Ano: 
2018
Categoria: 
Promoção da saúde da pessoa idosa (práticas corporais e atividades físicas, alimentação e nutrição, experiências inovadoras de educação em saúde etc.)
Região da Prática: 
Norte
Município: 
Belém
Instituição Responsável: 
Unidade Municipal de Saúde da Providência
Parceiros: 
Voluntários
Coordenação da experiência: 
Renata Sabrina Maciel Lobato Louzada
Telefone institucional: 
(91) 3257-6588
Email da coordenação: 
umsprovidencia@hotmail.com
Qual a esfera da experiência?: 
Grupo B - Municípios
O que motivou a realização dessa experiência?: 
As mudanças ocorridas na sociedade brasileira apontam para um crescente aumento no número da população idosa (IBGE, 2017). Nessa perspectiva, na tentativa de estimular o entendimento dessa fase da vida como um processo natural e dinâmico passa a ser imprescindível favorecer praticas que estimulem o protagonismo da pessoa idosa na condução da sua vida e isso inclui, principalmente, um olhar mais atento para os cuidados em saúde (NERI, 2004). A Atenção Básica, enquanto porta de entrada do SUS, oferece um lugar privilegiado de cuidado da população idosa (a partir dos 60 anos). O foco em um envelhecimento ativo leva em conta mudanças nos aspectos físicos, cognitivos, sociais e culturais na tentativa de otimizar as oportunidades de saúde e facilitar um maior autogerenciamento. A partir desse entendimento, novas formas de cuidados passam a ser implementadas no âmbito do SUS. Com base no princípio da integralidade, foi estabelecida a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (Portaria GM/MS 971 e complementar 1600 (2006). O acesso a práticas de cuidado mais humanas, não substitutas de tratamentos tradicionais, a partir de práticas acessíveis, nos termos do que rege a Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre qualidade de vida, mostra as ações das PICS com o objetivo de aumentar a participação social (envolver usuários, gestores e trabalhadores) na promoção de ações alternativas e inovadoras para aumentar a resolubilidade dos tratamentos em saúde, o que afeta diretamente as Unidades Básicas de Saúde (BATISTONE, 2009). Com esse estímulo, a partir de parcerias com as usuários e universidade foi possível levar para a Unidade Municipal de Saúde da Providência a prática integrativa e complementar da Dança Circular para os idosos da UBS. Prática ancestral que envolve o autoconhecimento, além de melhorar a parte física, consciência corporal, fortalecimento de vínculos com o grupo e a saúde mental de forma geral (ANDRADE, 2015). O objetivo era conscientizar os idosos sobre o cuidado de si através da dança e com isso desenvolver motivação para o tratamento dentro das possibilidades que cada um tem a oferecer no dinâmico processo de saúde-adoecimento.
O que se esperava modificar ou realizar através da iniciativa?: 
Através da Dança circular esperava-se promover um aumento da consciencia corporal com seus limites e possibilidades para junto aos usuários para pensar na melhor forma de tratar suas queixas, sejam as mais diversas. Com isso, ao fortalecer os laços de afeto foi possível estabelecer um ambiente mais livre e de confiança, algo fundamental para que cada um possa aprender sobre e si e, dessa forma, trabalhar a promoção da saúde, além de aprender algo novo com os movimentos da dança; Nesse olhar, é possível cuidar da parte física e mental de forma contínua.
Descreva as metas para o desenvolvimento da experiência (de 1 a 4, no maximo): 
Inserir no idoso a consciência sobre o protagonismo no seu tratamento
Fortalecer os vínculos para prevenir quadros de depressão
Melhora no aspecto físico por meio dos passos da dança
Fornecer um espaço de fala em grupo para prevenir sofrimento psíquico
Qual o perfil dos idosos envolvidos nessa experiência?: 
A atividade foi aberta para todos os idosos usuários da unidade.
De que forma a experiência foi divulgada ao público?: 
A divulgação foi realizada por meio de um calendário mensal distribuído aos idosos, no início de cada mês na Unidade, com dia, hora e local da atividade.
Onde foi desenvolvida?: 
A experiência foi desenvolvida na Unidade Municipal de Saúde da Providência que faz parte da Secretaria Municipal de Saúde de Belém do Pará.
Como os idosos foram selecionados para participar?: 
A atividade era aberta aos idosos da unidade que não tivessem restrição médica.
Quantos idosos pretendiam alcançar com essa experiência?: 
30
Quantos idosos participaram da experiência, por ano de atividade?: 
2017 - 20 idosos 2018 - 40 idosos
Ao final, ou até o momento, quantos idosos participaram da experiência?: 
60
Qual o principal motivo da saída dos idosos nas atividades da experência? Porque deixaram de participar?: 
Sem abandonos.
Descreva detalhadamente como eram as atividades realizadas: 
Os idosos chegavam na Unidade e iam para a sala de reunião da Unidade para uma pequena entrevista inicial com a psicóloga que consistia em investigar se tinham tomado café, seus remédios ( aqueles que tomam) e se estavam aptos para participar. Recebiam também breve explicação sobre o significado da Dança Circular. Na sequencia, iam para o Barracão da Unidade ou estacionamento da Unidade, quando aquele estava em reforma, e realizavam a atividade em torno de 50 minutos. Ao final era explicado a importância de beber água depois de atividades físicas.
Descreva quais as dificuldades encontradas para realização das atividades.: 
Dificuldades: falta de equipamento de som na Unidade e um espaço maior para o número de idosos sempre crescente no Grupo, além de cursos para que os profissionais da Unidade sejam capacitados para desenvolver a atividade a longo prazo.
Quais foram os resultados observados depois da implementação?: 
O número do grupo de idosos na Unidade aumentou o que levou a um maior cuidado geral com a saúde. Foi possível observar melhora na relação corporal e espacial, atenção, memória e fortalecimento de vínculos.
Descreva os resultados observados de acordo com as metas previstas: 
Grande motivação participação dos idosos no grupo da Unidade
A propaganda foi feita por eles que passaram a convidar colegas para participarem, o que fortalece vínculos e afetos, o que previne a depressão
Conseguiram aprender coreografias e passos de dança com aquisição de novos conhecimentos
Foi possível trabalhar a timidez e um espaço de fala em grupo
Descreva em forma de indicadores quantitativos (números, proporções, taxas) os resultados alcançados pela experiência.: 
Quantidade de idosos beneficiados: 60, além dos familiares que notam um comportamento mais otimista do idoso em relação à vida. Foi possível observa, também, a a melhora na freqüência dos idosos na Unidade para participarem das atividades. Diminuição nas queixas de depressão, solidão e ansiedade pela psicologia.
Existe equipe responsável pelo monitoramento/avaliação da experiência?: 
Não
Com que frequência se reúne?: 
1 vez por mês
Quais os pontos positivos da experiência?: 
Aumento da consciencia corporal, diminuição das queixas em saúde, fortalecimento do autocuidado e elos com outros sujeitos do grupo, promoção do equilíbrio, treino de memória, atenção e volição através dos movimentos da dança; Assim, foi possível cuidar da parte física e mental de forma contínua.
Quais as limitações da experiência?: 
Ausência de profissionais capacitados na formação da dança circular que possam ser trabalhadores efetivos da Unidade.
2018
-
Norte
A Dança Circular na Melhor Idade

TÍTULO COMPLETO: A Dança Circular na Melhor Idade

INTRODUÇÃO

As mudanças ocorridas na sociedade brasileira apontam para um crescente aumento no número da população idosa. Nessa perspectiva, na tentativa de estimular o entendimento dessa fase da vida como um processo natural e dinâmico passa a ser imprescindível favorecer práticas que estimulem o protagonismo da pessoa idosa na condução da sua vida e isso inclui, principalmente, um olhar mais atento para os cuidados em saúde.

A Atenção Básica, enquanto porta de entrada do SUS, oferece um lugar privilegiado de cuidado da população idosa (a partir dos 60 anos). O foco em um envelhecimento ativo leva em conta mudanças nos aspectos físicos, cognitivos, sociais e culturais na tentativa de otimizar as oportunidades de saúde e facilitar um maior autogerenciamento. A partir desse entendimento, novas formas de cuidados passam a ser implementadas no âmbito do SUS. Com base no princípio da integralidade, foi estabelecida a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (Portaria GM/MS 971 e complementar 1600 (2006).

O acesso a práticas de cuidado mais humanas, não substitutas de tratamentos tradicionais, a partir de práticas acessíveis, nos termos do que rege a Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre qualidade de vida, mostra as ações das PICS com o objetivo de aumentar a participação social (envolver usuários, gestores e trabalhadores) na promoção de ações alternativas e inovadoras para aumentar a resolubilidade dos tratamentos em saúde, o que afeta diretamente as Unidades Básicas de Saúde.

Com esse estímulo, a partir de parcerias com as usuários e universidade foi possível levar para a Unidade Municipal de Saúde da Providência a prática integrativa e complementar da Dança Circular para os idosos da UBS. Prática ancestral que envolve o autoconhecimento, além de melhorar a parte física, consciência corporal, fortalecimento de vínculos com o grupo e a saúde mental de forma geral. O objetivo era conscientizar os idosos sobre o cuidado de si através da dança e com isso desenvolver motivação para o tratamento dentro das possibilidades que cada um tem a oferecer no dinâmico processo de saúde-adoecimento.

OBJETIVOS

  • Promover um aumento da consciência corporal, com seus limites e possibilidades para junto aos usuários para pensar na melhor forma de tratar suas queixas, sejam as mais diversas;
  • Fortalecer os laços de afeto e estabelecer um ambiente mais livre e de confiança, algo fundamental para que cada um possa aprender sobre e si;
  • Trabalhar a promoção da saúde, além de aprender algo novo com os movimentos da dança.

METAS

  • Inserir no idoso a consciência sobre o protagonismo no seu tratamento;
  • Fortalecer os vínculos para prevenir quadros de depressão;
  • Melhora no aspecto físico por meio dos passos da dança;
  • Fornecer um espaço de fala em grupo para prevenir sofrimento psíquico.

PÚBLICO-ALVO

A atividade foi aberta para todos os idosos usuários da unidade.

NÚMERO DE PARTICIPANTES

60

DIVULGAÇÃO

A divulgação foi realizada por meio de um calendário mensal distribuído aos idosos, no início de cada mês na Unidade, com dia, hora e local da atividade.

ATIVIDADES

Os idosos chegavam na Unidade e iam para a sala de reunião da Unidade para uma pequena entrevista inicial com a psicóloga que consistia em investigar se tinham tomado café, seus remédios (aqueles que tomam) e se estavam aptos para participar. Recebiam também breve explicação sobre o significado da Dança Circular. Na sequência, iam para o Barracão da Unidade ou estacionamento da Unidade, quando aquele estava em reforma, e realizavam a atividade em torno de 50 minutos. Ao final era explicado a importância de beber água depois de atividades físicas.

 

EQUIPE

1 Psicóloga (equipe da UBS)

2 Professoras Universitária e focalizadora de Dança Circular (voluntárias)

Estagiários da Unidade de Saúde (equipe da UBS)

EQUIPAMENTOS E RECURSOS FINANCEIROS

  • Equipamento de som e pen drive - a própria equipe da UBS providenciava o equipamento.

RESULTADOS

O número do grupo de idosos na Unidade aumentou o que levou a um maior cuidado geral com a saúde. Foi possível observar melhora na relação corporal e espacial, atenção, memória e fortalecimento de vínculos.

Grande motivação participação dos idosos no grupo da Unidade. A propaganda foi feita por eles que passaram a convidar colegas para participarem, o que fortalece vínculos e afetos, o que previne a depressão

Conseguiram aprender coreografias e passos de dança com aquisição de novos conhecimentos. Foi possível trabalhar a timidez e um espaço de fala em grupo

Introdução
As mudanças ocorridas na sociedade brasileira apontam para um crescente aumento no número da população idosa (IBGE, 2017). Nessa perspectiva, na tentativa de estimular o entendimento dessa fase da vida como um processo natural e dinâmico passa a ser imprescindível favorecer praticas que estimulem o protagonismo da pessoa idosa na condução da sua vida e isso inclui, principalmente, um olhar mais atento para os cuidados em saúde (NERI, 2004). A Atenção Básica, enquanto porta de entrada do SUS, oferece um lugar privilegiado de cuidado da população idosa (a partir dos 60 anos). O foco em um envelhecimento ativo leva em conta mudanças nos aspectos físicos, cognitivos, sociais e culturais na tentativa de otimizar as oportunidades de saúde e facilitar um maior autogerenciamento. A partir desse entendimento, novas formas de cuidados passam a ser implementadas no âmbito do SUS. Com base no princípio da integralidade, foi estabelecida a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (Portaria GM/MS 971 e complementar 1600 (2006). O acesso a práticas de cuidado mais humanas, não substitutas de tratamentos tradicionais, a partir de práticas acessíveis, nos termos do que rege a Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre qualidade de vida, mostra as ações das PICS com o objetivo de aumentar a participação social (envolver usuários, gestores e trabalhadores) na promoção de ações alternativas e inovadoras para aumentar a resolubilidade dos tratamentos em saúde, o que afeta diretamente as Unidades Básicas de Saúde (BATISTONE, 2009). Com esse estímulo, a partir de parcerias com as usuários e universidade foi possível levar para a Unidade Municipal de Saúde da Providência a prática integrativa e complementar da Dança Circular para os idosos da UBS. Prática ancestral que envolve o autoconhecimento, além de melhorar a parte física, consciência corporal, fortalecimento de vínculos com o grupo e a saúde mental de forma geral (ANDRADE, 2015). O objetivo era conscientizar os idosos sobre o cuidado de si através da dança e com isso desenvolver motivação para o tratamento dentro das possibilidades que cada um tem a oferecer no dinâmico processo de saúde-adoecimento.
Objetivos
Através da Dança circular esperava-se promover um aumento da consciencia corporal com seus limites e possibilidades para junto aos usuários para pensar na melhor forma de tratar suas queixas, sejam as mais diversas. Com isso, ao fortalecer os laços de afeto foi possível estabelecer um ambiente mais livre e de confiança, algo fundamental para que cada um possa aprender sobre e si e, dessa forma, trabalhar a promoção da saúde, além de aprender algo novo com os movimentos da dança; Nesse olhar, é possível cuidar da parte física e mental de forma contínua.
Metas
  1. Inserir no idoso a consciência sobre o protagonismo no seu tratamento
  2. Fortalecer os vínculos para prevenir quadros de depressão
  3. Melhora no aspecto físico por meio dos passos da dança
  4. Fornecer um espaço de fala em grupo para prevenir sofrimento psíquico
Público alvo
A atividade foi aberta para todos os idosos usuários da unidade.
Divulgação
A divulgação foi realizada por meio de um calendário mensal distribuído aos idosos, no início de cada mês na Unidade, com dia, hora e local da atividade.
Número de participantes
60
Atividades
Os idosos chegavam na Unidade e iam para a sala de reunião da Unidade para uma pequena entrevista inicial com a psicóloga que consistia em investigar se tinham tomado café, seus remédios ( aqueles que tomam) e se estavam aptos para participar. Recebiam também breve explicação sobre o significado da Dança Circular. Na sequencia, iam para o Barracão da Unidade ou estacionamento da Unidade, quando aquele estava em reforma, e realizavam a atividade em torno de 50 minutos. Ao final era explicado a importância de beber água depois de atividades físicas.
Resultados
O número do grupo de idosos na Unidade aumentou o que levou a um maior cuidado geral com a saúde. Foi possível observar melhora na relação corporal e espacial, atenção, memória e fortalecimento de vínculos.

Ficha técnica

Município:
Belém
Instituição Responsável:
Unidade Municipal de Saúde da Providência
Coordenação da experiência:
Renata Sabrina Maciel Lobato Louzada
Email da coordenação:
umsprovidencia@hotmail.com
Telefone institucional:
(91) 3257-6588
Esfera da experiência:
Grupo B - Municípios
Categoria da experiência:
Promoção da saúde da pessoa idosa (práticas corporais e atividades físicas, alimentação e nutrição, experiências inovadoras de educação em saúde etc.)
Parceiros:
Voluntários
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Coordenação de Saúde da Pessoa Idosa/DAPES/SAS/MS
Telefone: (61) 3315-6226
idoso@saude.gov.br