INTRODUÇÃO

Em função da recente transição demográfica e do controle de doenças crônicas, o número de pessoas muito idosas vem crescendo de forma acelerada. Uma das características do envelhecimento é sua heterogeneidade, apresentando-se com necessidades complexas, relacionadas a múltiplas doenças que ocorrem simultaneamente e que causam dependência crescente em vários níveis, com a necessidade de abordagem de cuidados paliativos inclusive. Apesar dos ganhos em Políticas Públicas, observa-se ainda poucos esforços para atender às necessidades específicas do idoso em domicílio e em cuidados paliativos, razão pela qual optou-se por desenvolver tal iniciativa. 

OBJETIVOS

A criação de um olhar gerontolológico, inicialmente focado nas síndromes geriátricas, direcionando um cuidado individualizado, integral e proporcional. Inserir cuidados paliativos na prática diária, trabalhando com os critérios de inclusão e ferramentas especificas para padronizar as visitas e quantificar os sintomas desconfortáveis, desenvolvendo na equipe a percepção de prognóstico para melhor trabalhar a finitude.  Atenuar o sofrimento do paciente e de seus familiares, primando pela dignidade e qualidade de vida. Avaliar qual o impacto que o estresse associado ao cuidado pode desempenhar na vida dos cuidadores e quanto isso impacta na esperança e na sua saúde. Padronizar a investigação de quedas e se estas são recorrentes , direcionando  uma avaliação multidimensional especifica e sugerir as mudanças ambientais. 
 

PÚBLICO-ALVO

Pacientes acompanhados pelo Serviço de Atendimento domiciliar nas EMAD 5 e 7, com idade superior a 60 anos. O perfil é de um idoso frágil e ou pré-frágil, com alguma limitação das AVDs, diversas comorbidades e presença de polifarmácia

DIVULGAÇÃO

A iniciativa está na fase de projeto piloto, não tendo sido feita divulgação a população.

ATIVIDADES

Anteriormente as equipes realizavam o cuidado de uma forma menos sistematizada e, por vezes, sem avaliação de todas as necessidades do paciente e do cuidador.

RESULTADOS

• Idosos avaliados de forma ampla e com um plano terapêutico sistematizado;
• Maior entrosamento e comprometimento dos profissionais com os pacientes e com a equipe;
• O interesse de outros profissionais de mudarem de área e ou implantarem estas avaliações nas suas áreas.