Ano: 
2019
Categoria: 
Organização da atenção à saúde da pessoa idosa na Rede de Atenção à Saúde (implementação de linha de cuidado, regulação, fluxos, etc.)
Região da Prática: 
Sul
Município: 
Curitiba
Instituição Responsável: 
Secretaria Municipal de Saúde
Parceiros: 
não se aplica
Coordenação da experiência: 
Ivete Berkenbrock
Telefone institucional: 
(41) 3350-9430
Email da coordenação: 
iberkenbrock@sms.curitiba.pr.gov.br
Qual a esfera da experiência?: 
Grupo B - Municípios
O que motivou a realização dessa experiência?: 
Curitiba é uma cidade com mais de 1,8 milhão de habitantes (dos quais cerca de 280 mil representa pessoas com 60 anos ou mais) com uma grande demanda de atendimentos médicos na Atenção Primária à Saúde (APS) e consequente necessidade de atendimentos em ambulatórios especializados. A implantação de um processo de regulação e consultoria médicas, à distância, na especialidade de Geriatria com protocolos bem definidos fazia-se necessária para melhor qualificação dos encaminhamentos e educação continuada dos profissionais atuantes na APS.
O que se esperava modificar ou realizar através da iniciativa?: 
Estruturar a Rede de Atenção à Saúde da Pessoa Idosa Aumentar a resolubilidade da APS, por meio de apoio e educação permanente. Permitir manejo na APS (coordenadora do cuidado) até a garantia da consulta especializada. Qualificar o acesso ao nível especializado de atenção e estratificar o risco dos pacientes encaminhados. Identificar as principais dificuldades de manejo do médico da APS frente às demandas da população idosa no Município de Curitiba, a fim de estruturar protocolos de apoio.
Descreva as metas para o desenvolvimento da experiência (de 1 a 4, no maximo): 
Organizar a Rede de Atenção à Saúde da Pessoa Idosa
Responder às dúvidas e qualificar a tomada de decisão em resposta às necessidades do usuário
Diminuir o tempo de espera na rede de serviços ambulatoriais especializados, para atendimento em tempo oportuno e direcionando o paciente ao local mais adequado a sua condição clínica.
Construir Protocolos Clínicos de Encaminhamento para apoio na assistência e tomada de decisões, além de permitir a melhor qualificação dos encaminhamentos médicos da APS.
Qual o perfil dos idosos envolvidos nessa experiência?: 
Idosos com idades igual e ou superior a 60 anos atendidos nas Unidades Municipais de Saúde de Curitiba.
De que forma a experiência foi divulgada ao público?: 
Através de documento Institucional formalizando novo fluxo de encaminhamento.
Onde foi desenvolvida?: 
Realizada no município de Curitiba, dentro das 111 Unidades de Atenção Primária em Saúde.
Como os idosos foram selecionados para participar?: 
Pela faixa etária
Quantos idosos pretendiam alcançar com essa experiência?: 
5000
Quantos idosos participaram da experiência, por ano de atividade?: 
Março/2019:18 Abril/2019: 80 Maio/2019: 52 Junho/2019: 98 Julho/2019: 121
Ao final, ou até o momento, quantos idosos participaram da experiência?: 
369
Qual o principal motivo da saída dos idosos nas atividades da experência? Porque deixaram de participar?: 
Não se aplica
Descreva detalhadamente como eram as atividades realizadas: 
A totalidade de pacientes com idades iguais ou superiores a 60 anos, que possuam demanda clínica, são agendados para uma consulta com o médico da UMS. Nesta consulta o paciente é avaliado de maneira integral (realizado exame clínico completo) e caso possua alguma condição clínica contemplada no Protocolo de Encaminhamento da Atenção Primária para Atenção Especializada (Geriatria Geral) o caso é encaminhado para regulação, à distância, para telerreguladora especialista, através do prontuário eletrônico. O Médico assistente deve descrever criteriosamente a anamnese do paciente: dados clínicos, exames complementares, medicamentos prescritos, condição cognitiva do paciente, suporte social etc. Através da plataforma para telerregulação (criada dentro do prontuário eletrônico) a profissional reguladora avaliará a descrição clínica do paciente, verificando se enquadra-se nos critérios descritos no protocolo, e poderá encaminhá-lo para uma avaliação presencial com especialista e/ ou solicitar exames necessários para complementação da investigação diagnóstica. Quando esta consulta presencial com especialista não se faz necessária, a telerreguladora subsidia o médico assistente com informações de manejo na Atenção Primária: ajuste da qualidade ou na dose das medicações, encaminhamento para outra especialidade, solicitação de exames complementares. Quando ocorre o encaminhamento do paciente para o ambulatório especializado, este poderá ser realizado de maneira direcionada para o melhor local e/ ou profissional de acordo com a condição clínica do paciente e conforme acesso facilitado.
Descreva quais as dificuldades encontradas para realização das atividades.: 
Compreensão do processo de trabalho do médico assistente. Falta de detalhamento de dados clínicos enviados para teleconsultoria pelo médico da APS.
Quais foram os resultados observados depois da implementação?: 
Qualificação dos encaminhamentos dos médicos da APS. Melhoria na comunicação entre os níveis de Atenção. Redução do tempo de espera em fila da especialidade. Planejamento de Ações de educação permanente e de apoio ao médico da APS.
Descreva os resultados observados de acordo com as metas previstas: 
Definição dos fluxos de encaminhamento dentro dos pontos de atenção na RAS
Organização da RASPI e melhoria da qualidade do cuidado prestado com fortalecimento das ações da Atenção Primária em Saúde
Qualificação dos encaminhamentos dos médicos da APS.
Planejamento de Ações de educação permanente e de apoio ao médico da APS.
Descreva em forma de indicadores quantitativos (números, proporções, taxas) os resultados alcançados pela experiência.: 
Número total de Telerregulações/ teleconsultorias: 369 Percentual de pacientes Encaminhados par atendimento em ambulatório especializado, até o momento: 68%
Existe equipe responsável pelo monitoramento/avaliação da experiência?: 
Sim
Com que frequência se reúne?: 
diariamente
Quais os pontos positivos da experiência?: 
Qualificação na tomada de decisão em resposta às necessidades do usuário. Redução do tempo de espera na rede de serviços ambulatoriais especializados, para atendimento em tempo oportuno. Direcionamento do paciente ao local mais adequado a sua condição clínica. Construção de Protocolos Clínicos de Encaminhamento para apoio na assistência e tomada de decisões dos médicos da APS. Qualificação do encaminhamento médico.
Quais as limitações da experiência?: 
Falta de unificação do prontuário eletrônico em todas as instituições prestadoras de serviço de níveis secundário e terciário de atenção.
2019
-
Sul
Regulação de acesso à assistência especializada através da Telerregulação e Teleconsultoria no Município de Curitiba
Introdução
Curitiba é uma cidade com mais de 1,8 milhão de habitantes (dos quais cerca de 280 mil representa pessoas com 60 anos ou mais) com uma grande demanda de atendimentos médicos na Atenção Primária à Saúde (APS) e consequente necessidade de atendimentos em ambulatórios especializados. A implantação de um processo de regulação e consultoria médicas, à distância, na especialidade de Geriatria com protocolos bem definidos fazia-se necessária para melhor qualificação dos encaminhamentos e educação continuada dos profissionais atuantes na APS.
Objetivos
Estruturar a Rede de Atenção à Saúde da Pessoa Idosa Aumentar a resolubilidade da APS, por meio de apoio e educação permanente. Permitir manejo na APS (coordenadora do cuidado) até a garantia da consulta especializada. Qualificar o acesso ao nível especializado de atenção e estratificar o risco dos pacientes encaminhados. Identificar as principais dificuldades de manejo do médico da APS frente às demandas da população idosa no Município de Curitiba, a fim de estruturar protocolos de apoio.
Metas
  1. Organizar a Rede de Atenção à Saúde da Pessoa Idosa
  2. Responder às dúvidas e qualificar a tomada de decisão em resposta às necessidades do usuário
  3. Diminuir o tempo de espera na rede de serviços ambulatoriais especializados, para atendimento em tempo oportuno e direcionando o paciente ao local mais adequado a sua condição clínica.
  4. Construir Protocolos Clínicos de Encaminhamento para apoio na assistência e tomada de decisões, além de permitir a melhor qualificação dos encaminhamentos médicos da APS.
Público alvo
Idosos com idades igual e ou superior a 60 anos atendidos nas Unidades Municipais de Saúde de Curitiba.
Divulgação
Através de documento Institucional formalizando novo fluxo de encaminhamento.
Número de participantes
369
Atividades
A totalidade de pacientes com idades iguais ou superiores a 60 anos, que possuam demanda clínica, são agendados para uma consulta com o médico da UMS. Nesta consulta o paciente é avaliado de maneira integral (realizado exame clínico completo) e caso possua alguma condição clínica contemplada no Protocolo de Encaminhamento da Atenção Primária para Atenção Especializada (Geriatria Geral) o caso é encaminhado para regulação, à distância, para telerreguladora especialista, através do prontuário eletrônico. O Médico assistente deve descrever criteriosamente a anamnese do paciente: dados clínicos, exames complementares, medicamentos prescritos, condição cognitiva do paciente, suporte social etc. Através da plataforma para telerregulação (criada dentro do prontuário eletrônico) a profissional reguladora avaliará a descrição clínica do paciente, verificando se enquadra-se nos critérios descritos no protocolo, e poderá encaminhá-lo para uma avaliação presencial com especialista e/ ou solicitar exames necessários para complementação da investigação diagnóstica. Quando esta consulta presencial com especialista não se faz necessária, a telerreguladora subsidia o médico assistente com informações de manejo na Atenção Primária: ajuste da qualidade ou na dose das medicações, encaminhamento para outra especialidade, solicitação de exames complementares. Quando ocorre o encaminhamento do paciente para o ambulatório especializado, este poderá ser realizado de maneira direcionada para o melhor local e/ ou profissional de acordo com a condição clínica do paciente e conforme acesso facilitado.
Resultados
Qualificação dos encaminhamentos dos médicos da APS. Melhoria na comunicação entre os níveis de Atenção. Redução do tempo de espera em fila da especialidade. Planejamento de Ações de educação permanente e de apoio ao médico da APS.

Ficha técnica

Município:
Curitiba
Instituição Responsável:
Secretaria Municipal de Saúde
Coordenação da experiência:
Ivete Berkenbrock
Email da coordenação:
iberkenbrock@sms.curitiba.pr.gov.br
Telefone institucional:
(41) 3350-9430
Esfera da experiência:
Grupo B - Municípios
Categoria da experiência:
Organização da atenção à saúde da pessoa idosa na Rede de Atenção à Saúde (implementação de linha de cuidado, regulação, fluxos, etc.)
Parceiros:
não se aplica
Fotos:
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Coordenação de Saúde da Pessoa Idosa/DAPES/SAS/MS
Telefone: (61) 3315-6226
idoso@saude.gov.br