2017
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Sul
Impacto Hospitalização em Idosos que sofreram Fraturas de Membros Inferiores

INTRODUÇÃO

Enfermeira e mestranda do programa de pós-graduação em saúde e desenvolvimento Universidade la salle, Maria José Oliveira possuía uma inquietação relacionada aos seus pacientes idosos que internavam em sua unidade clínica e cirúrgica e apresentavam dificuldades de reabilitação e reinserção social. A partir deste questionamento resolveu em seu mestrado avaliar o impacto da Hospitalização e a possibilidade de sarcopenia como influencia na capacidade funcional e no tempo de hospitalização em idosos submetidos a procedimentos cirúrgicos devido ás fraturas fechadas no Hospital Independência na cidade de Porto Alegre. OBJETIVOS

Se espera a partir dos resultados criar mecanismos que melhorem a condição do paciente para alta e que esta alta seja precoce. Diminuindo gastos médicos, hospitalares e promovendo bem-estar e melhor qualidade de vida, além de reinserção social precoce aos pacientes pós alta. A partir dos resultados da pesquisa é previsto a criação de um protocolo de admissão voltado exclusivamente para atendimento do idoso que possa ter continuidade em seus cuidados domiciliares auxiliando familiares para alta segura e prevenindo a necessidade de novas hospitalizações por infecções associadas ao cuidado pós alta e ou mesmo risco de novas quedas e/ou acidentes trajeto.

PÚBLICO-ALVO

Ambos os sexos, idosos com 60 anos ou mais e que haviam sofrido fraturas de membros inferiores.

DIVULGAÇÃO

Foi divulgada de forma local a instituição e aos participantes.

ATIVIDADES

Etapa 1: Convite aos Participantes

Na admissão hospitalar, respeitando os critérios de inclusão e exclusão, os idosos serão convidados a participar do estudo. 

Etapa 2: Leitura e assinatura do Termo de Consentimento

O idoso e/ou familiar tendo aceitado participar do estudo será realizada leitura do consentimento livre e esclarecido (Apêndice D) junto com o participante informando os riscos e benefícios da proposta de pesquisa. O termo de consentimento será assinado em duas vias, uma das vias fica com participante a outra com pesquisador.

Etapa 3: Coleta de Dados – primeira fase

A coleta de dados acontecerá em dois tempos distintos, internação hospitalar (T0) e alta hospitalar (T1). Na primeira fase (T0), internação hospitalar, o idoso participante passará por quatro etapa, como seguem:

  1. A primeira etapa contém onze questões fechadas sobre as condições sócias econômicas e demográficas do idoso. Esse questionário contém dados pessoais como nome, gênero, data de nascimento, ocupação, estado civil, escolaridade, renda familiar per capita, bairro de residência e vínculo social idoso (apêndice A).
  2. A segunda possui treze questões fechadas investigando as condições de saúde atual e informações sobre a hospitalização (apêndice B);
  3. A terceira, se refere ao mini exame de estado mental (MEEM) (anexo A)

O MEEM é um screening composto por 30 questões, validado transculturalmente para o idioma português, amplamente utilizado para rastrear casos com suspeita de déficit cognitivo. O valor de corte varia conforme o grau de escolaridade: indivíduos analfabetos com pontuação inferior a 13 pontos, com 1 a 8 anos de escolaridade e pontuação ≤ 18 pontos ou indivíduos com 8 ou mais anos de escolaridade e pontuação ≤ 26 pontos serão considerados com déficit cognitivo e excluídos do estudo (BERTOLUCCI et al, 1994);

Etapa 4: Coleta de Dados – segunda fase

                Na segunda fase (T1), alta hospitalar, o idoso participante passará por três etapas:

a)            A primeira etapa refere-se à avaliação da probabilidade de sarcopenia (descrita acima);

 

b)           A segunda refere-se às atividades de vida diária e atividades instrumentais da vida diária (anexo B);

 

c)            A terceira e última etapa, é a avaliação da mobilidade através do teste timed up and go (TUG). O teste TUG avalia a mobilidade e equilíbrio através de uma tarefa de levantar de uma cadeira padronizada, caminhar um percurso linear de três metros, virar-se e voltar-se rumo à cadeira sentando novamente. O tempo é cronometrado e a velocidade da marcha pode ser calculada.

EQUIPE

02 orientadores

01 Fisioterapeuta e 1 Médico (orientação e auxilio nas analises)

01 Aluna de mestrado (escreveu projeto, coletou 4 tempos pesquisa realizando visitas domiciliares, tabulou dados)

EQUIPAMENTOS

1 dinamômetro jamar (emprestado pela orientadora)

1 fita métrica (aquisição mestranda)

63 questionários semiestruturados (elaborado e recursos dispensados pela mestranda)

63 visitas domiciliares custeadas pela mestranda com passagens ônibus

RECURSOS FINANCEIROS

Todos os custos de materiais e deslocamento com passagens foram custeados pela mestranda

RESULTADOS

Dados ainda estão sendo analisados, após iniciaremos implementações e sugestões ao hospital alvo estudo

Será enviado produto técnico (algo ilustrativo por serem idosos e que se insira nas atividades cotidianas)  em forma de informações relevantes aos participantes estudo a partir resultados encontrados visando prevenir novos agravos à saúde

Ficha técnica


Município: 
Porto Alegre

Instituição Responsável: 
Universidade La salle Canoas


Parceiros: 
Hospital Independência (100% SUS)

Coordenação da experiência: 
Maria José Santos de Oliveira

Email da coordenação: 

Telefone institucional: 
(51) 985529978




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Coordenação de Saúde da Pessoa Idosa/DAPES/SAS/MS
Telefone: (61) 3315-6226
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