da resiliência de cada individuo. Mas acreditamos que para idoso ele precisa ser estimulado a exercitar: a praticar otimismo, reescrever sua própria história, reforçar sua capacidade de resistência e superação, encontrar apoio no outro e construir sua nova rede. Ou seja, criar e recriar oportunidades de melhorar o fluxo da Vida e seu agir, oxigenando o cérebro. Este é o resultado que a Sala de Memória tem como resultados
Descreva os resultados observados de acordo com as metas previstas: 
Conseguimos atingir a marca de 35 idosos em 2017 (abril à dezembro) para 40 idosos em 2018 (Fevereiro a Julho);
Desses atingimos a meta em trazer 40 idosos com perfil de pré-frágeis (13-(33%)) e frágeis (16- (41%)).
Atingimos a meta de 100% de participação em novembro de 2017 com a participação de 17 idosos; 06 idosos no meses (junho, julho e dezembro); 7 idosos (outubro); 9 idosos (agosto e setembro) e 11 idosos em Maio. Já no ano de 2018 não atingimos o 100%
Nesta meta atingimos o 100% visto que os idosos participantes estão dentro dessas classificações: pré-frágeis (13-(33%)) e frágeis (16- (41%)).
Descreva em forma de indicadores quantitativos (números, proporções, taxas) os resultados alcançados pela experiência.: 
O resultado no ano de 2017 (abril a dezembro) foi executar a técnica da Sala de Memória, e verificar sua adesão com os idosos do Programa Acompanhante de Idosos – P.A.I.. e os impactos qualitativos da atividade com os idosos participantes nesta fase. Tivemos a participação de 35 idosos, destes 9% são idosos saudáveis, 54% pré-frágil e 37% frágil, qualificados pela AMPI/AB. Outro resultado agregador para ano de 2018 foi um dos acompanhantes de idosos que ficou temporariamente na equipe e sensibilizou com seguimento idosos. Graduação em Artes Visuais/Licenciatura da Faculdade Paulista de Arte – FPD nos trouxe a proposta de trazer as seguintes técnicas: Assemblage, Pintura, Modelagem, Grafite que serão distribuídos nos meses de Julho, Agosto, setembro e Outubro de 2018 afim de fomentar novas tecnologias de aprimoramento da Sala de Memória.
Existe equipe responsável pelo monitoramento/avaliação da experiência?: 
Sim
Com que frequência se reúne?: 
mensalmente após realização da atividade.
Quais os pontos positivos da experiência?: 
Como disse a sala de memória não tem instrumentos para mensurar a construção interior da resiliência de cada individuo. Mas acreditamos que para a população idosa é necessário ser estimulado a exercitar: a praticar otimismo, reescrever sua própria história, reforçar sua capacidade de resistência e superação, encontrar apoio no outro e construir sua nova rede. Ou seja, criar e recriar oportunidades de melhorar o fluxo da Vida e seu agir, oxigenando o cérebro. Quando conseguimos multiplicar na residencia a atividade, quando o próprio idoso solicita alguma atividade seja programada no domicilio, quando conseguimos a convivência intergeracional.
Quais as limitações da experiência?: 
A falta de um espaço maior para que possamos acomodar os idosos e paralelamente a isso um carro maior para que possam trazer os idosos. Os nossos idosos são frágeis e muitos deles fazem uso de cadeira de rodas.
2018
-
Sudeste
SALA DE MEMÓRIA

TÍTULO COMPLETO: Sala de memória

INTRODUÇÃO

Diante dos dados mundiais em que o giro da pirâmide demográfica começa inverter, temos caminhado para termos uma população mais velha. Essa expectativa prolongada de Vida não dá para esquecer e evidenciar que essa longevidade se da em virtude dos recursos tecnológicos. Esses recursos são “fatores que contribuem para o aumento da expectativa de vida, sendo: melhoria no acesso da população aos serviços de saúde, vacinação, melhoria da escolaridade, promoção e prevenção de doenças e aos avanços da medicina 4” (Aranha, Faria, Santos, & Silva, 2017). No Brasil é diferente. Na Cidade de São Paulo também “apresenta um rápido processo de envelhecimento populacional em plena transição demográfica. Concomitantemente, está vivenciando o processo de transição epidemiológica, com aumento da prevalência de condições crônicas e mudança do perfil de morbimortalidade de sua população. (Escola Municipal de Saúde, 2018). Atualmente, São Paulo tem 11.638.802 habitantes (Fundação SEADE, 2016) sendo 1.619.760 de pessoas com 60 anos e mais. A proporção de pessoas idosas na população está estimada em 14,3 % em 2017 (Ceinfo, Fundação SEADE, 2017), categorizando-a, segundo a ONU, como sendo uma população envelhecida. (Escola Municipal de Saúde, 2018) Diante deste envelhecimento populacional os dados apontam que em torno de 20% (IBGE, 2016) tem a condição de fragilidade clínica, teremos num futuro próximo muitas pessoas idosas que necessitarão de profissionais capacitados e serviços organizados em Redes de Atenção para atendê-los em sua integralidade. (Escola Municipal de Saúde, 2018). O território em que estamos inseridos, Capela do Socorro é dividido em três grandes territórios e que demograficamente temos: “Grajau 360.787, Cidade Dutra 196.360 e Parelheiros 131.183 e Marsilac com 8.258 habitantes segundo senso de 2010” (Aranha, Faria, Santos, & Silva, 2017). Onde estamos inseridos é denominada regionalmente a “região da Prefeitura Regional da Capela do Socorro e conta com 52.500 idosos sendo a maior em 1º em número de idosos da região que abrange o território da UBS Veleiros com 9.341 idosos, a segunda vem UBS Jardim Icarai com 6.806, a terceira a UBS Jardim República com 6.227, a quarta AE Jardim Cliper com 4.948 e a quinta UBS Jardim Castro Alves com 4.762 idosos segundo Estimativa populacional IBGE - CENSO 2010 /GISA” (Aranha, Faria, Santos, & Silva, 2017) A nossa localização corresponde ao distrito Grajau e estamos inseridos dentro de um território com uma área 5,57003019571 km² (CEINFO 2013/2014). A cobertura de atendimento corresponde 20% de área de Estratégia Saúde da Família - ESF e 80% da área sem cobertura de ESF. Ambos dentro do território da “UBS Jardim Castro Alves, onde o Programa Acompanhante de Idosos – P.A.I. está implantado desde maio de 2011. Os idosos atendidos pelo P.A.I. estão dentro desse percentual sem cobertura e atendeu até Abril de 2017 539 idosos, ou seja 11,32 % dos 4762 idosos dentro desse território. Cumpre destacar que a capacidade do P.A.I. é de 120 idosos. Nestes dois últimos anos estamos desenvolvendo a Gestão de Alta dos idosos inclusos com alicerce na Convivência Familiar e Comunitária, fortalecendo vínculos e potencializando a capacidade funcional dos idosos atendidos.” (Aranha, Faria, Santos, & Silva, 2017). Dois indicadores nos ajudam a visualizar o desenvolvimento da Gestão de Alta: é a diminuição no tempo de espera para inclusão de 2 anos em 2015 para 7 meses no 2017. Essa diminuição se deve ao fato do tempo, prolongado, de permanência dos idosos ultrapassarem os 48 meses de inclusão. O esforço da equipe é trabalhar sistematicamente com esse olhar do alicerce, mencionado, desde a inclusão, o que nos possibilitou a inserção de novos idosos. Ao intitularmos o espaço como Sala de Memória gostaríamos de chegar próximo ao que denominamos uma sala de estar. De acordo com Wikipédia, sala de estar, é um espaço onde se socializam, onde há distração e relaxamento. É com esse intuito que a Sala de Memória foi pensada. Ser um espaço onde as relações possam ser dar e que sejam frutíferos os bate papo, espaço para rever amigos do bairro que não se encontram ou até mesmo fazer amigos, a convivência comunitária e social, a descoberta de potencialidades não só adquiridas, mas aquelas que estavam encobertas ao longo da vida, compartilhar vivencias de qualquer viés apresentado e etc. Seja pela atividade proposta, ou pelo som da música que circula o ambiente. Que possam aguçar lembranças que remetam ao passado, a juventude, a infância, mas que modula sutilmente na imersão de um “(...) círculo mágico onde o idoso tem a oportunidade experimentar suas potencialidades e compartilhar percepções (...)” (Viegas, Lindner, & Mallmann).

OBJETIVOS

A sala de memória tem dois viés interligados, que são distribuídas em atividades cognitivas e atividades físicas, que podem ou não ser estimuladas durante a integração da atividade e objetivo proposto. O momento modular na Sala de Memória se dará de acordo com objetivo proposto sem intervenção falada. O material da atividade fica exposto sobre a mesa e o idoso vai se interagindo com a equipe e outros idosos através de bate papo e com própria atividade. A Sala de Memória, nesta perspectiva, atinge seu objetivo em proporcionar o “relacionamento entre os membros do grupo estimula a visão crítica, a criatividade e a vivência de novas experiências. O desejo de mudança, atrelado à oportunidade de experimentar momentos de interação social e alegria, resgata a capacidade espontânea de ser no mundo, promovendo bem-estar e qualidade de vida.” (Silva & Jerônimo, 2016). A boa sensação colaborativa do idoso para aderir ou não, o nível intelectual e cultural do paciente será percebida pela equipe que sutilmente proporcionará outra proposta para que o idoso não perca a sensação colaborativa e atinja o objetivo em ambas as atividades. A metodologia usada como ferramenta são diversas, o qual elencamos: atividades através de jogos, atividades lúdicas, atividades de coordenação motora, atividades cognitivas, atividades de estimulação funcional, etc, O grupo conceituamos como “uma área de integração de um certo número de pessoas que através dos seus vínculos inter-relacionados estruturam-se e organizam-se em função de seus propósitos sociais e afetivos” e o papel de desempenho nesse momento. Essa constelação afetiva se impulsiona diante dos métodos que a atividade vai se desenvolvendo, pois a atenção da equipe com o paciente necessita de técnicas diferenciadas ou adaptadas diante da não adesão do(a) idoso(a). A primeira meta não tem valor mensurado visto que parte de um árduo trabalho de sensibilizar o idoso e do familiar sair da sua zona de conforto para sala de memória e com isso melhorar as ações de Promoção de Saúde no domicílio tornando um círculo “vicioso” de bem-estar. A segunda meta, foram sensibilizados os são idosos que foram avaliados pelo questionário “Avaliação Multidimensional da Pessoa Idosa na Atenção Básica – AMPI/AB que foram classificados e atualizados em julho de 2018 como idosos pré-frágeis (56-(53%)) e frágeis (39- (37%)) inclusos no programa. A terceira meta estabelecida é de até 15 idosos por atividade uma vez que: não temos espaço que comporta um número maior de idosos; por termos somente 01 veículo para translado da residência para UBS onde é realizada a atividade; A quarta meta é idosos sensibilizar os idosos classificados como pré-frágeis (56-(53%)) e frágeis (39- (37%)) a participar na atividade A sala de memória teve início em 25 de Abril de 2017 totalizando 08 encontros. No ano de 2018 tivemos 7 encontros até o mês de julho. Os encontros na Sala de Memória são realizados sempre na última 4º feria do mês das 14hs às 16hs e não tem a expectativa de conclusão. É realizada na área de abrangência da UBS Jardim Castro Alves distrito Grajau, zona sul de São Paulo e estamos inseridos dentro de um território que tem uma área 5,57003019571 km² (CEINFO 2013/2014) com cobertura de atendimento 20% da área de Estratégia Saúde da Família - ESF e 80% de área sem cobertura de ESF.

METAS

  • A primeira meta por mais que apontamos que não tem valor mensurado visto que parte de um árduo trabalho de sensibilizar o idoso e do familiar sair da sua zona de conforto para sala de memória e com isso melhorar as ações de Promoção de Saúde no domicílio;
  • A segunda meta era sensibilizar os são idosos que foram avaliados pelo questionário “Avaliação Multidimensional da Pessoa Idosa na Atenção Básica – AMPI/AB que foram classificados e atualizados em julho de 2018 como idosos pré-frágeis (56-(53%)) e frágeis;
  • A terceira meta estabelecida é de até 15 idosos por atividade uma vez que: não temos espaço que comporta um número maior de idosos; por termos somente 01 veículo para translado da residência para UBS onde é realizada a atividade. Atingimos a meta de 100%;
  • A quarta meta é idosos sensibilizar os idosos classificados como pré-frágeis (56-(53%)) e frágeis (39- (37%)) a participar na atividade. Nesta meta atingimos o 100% visto que os idosos participantes estão dentro dessas classificações: pré-frágeis (13-(33%).

PÚBLICO-ALVO

São idosos atendidos pelo Programa Acompanhante de Idosos – PAI Grajaú, mas não limitamos os idosos e é estendido aos idosos das Equipes da Estratégia Saúde da Família _ESF da UBS Jardim Castro Alves para que de fato possamos vivenciar nos idosos.

NÚMERO DE PARTICIPANTES

120

DIVULGAÇÃO

Idosos inclusos no PAI e equipe técnica da ESF da UBS.

ATIVIDADES

Não tinha atividade especifica

 

EQUIPE

10 acompanhantes de Idosos

02 auxiliares de enfermagem

01 enfermeira

01 motorista (terceirizado)

01 Supervisor de Equipe

EQUIPAMENTOS E RECURSOS FINANCEIROS

  • Materiais educativos (tintas, argila, quadros, etc.) – R$ 300,00
  • OS-ASF R$ 4.000,00
  • Carro alugado – incluso no recurso do Programa Acompanhante de Idosos – PMSP

Utilizamos matérias disponíveis na compra dos materiais de escritório, já incluso no custo do programa e/ou sensibilização da equipe no rateio de alguma material para realização da atividade e a multiplicação.

RESULTADOS

Sabemos que o processo de envelhecimento traz ao idoso “todos os tipos de estressores, incluindo o divórcio, a morte de um pai, reveses de carreira e preocupações de aposentadoria, (...)”; envelhecimento com maus hábitos, uso inadequado de prescrições, multimedicações inadequadas para idosos, isolamento social, abandono familiar e/ou ausência deles pela terminalidade da vida. Os idosos e familiares nos atendimentos semanais são estimulados pela equipe a ter pensamento crítico-reflexivo do processo saúde-doença, produzir responsabilidade compartilhada (P.A.I. versus idoso versus família). Não há uma receita que possa ser encontrada no balcão de uma farmácia/drogaria e ali ter uma bula que minimize os conflitos familiares, de como dialogar ou qualquer situação de manejo na convivência familiar. Isso não se compra. E preciso viver a resiliência e buscar “(...)habilidades de enfrentamento que precisamos para enfrentar esses desafios.” (Parker-Pope, 2017). A sala de memória tem essa perspectiva de resultado, pois não temos instrumentos para mensurar a construção interior da resiliência de cada indivíduo. Mas acreditamos que para idoso ele precisa ser estimulado a exercitar: a praticar otimismo, reescrever sua própria história, reforçar sua capacidade de resistência e superação, encontrar apoio no outro e construir sua nova rede. Ou seja, criar e recriar oportunidades de melhorar o fluxo da Vida e seu agir, oxigenando o cérebro. Este é o resultado que a Sala de Memória tem como resultados.

Introdução
Diante dos dados mundiais em que o giro da pirâmide demográfica começa inverter, temos caminhado para termos uma população mais velha. Essa expectativa prolongada de Vida não dá para esquecer e evidenciar que essa longevidade se da em virtude dos recursos tecnológicos. Esses recursos são “fatores que contribuem para o aumento da expectativa de vida, sendo: melhoria no acesso da população aos serviços de saúde, vacinação, melhoria da escolaridade, promoção e prevenção de doenças e aos avanços da medicina 4” (Aranha, Faria, Santos, & Silva, 2017). No Brasil é diferente. Na Cidade de São Paulo também “apresenta um rápido processo de envelhecimento populacional em plena transição demográfica. Concomitantemente, está vivenciando o processo de transição epidemiológica, com aumento da prevalência de condições crônicas e mudança do perfil de morbimortalidade de sua população. (Escola Municipal de Saúde, 2018). Atualmente, São Paulo tem 11.638.802 habitantes (Fundação SEADE, 2016) sendo 1.619.760 de pessoas com 60 anos e mais. A proporção de pessoas idosas na população está estimada em 14,3 % em 2017 (Ceinfo, Fundação SEADE, 2017), categorizando-a, segundo a ONU, como sendo uma população envelhecida. (Escola Municipal de Saúde, 2018) Diante deste envelhecimento populacional os dados apontam que em torno de 20% (IBGE, 2016) tem a condição de fragilidade clínica, teremos num futuro próximo muitas pessoas idosas que necessitarão de profissionais capacitados e serviços organizados em Redes de Atenção para atendê-los em sua integralidade. (Escola Municipal de Saúde, 2018). O território em que estamos inseridos, Capela do Socorro é dividido em três grandes territórios e que demograficamente temos: “Grajau 360.787, Cidade Dutra 196.360 e Parelheiros 131.183 e Marsilac com 8.258 habitantes segundo senso de 2010” (Aranha, Faria, Santos, & Silva, 2017). Onde estamos inseridos é denominada regionalmente a “região da Prefeitura Regional da Capela do Socorro e conta com 52.500 idosos sendo a maior em 1º em número de idosos da região que abrange o território da UBS Veleiros com 9.341 idosos, a segunda vem UBS Jardim Icarai com 6.806, a terceira a UBS Jardim República com 6.227, a quarta AE Jardim Cliper com 4.948 e a quinta UBS Jardim Castro Alves com 4.762 idosos segundo Estimativa populacional IBGE - CENSO 2010 /GISA” (Aranha, Faria, Santos, & Silva, 2017) A nossa localização corresponde ao distrito Grajau e estamos inseridos dentro de um território com uma área 5,57003019571 km² (CEINFO 2013/2014). A cobertura de atendimento corresponde 20% de área de Estratégia Saúde da Família - ESF e 80% da área sem cobertura de ESF. Ambos dentro do território da “UBS Jardim Castro Alves, onde o Programa Acompanhante de Idosos – P.A.I. está implantado desde maio de 2011. Os idosos atendidos pelo P.A.I. estão dentro desse percentual sem cobertura e atendeu até Abril de 2017 539 idosos, ou seja 11,32 % dos 4762 idosos dentro desse território. Cumpre destacar que a capacidade do P.A.I. é de 120 idosos. Nestes dois últimos anos estamos desenvolvendo a Gestão de Alta dos idosos inclusos com alicerce na Convivência Familiar e Comunitária, fortalecendo vínculos e potencializando a capacidade funcional dos idosos atendidos.” (Aranha, Faria, Santos, & Silva, 2017). Dois indicadores nos ajudam a visualizar o desenvolvimento da Gestão de Alta: é a diminuição no tempo de espera para inclusão de 2 anos em 2015 para 7 meses no 2017. Essa diminuição se deve ao fato do tempo, prolongado, de permanência dos idosos ultrapassarem os 48 meses de inclusão. O esforço da equipe é trabalhar sistematicamente com esse olhar do alicerce, mencionado, desde a inclusão, o que nos possibilitou a inserção de novos idosos. Ao intitularmos o espaço como Sala de Memória gostaríamos de chegar próximo ao que denominamos uma sala de estar. De acordo com wikipedia, sala de estar, é um espaço onde se socializam, onde há distração e relaxamento. É com esse intuito que a Sala de Memória foi pensada. Ser um espaço onde as relações possam ser dar e que sejam frutíferos os bate papo, espaço para rever amigos do bairro que não se encontram ou até mesmo fazer amigos, a convivência comunitária e social, a descoberta de potencialidades não só adquiridas, mas aquelas que estavam encobertas ao longo da vida, compartilhar vivencias de qualquer viés apresentado e etc. Seja pela atividade proposta, ou pelo som da música que circula o ambiente. Que possam aguçar lembranças que remetam ao passado, a juventude, a infância, mas que modula sutilmente na imersão de um “(...) circulo mágico onde o idoso tem a oportunidade experimentar suas potencialidades e compartilhar percepções (...)” (Viegas, Lindner, & Mallmann).
Objetivos
A sala de memória tem dois vies interligados, que são distribuídas em atividades cognitivas e atividades físicas, que podem ou não ser estimuladas durante a integração da atividade e objetivo proposto. O momento modular na Sala de Memória se dará de acordo com objetivo proposto sem intervenção falada. O material da atividade fica exposto sobre a mesa e o idoso vai se interagindo com a equipe e outros idosos através de bate papo e com própria atividade. A Sala de Memória, nesta perspectiva, atinge seu objetivo em proporcionar o “relacionamento entre os membros do grupo estimula a visão crítica, a criatividade e a vivência de novas experiências. O desejo de mudança, atrelado à oportunidade de experimentar momentos de interação social e alegria, resgata a capacidade espontânea de ser no mundo, promovendo bem-estar e qualidade de vida.” (Silva & Jerônimo, 2016). A boa sensação colaborativa do idoso para aderir ou não, o nível intelectual e cultural do paciente será percebida pela equipe que sutilmente proporcionará outra proposta para que o idoso não perca a sensação colaborativa e atinja o objetivo em ambas as atividades. A metodologia usada como ferramenta são diversas, o qual elencamos: atividades através de jogos, atividades lúdicas, atividades de coordenação motora, atividades cognitivas, atividades de estimulação funcional, etc, O grupo conceituamos como “uma área de integração de um certo número de pessoas que através dos seus vínculos inter-relacionados estruturam-se e organizam-se em função de seus propósitos sociais e afetivos” e o papel de desempenho nesse momento. Essa constelação afetiva se impulsiona diante dos métodos que a atividade vai se desenvolvendo, pois a atenção da equipe com o paciente necessita de técnicas diferenciadas ou adaptadas diante da não adesão do(a) idoso(a). A primeira meta não tem valor mensurado visto que parte de um árduo trabalho de sensibilizar o idoso e do familiar sair da sua zona de conforto para sala de memória e com isso melhorar as ações de Promoção de Saúde no domicílio tornando um circulo “vicioso” de bem estar. A segunda meta foram sensibilizados os são idosos que foram avaliados pelo questionário “Avaliação Multidimensional da Pessoa Idosa na Atenção Básica – AMPI/AB que foram classificados e atualizados em Julho de 2018 como idosos pré-frágeis (56-(53%)) e frágeis (39- (37%)) inclusos no programa. A terceira meta estabelecida é de até 15 idosos por atividade uma vez que: não temos espaço que comporta um número maior de idosos; por termos somente 01 veiculo para translado da residência para UBS onde é realizada a atividade; A quarta meta é idosos sensibilizar os idosos classificados como pré-frágeis (56-(53%)) e frágeis (39- (37%)) a participar na atividade A sala de memória teve inicio em 25 de Abril de 2017 totalizando 08 encontros. No ano de 2018 tivemos 7 encontros até o mês de julho. Os encontros na Sala de Memória são realizados sempre na última 4º feria do mês das 14hs às 16hs e não tem a expectativa de conclusão. É realizada na área de abrangência da UBS Jardim Castro Alves distrito Grajau, zona sul de São Paulo e estamos inseridos dentro de um território que tem uma área 5,57003019571 km² (CEINFO 2013/2014) com cobertura de atendimento 20% da área de Estratégia Saúde da Família - ESF e 80% de área sem cobertura de ESF.
Metas
  1. A primeira meta por mais que apontamos que não tem valor mensurado visto que parte de um árduo trabalho de sensibilizar o idoso e do familiar sair da sua zona de conforto para sala de memória e com isso melhorar as ações de Promoção de Saúde no domicílio
  2. A segunda meta era sensibilizar os são idosos que foram avaliados pelo questionário “Avaliação Multidimensional da Pessoa Idosa na Atenção Básica – AMPI/AB que foram classificados e atualizados em Julho de 2018 como idosos pré-frágeis (56-(53%)) e frágeis
  3. A terceira meta estabelecida é de até 15 idosos por atividade uma vez que: não temos espaço que comporta um número maior de idosos; por termos somente 01 veiculo para translado da residência para UBS onde é realizada a atividade; Atingimos a meta de 100%
  4. A quarta meta é idosos sensibilizar os idosos classificados como pré-frágeis (56-(53%)) e frágeis (39- (37%)) a participar na atividade. Nesta meta atingimos o 100% visto que os idosos participantes estão dentro dessas classificações: pré-frágeis (13-(33%
Público alvo
São idosos atendidos pelo Programa Acompanhante de Idosos – PAI Grajaú, mas não limitamos os idosos e é estendido aos idosos das Equipes da Estratégia Saúde da Família _ESF da UBS Jardim Castro Alves para que de fato possamos vivenciar nos idosos.
Divulgação
Idosos inclusos no PAI e equipe técnica da ESF da UBS.
Número de participantes
75
Atividades
Não tinha atividade especifica
Resultados
Sabemos que o processo de envelhecimento traz ao idoso “todos os tipos de estressores, incluindo o divórcio, a morte de um pai, reveses de carreira e preocupações de aposentadoria,(...)”; envelhecimento com maus hábitos, uso inadequado de prescrições, multimedicações inadequadas para idosos, isolamento social, abandono familiar e/ou ausência deles pela terminalidade da vida. Os idosos e familiares nos atendimentos semanais são estimulados pela equipe a ter pensamento crítico-reflexivo do processo saúde-doença, produzir responsabilidade compartilhada (P.A.I. versus idoso versus família). Não há uma receita que possa ser encontrada no balcão de uma farmácia/drogaria e ali ter uma bula que minimize os conflitos familiares, de como dialogar ou qualquer situação de manejo na convivência familiar. Isso não se compra. E preciso viver a resiliência e buscar “ (...)habilidades de enfrentamento que precisamos para enfrentar esses desafios.” (Parker-Pope, 2017). A sala de memória tem essa perspectiva de resultado, pois não temos instrumentos para mensurar a construção interior da resiliência de cada individuo. Mas acreditamos que para idoso ele precisa ser estimulado a exercitar: a praticar otimismo, reescrever sua própria história, reforçar sua capacidade de resistência e superação, encontrar apoio no outro e construir sua nova rede. Ou seja, criar e recriar oportunidades de melhorar o fluxo da Vida e seu agir, oxigenando o cérebro. Este é o resultado que a Sala de Memória tem como resultados

Ficha técnica

Município:
Sao Paulo
Instituição Responsável:
Secretaria Municipal de Saúde /Associação Saúde da Familia
Coordenação da experiência:
Braz Barros Aranha
Email da coordenação:
baranha@saudedafamilia.org
Telefone institucional:
(11) 5939-5782
Esfera da experiência:
Grupo B - Municípios
Categoria da experiência:
Atendimento em grupo com pessoas idosas (grupos terapêuticos, grupos operativos, etc.)
Parceiros:
PMSP
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Coordenação de Saúde da Pessoa Idosa/DAPES/SAS/MS
Telefone: (61) 3315-6226
idoso@saude.gov.br