Ano: 
2019
Categoria: 
Promoção da saúde da pessoa idosa (práticas corporais e atividades físicas, alimentação e nutrição, experiências inovadoras de educação em saúde etc.)
Região da Prática: 
Sul
Município: 
Gaspar
Instituição Responsável: 
Secretaria de Saúde de Gaspar
Coordenação da experiência: 
Terezinha Godri Lopes
Telefone institucional: 
(47) 3703-3735
Email da coordenação: 
nasf.saude@gaspar.sc.gov.br
Qual a esfera da experiência?: 
Grupo B - Municípios
O que motivou a realização dessa experiência?: 
Tal experiência foi pensada a partir de alguns levantamentos sobre o território da Unidade Avançada de Saúde do Gaspar Alto, onde a população vivencia isolamento territorial e social, com famílias que residem muitos anos naquela localidade e são predominantemente idosas. Nesse contexto, a partir de uma iniciativa da UAS, com o apoio do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB), foi criado um grupo de saúde (o qual foi intitulado pelas participantes: Grupo de Saúde Coração Feliz). O grupo é composto por mulheres idosas, ocorre de forma semanal, há mais de dois anos, visava, inicialmente, a questão da convivência e trocas de experiências. A partir desse grupo, compreendeu-se a questão do papel das mulheres no âmbito intrafamiliar nessa localidade e as consequências negativas advindas em relação à autonomia e protagonismo. Inclusive, com diversas situações de quadros depressivos e ansiosos. Com base nesse contexto, em uma reunião entre equipes NASF-AB e Unidade de Saúde, pensou-se no planejamento do grupo para o ano corrente, 2019, justamente visando um maior contato dessas mulheres consigo mesma, já que, de modo geral, ao longo da vida assumiram, prioritariamente, o papel de mãe e esposa. Assim sendo, desde início do ano trabalha-se com o grupo na ótica do empoderamento, esquema corporal e autovalorização. Porém, entendeu-se a necessidade de um processo mais intensivo nessa abordagem por visualizar que as óticas trabalhadas aconteceram de forma transversal a outros temas de saúde, sem o devido processo avaliativo.
O que se esperava modificar ou realizar através da iniciativa?: 
Uma maior percepção subjetiva para que essas mulheres possam assumir outros e/ou novos papéis e sentirem prazer desempenhando essa nova posição subjetiva.
Descreva as metas para o desenvolvimento da experiência (de 1 a 4, no maximo): 
Melhora da qualidade de vida;
Conhecimento maior de si mesmas;
Reconhecimento dos próprios limites e percepção subjetiva de seus corpos;
Promover ressignificações.
Qual o perfil dos idosos envolvidos nessa experiência?: 
Mulheres, donas de casa, casadas ou viúvas, aposentadas, idosas, mães, com características de cuidado com outrem.
De que forma a experiência foi divulgada ao público?: 
Não foi realizado divulgação, pois o intuito foi trabalhar com o público já existente no grupo de saúde da UAS. Porém, foi acordado com as usuárias e pactuado a realização dos encontros temáticos.
Onde foi desenvolvida?: 
A experiência ocorreu no bairro Gaspar Alto, em Gaspar, Santa Catarina.
Como os idosos foram selecionados para participar?: 
Foram inseridos na experiência idosas já participantes do grupo de saúde da UAS, Coração Feliz. A escolha desse grupo foi em função das características culturais da localidade.
Quantos idosos pretendiam alcançar com essa experiência?: 
12
Ao final, ou até o momento, quantos idosos participaram da experiência?: 
12
Descreva detalhadamente como eram as atividades realizadas: 
Foram realizados cinco encontros “intensivos” com temáticas pré-estabelecidas, sendo semanais, nas terças-feiras, no período vespertino (do dia 02/07/19 a 30/07//19). Os encontros tinham duração de uma hora e meia a duas horas e eram realizados no salão da igreja, próximo a unidade de saúde. Iniciou-se no dia 02 de julho com uma avaliação de qualidade de vida recomendada pela Organização Mundial da Saúde, a WHOQOL-bref (WHOQOL Group, 1998), com 26 questões que consideram vários aspectos relacionados a diferentes dimensões da vida e da visão de si mesmo nas últimas duas semanas. O primeiro encontro teve a temática “Tenda do Conto” (Gadelha, 2007), uma experiência exitosa da Política Nacional de Humanização. A prática busca abrir diálogo por meio da simulação de uma sala de estar à moda antiga e uma mesa sob a qual se colocam objetos trazidos pelas mulheres e que carregam consigo algum significado, ficando os participantes livres para expor seus relatos e sentimentos. Assim, os sujeitos participantes se colocam nas suas histórias e têm a possibilidade de revisitar memórias, vivências e sentimentos em um espaço seguro, sem julgamentos e na ótica do compartilhamento de saber que ensina e abre para novas possibilidades. Já no segundo encontro foi construído um “Mapa Emocional do Território”, iniciou-se mobilizando as participantes do grupo para a produção coletiva de um mapa local em larga escala, onde elas pudessem colocar os “locais” que quisessem, contendo memórias, sentimentos, perdas, processo histórico e cultural, lembranças de infância, vivências e heranças. Dando sequencia, discutiu-se sobre o mapa, os pontos e sentimentos contidos nele (fotos do mapa constam em anexo). As usuárias tiveram um momento de fala livre e trouxeram memórias de sua infância, vida adulta e atual, conversaram sobre momentos do grupo, individuais e do território. Por fim, pediu-se que, de forma individual, colocasse um sentimento ou memória em relação ao território como um todo no mapa. No terceiro encontro programou-se a realização de dois desenhos feitos individualmente por elas, o primeiro “como eu me vejo” e o segundo “como eu acho que os outros me veem”. Deixou-se livre para a utilização de folhas A4, caneta hidrocor, lápis de cor, entre outros materiais para a elaboração dos dois desenhos. Além disso, as usuárias puderam colocar em forma de palavras outras características que as mesmas julgassem interessantes para compor a produção do desenho. Subsequentemente, fez-se uma reflexão sobre os desenhos, em que todas tiveram o desejo de apresentar ao grupo o que foi desenvolvido individualmente. Por fim, entre o segundo e o terceiro encontro as usuárias solicitaram acrescentassem novos pontos no mapa, os quais se recordaram durante a semana, pois sinalizaram a importância de manterem viva a história local. Por sua vez, no quarto encontro, a atividade proposta foi a de criação de um espaço para fala sobre os ciclos de repetições. Com a utilização de dois bambolês, na representação de um ciclo, foi entregue para as participantes do grupo bilhetes em branco para que elas escrevessem e colassem no bambolê palavras ou frases que elas entendiam ter caráter de repetição nos ciclos de suas famílias. Ao final, fez-se a leitura dos bilhetes e refletiu-se o por quê dos bambolês, a representação deles para elas, sobre os ciclos de repetição nas famílias e quais conseguiram ser quebrados. No último encontro com a temática já pré-estabelecida, comemorou-se com uma festa Julina, com músicas, quadrilha, brincadeiras e lanche típicos e, por fim, reaplicou-se a WHOQOL-bref, novamente, para comparativo.
Descreva quais as dificuldades encontradas para realização das atividades.: 
Algumas das dificuldades encontradas eram principalmente em relação à compreensão de atividades que envolviam escrita/leitura; a falta de protagonismo e posicionamento durante as atividades, em relação ao próprio preenchimento do WHOQOL-bref e, também, mecanismos de defesa bastante elaborados.
Quais foram os resultados observados depois da implementação?: 
Com os processo realizado pode-se observar através do WHOQOL-bref a questão da qualidade de vida das idosas, em uma média simples das questões e com comparativo pré e pós-atividade as usuárias apresentaram aumento da qualidade de vida, conforme avaliação pelo referido instrumento. A tabela 1 traz os dados obtidos através dos questionários: PARTICIPANTE P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 MÉDIA PRÉ 4,15 4,19 3,27 3,96 3,62 3,73 4,08 3,85 3,54 4,27 // // 3,87 PÓS 3,92 4,23 3,08 4,28 3,96 4,15 4,38 3,71 3,85 3,96 3,46 3,88 3,91 Apesar de ser um período curto de ação direta e o instrumento se basear nas duas últimas semanas, pode-se perceber que em atividades no período de cinco semanas houve um aumento da qualidade de vida referida pelas usuárias. Além dos dados obtidos observou-se também em relação ao Domínio Meio Ambiente, em especial em relação às facetas 8 (segurança física e proteção), o qual a média das respostas foi de 3,9 para 4,2; e 9 (ambiente no lar) que foi de 3,8 pré encontros temáticos para 3,9 pós encontros. Também pode-se citar a mudança de atitude das usuárias dentro do grupo com o decorrer dos encontros, estando mais participativas, expressando desejos e opiniões.
Descreva os resultados observados de acordo com as metas previstas: 
Promoção da qualidade de vida das idosas participantes do grupo;
Reconhecimento de suas potencialidades;
Resgate da autoestima;
Ressignificação do lugar que ocupam no âmbito familiar.
Descreva em forma de indicadores quantitativos (números, proporções, taxas) os resultados alcançados pela experiência.: 
Além dos resultados supracitados, podemos destacar ainda a questão da violência por parceiro íntimo, que foi um dos alvos principais a ser trabalhado dentro do processo, onde, as buscas pelo conhecimento maior de si mesmas deu base às usuárias na compreensão de novas formas de se ver perante os tipos de violência e novas possibilidades, com íntima relação a questões de saúde mental das idosas. A qual também pode considerar com relação à mudança da posição subjetiva das usuárias em relação ao seu dia-a-dia. Por fim, a questão da utilização e do acesso a serviços de saúde, possibilitando as mulheres a novos formatos de grupos, com trocas de experiências e vivências dentro do seu próprio território e a aproximação da unidade de saúde das usuárias dessa localidade, facilitando questões de inserção e proximidade dentro da própria UAS.
Existe equipe responsável pelo monitoramento/avaliação da experiência?: 
Sim
Com que frequência se reúne?: 
A cada dois meses.
Quais os pontos positivos da experiência?: 
O comprometimento dos profissionais envolvidos diretamente nas atividades, tanto da UAS quanto do NASF. A disponibilidade e aceitação das usuárias em participar das atividades propostas e também do projeto em questão. Para além disso, surgiu, em conjunto com as usuárias a proposta de uma “árvore genealógica” do grupo e também da proposta de “contos do Gaspar Alto”, visando guardar memórias através de contos e a possibilidade de suas apresentações ou livro.
Quais as limitações da experiência?: 
Dentre as limitações podemos citar a dificuldade na garantia de transporte até a localidade, inclusive pelo fato de ser distante.
2019
-
Sul
Qualidade de vida de mulheres idosas de localidade do município de Gaspar: Novas posições subjetivas e suas nuances
Introdução
Tal experiência foi pensada a partir de alguns levantamentos sobre o território da Unidade Avançada de Saúde do Gaspar Alto, onde a população vivencia isolamento territorial e social, com famílias que residem muitos anos naquela localidade e são predominantemente idosas. Nesse contexto, a partir de uma iniciativa da UAS, com o apoio do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB), foi criado um grupo de saúde (o qual foi intitulado pelas participantes: Grupo de Saúde Coração Feliz). O grupo é composto por mulheres idosas, ocorre de forma semanal, há mais de dois anos, visava, inicialmente, a questão da convivência e trocas de experiências. A partir desse grupo, compreendeu-se a questão do papel das mulheres no âmbito intrafamiliar nessa localidade e as consequências negativas advindas em relação à autonomia e protagonismo. Inclusive, com diversas situações de quadros depressivos e ansiosos. Com base nesse contexto, em uma reunião entre equipes NASF-AB e Unidade de Saúde, pensou-se no planejamento do grupo para o ano corrente, 2019, justamente visando um maior contato dessas mulheres consigo mesma, já que, de modo geral, ao longo da vida assumiram, prioritariamente, o papel de mãe e esposa. Assim sendo, desde início do ano trabalha-se com o grupo na ótica do empoderamento, esquema corporal e autovalorização. Porém, entendeu-se a necessidade de um processo mais intensivo nessa abordagem por visualizar que as óticas trabalhadas aconteceram de forma transversal a outros temas de saúde, sem o devido processo avaliativo.
Objetivos
Uma maior percepção subjetiva para que essas mulheres possam assumir outros e/ou novos papéis e sentirem prazer desempenhando essa nova posição subjetiva.
Metas
  1. Melhora da qualidade de vida;
  2. Conhecimento maior de si mesmas;
  3. Reconhecimento dos próprios limites e percepção subjetiva de seus corpos;
  4. Promover ressignificações.
Público alvo
Mulheres, donas de casa, casadas ou viúvas, aposentadas, idosas, mães, com características de cuidado com outrem.
Divulgação
Não foi realizado divulgação, pois o intuito foi trabalhar com o público já existente no grupo de saúde da UAS. Porém, foi acordado com as usuárias e pactuado a realização dos encontros temáticos.
Número de participantes
12
Atividades
Foram realizados cinco encontros “intensivos” com temáticas pré-estabelecidas, sendo semanais, nas terças-feiras, no período vespertino (do dia 02/07/19 a 30/07//19). Os encontros tinham duração de uma hora e meia a duas horas e eram realizados no salão da igreja, próximo a unidade de saúde. Iniciou-se no dia 02 de julho com uma avaliação de qualidade de vida recomendada pela Organização Mundial da Saúde, a WHOQOL-bref (WHOQOL Group, 1998), com 26 questões que consideram vários aspectos relacionados a diferentes dimensões da vida e da visão de si mesmo nas últimas duas semanas. O primeiro encontro teve a temática “Tenda do Conto” (Gadelha, 2007), uma experiência exitosa da Política Nacional de Humanização. A prática busca abrir diálogo por meio da simulação de uma sala de estar à moda antiga e uma mesa sob a qual se colocam objetos trazidos pelas mulheres e que carregam consigo algum significado, ficando os participantes livres para expor seus relatos e sentimentos. Assim, os sujeitos participantes se colocam nas suas histórias e têm a possibilidade de revisitar memórias, vivências e sentimentos em um espaço seguro, sem julgamentos e na ótica do compartilhamento de saber que ensina e abre para novas possibilidades. Já no segundo encontro foi construído um “Mapa Emocional do Território”, iniciou-se mobilizando as participantes do grupo para a produção coletiva de um mapa local em larga escala, onde elas pudessem colocar os “locais” que quisessem, contendo memórias, sentimentos, perdas, processo histórico e cultural, lembranças de infância, vivências e heranças. Dando sequencia, discutiu-se sobre o mapa, os pontos e sentimentos contidos nele (fotos do mapa constam em anexo). As usuárias tiveram um momento de fala livre e trouxeram memórias de sua infância, vida adulta e atual, conversaram sobre momentos do grupo, individuais e do território. Por fim, pediu-se que, de forma individual, colocasse um sentimento ou memória em relação ao território como um todo no mapa. No terceiro encontro programou-se a realização de dois desenhos feitos individualmente por elas, o primeiro “como eu me vejo” e o segundo “como eu acho que os outros me veem”. Deixou-se livre para a utilização de folhas A4, caneta hidrocor, lápis de cor, entre outros materiais para a elaboração dos dois desenhos. Além disso, as usuárias puderam colocar em forma de palavras outras características que as mesmas julgassem interessantes para compor a produção do desenho. Subsequentemente, fez-se uma reflexão sobre os desenhos, em que todas tiveram o desejo de apresentar ao grupo o que foi desenvolvido individualmente. Por fim, entre o segundo e o terceiro encontro as usuárias solicitaram acrescentassem novos pontos no mapa, os quais se recordaram durante a semana, pois sinalizaram a importância de manterem viva a história local. Por sua vez, no quarto encontro, a atividade proposta foi a de criação de um espaço para fala sobre os ciclos de repetições. Com a utilização de dois bambolês, na representação de um ciclo, foi entregue para as participantes do grupo bilhetes em branco para que elas escrevessem e colassem no bambolê palavras ou frases que elas entendiam ter caráter de repetição nos ciclos de suas famílias. Ao final, fez-se a leitura dos bilhetes e refletiu-se o por quê dos bambolês, a representação deles para elas, sobre os ciclos de repetição nas famílias e quais conseguiram ser quebrados. No último encontro com a temática já pré-estabelecida, comemorou-se com uma festa Julina, com músicas, quadrilha, brincadeiras e lanche típicos e, por fim, reaplicou-se a WHOQOL-bref, novamente, para comparativo.
Resultados
Com os processo realizado pode-se observar através do WHOQOL-bref a questão da qualidade de vida das idosas, em uma média simples das questões e com comparativo pré e pós-atividade as usuárias apresentaram aumento da qualidade de vida, conforme avaliação pelo referido instrumento. A tabela 1 traz os dados obtidos através dos questionários: PARTICIPANTE P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 MÉDIA PRÉ 4,15 4,19 3,27 3,96 3,62 3,73 4,08 3,85 3,54 4,27 // // 3,87 PÓS 3,92 4,23 3,08 4,28 3,96 4,15 4,38 3,71 3,85 3,96 3,46 3,88 3,91 Apesar de ser um período curto de ação direta e o instrumento se basear nas duas últimas semanas, pode-se perceber que em atividades no período de cinco semanas houve um aumento da qualidade de vida referida pelas usuárias. Além dos dados obtidos observou-se também em relação ao Domínio Meio Ambiente, em especial em relação às facetas 8 (segurança física e proteção), o qual a média das respostas foi de 3,9 para 4,2; e 9 (ambiente no lar) que foi de 3,8 pré encontros temáticos para 3,9 pós encontros. Também pode-se citar a mudança de atitude das usuárias dentro do grupo com o decorrer dos encontros, estando mais participativas, expressando desejos e opiniões.

Ficha técnica

Município:
Gaspar
Instituição Responsável:
Secretaria de Saúde de Gaspar
Coordenação da experiência:
Terezinha Godri Lopes
Email da coordenação:
nasf.saude@gaspar.sc.gov.br
Telefone institucional:
(47) 3703-3735
Esfera da experiência:
Grupo B - Municípios
Categoria da experiência:
Promoção da saúde da pessoa idosa (práticas corporais e atividades físicas, alimentação e nutrição, experiências inovadoras de educação em saúde etc.)
Fotos:
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