Ano: 
2018
Categoria: 
Promoção da saúde da pessoa idosa (práticas corporais e atividades físicas, alimentação e nutrição, experiências inovadoras de educação em saúde etc.)
Região da Prática: 
Sudeste
Município: 
Jaguariúna
Instituição Responsável: 
Secretaria Municipal de Saúde
Parceiros: 
Assistência Social e Odontologia
Coordenação da experiência: 
Keite Helen dos Santos
Telefone institucional: 
(19) 3837-5603
Email da coordenação: 
keiteenf@yahoo.com.br
Qual a esfera da experiência?: 
Grupo B - Municípios
O que motivou a realização dessa experiência?: 
A UBS em que trabalho possui como especificidade o atendimento por consultas médicas de um grande número de idosos. As políticas de saúde devem contribuir para longevidade e para que as pessoas longevas desenvolvam um estado de saúde saudável e com melhor qualidade de vida. O grande desafio é a manutenção do envelhecimento ativo e saudável, desta forma faz-se necessário um redimensionamento das condições de vida e do ambiente social e cultural mais adequado para população idosa. Os grupos de convivência são uma alternativa estimulada em todo o Brasil. De maneira geral, inicialmente os idosos buscam melhoria física e mental. Posteriormente procuram as atividades de lazer, ganharam espaços para o desenvolvimento de outras atividades, ocupacionais e lúdicas.
O que se esperava modificar ou realizar através da iniciativa?: 
Possibilitar que os idosos do território da UBS Fontanella participassem do grupos de convivência, inserindo-os em atividades que aumentam as formas de interação, inclusão social, sendo uma maneira de resgatar a autonomia, de viver com dignidade em um âmbito de ser e estar saudável.
Descreva as metas para o desenvolvimento da experiência (de 1 a 4, no maximo): 
Oportunizar a inserção em grupo de convivência idosos com pouca ou nenhuma interação familiar e social;
Aumentar as possibilidades de atenção a saúde do idoso;
Observar a participação e os aspectos facilitadores e dificultadores de atividades propostas no grupo;
Aumentar o vínculo terapêutico entre os trabalhadores da UBS e a população inserida nos grupos.
Qual o perfil dos idosos envolvidos nessa experiência?: 
Idosos com pouca interação familiar e/ou social.
De que forma a experiência foi divulgada ao público?: 
Nas consultas de enfermagem e clínica, na recepção da UBS e na sala de procedimentos de enfermagem. Entregavam-se convites e existiam cartazes na UBS.
Onde foi desenvolvida?: 
As atividades ocorreram em uma UBS e no território da mesma (ruas, praças e parques) na cidade de Jaguariúna-SP.
Como os idosos foram selecionados para participar?: 
Pela história clínica, atividades de acolhimento e atendimento de enfermagem. Ao questionar os idosos sobre interações sociais e familiares havia o convite para as atividades.
Quantos idosos pretendiam alcançar com essa experiência?: 
20
Quantos idosos participaram da experiência, por ano de atividade?: 
No primeiro ano uma média de 17, no segundo até este momento uma média de 21 idosos na lista de inseridos e convidados às atividades.
Ao final, ou até o momento, quantos idosos participaram da experiência?: 
58
Qual o principal motivo da saída dos idosos nas atividades da experência? Porque deixaram de participar?: 
Internações longas, piora do quadro clínico (após eventos agudos alguns ficaram acamados ou faleceram).
Descreva detalhadamente como eram as atividades realizadas: 
Realizamos atividades informativas (sexualidade, proteção ao idoso, direitos dos idosos, cuidados com diabéticos e hipertensos) nas quais em sala de reunião médicos clínicos, ginecologistas e enfermeiro abordavam tais temáticas com os idosos, respeitando inclusive os assuntos de maior interesse deste grupo (haja vista que o cronograma e a escolha das atividades foi discutida com eles na formulação das atividades); Atividades físicas: realizamos caminhadas e orientações acerca de dor, posturas e calçados adequados. Normalmente estas atividades eram realizadas pela equipe de Esportes que nos vinculamos durante os Jogos Regionais de Idosos; Atividades lúdicas: toda equipe participava de atividades de plantio, pintura, artesanatos e jogos recreativos.
Descreva quais as dificuldades encontradas para realização das atividades.: 
A primeira grande dificuldade é a participação do profissional médico nas atividades (devido as agendas sempre imensas), assim como do enfermeiro pelo mesmo motivo. Outra dificuldade é a operacionalização do grupo por outros profissionais que não sejam enfermeiro ou psicólogos.
Quais foram os resultados observados depois da implementação?: 
A prática educativa desenvolvida no grupo permite que os participantes do grupo busquem um viver com mais qualidade e gera análises/discussões sobre estratégias que minimizem os impactos negativos do envelhecimento, sendo um importante disparador para o enfrentamento dos desafios de um viver muitas vezes acompanhado de patologias desencadeadas em função da idade. Na participação em grupos de convivência, os idosos compartilham suas angústias, tristezas, amores, alegrias, afetos, saberes, reduzindo os sentimentos negativos como medo, insegurança, depressão, principalmente após a perda de entes queridos e membros da família. Durante as atividades os idosos compartilham afeto, conversam com os amigos e trocam experiências de vida, possibilitando a inserção em um novo meio de fazer novas e boas amizades. De maneira geral, os idosos e a equipe associaram as atividades do grupo à saúde mental e física. Percebemos que para os idosos fazer parte de um grupo é uma conquista, uma forma de mudança de sua rotina, participando de momentos que eles adquirem conhecimentos e desfrutam de grande autonomia durante essa fase da vida. Observamos que muitos idosos participavam do grupo para sair da solidão, conviver com pessoas da mesma idade e buscar atividades que atribuíam sentido para a vida. A satisfação com a vida o aumento das redes de relações são importantes achados deste grupo, pois tornaram-se uma fontes de suporte social, estando relacionadas ao senso de bem-estar. Nos grupos, surgiu a oportunidade de estabelecer novas amizades, ampliar os conhecimentos e afastar a solidão. Além da maximização das ações de qualidade de vida relacionada com saúde e estado subjetivo de saúde.
Descreva os resultados observados de acordo com as metas previstas: 
Aumento das interações familiares e sociais dos usuários inseridos no grupo;
Observação de mudanças nas condições físicas dos indivíduos, como presença de tremores, ansiedade referida e perda da acuidade auditiva e visual;
Aumento e apropriação do estado de saúde dos usuários, permitindo-os referirem suas dificuldades.
Aumento da autonomia e participação dos usuários no que se refere a sua própria saúde, assim como pontuações sobre os serviços de saúde que lhes são ofertados e maior vinculação com os profissionais da unidade.
Descreva em forma de indicadores quantitativos (números, proporções, taxas) os resultados alcançados pela experiência.: 
Entendemos que dentro das aproximadas 46 atividades realizadas, muitas queixas clínicas antes recorrentes por esta população diminuiu. A participação social no SUS, assim como a apropriação acerca de seu estado de saúde e maior autonomia também são considerações importantes desde o início das atividades. Ao considerarmos que estes 58 idosos são, também, multiplicadores de informações entendemos uma rede de informações sobre as ações de saúde se expandiu muito. Percebemos que o controle terapêutico dos idosos diabéticos e hipertensos também melhorou muito, assim como a procura por serviços de urgência e emergência diminuiu, sendo a resolutividade da Atenção Primária um destaque nesses casos.
Existe equipe responsável pelo monitoramento/avaliação da experiência?: 
Sim
Com que frequência se reúne?: 
Duas vezes no ano: no início e no fim de cada grupo.
Quais os pontos positivos da experiência?: 
Fácil adesão dos usuários e empoderamento de sua condição de saúde; Entendimento da importância do vínculo terapêutico pela equipe; Diminuição dos eventos agudos de doenças crônicas (como crises de hipertensão e de diabetes por falha na dieta e uso da medicação).
Quais as limitações da experiência?: 
A atividade se restringe ao território da UBS, sendo uma prática de território.
2018
-
Sudeste
Atividades de convivência entre idosos: estratégia de cuidado, de apoio da participação popular e promoção à saúde

TÍTULO COMPLETO: Atividades de convivência entre idosos: estratégia de cuidado, de apoio da participação popular e promoção à saúde

INTRODUÇÃO

A UBS em que trabalho possui como especificidade o atendimento por consultas médicas de um grande número de idosos. As políticas de saúde devem contribuir para longevidade e para que as pessoas longevas desenvolvam um estado de saúde saudável e com melhor qualidade de vida. O grande desafio  é a manutenção do envelhecimento ativo e saudável, desta forma faz-se necessário um redimensionamento das condições de vida e do ambiente social e cultural mais adequado para população idosa.

Os grupos de convivência são uma alternativa estimulada em todo o Brasil. De maneira geral, inicialmente os idosos buscam melhoria física e mental. Posteriormente procuram as atividades de lazer, ganharam espaços para o desenvolvimento de outras atividades, ocupacionais e lúdicas.

OBJETIVOS

Possibilitar que os idosos do território da UBS Fontanella participassem do grupos de convivência, inserindo-os em atividades que aumentam as formas de interação, inclusão social, sendo uma maneira de resgatar a autonomia, de viver com dignidade em um âmbito de ser e estar saudável.

METAS

  • Oportunizar a inserção em grupo de convivência idosos com pouca ou nenhuma interação familiar e social;
  • Aumentar as possibilidades de atenção a saúde do idoso;
  • Observar a participação e os aspectos facilitadores e dificultadores de atividades propostas no grupo;
  • Aumentar o vínculo terapêutico entre os trabalhadores da UBS e a população inserida nos grupos.

PÚBLICO-ALVO

Idosos com pouca interação familiar e/ou social.

NÚMERO DE PARTICIPANTES

58

DIVULGAÇÃO

Nas consultas de enfermagem e clínica, na recepção da UBS e na sala de procedimentos de enfermagem. Entregavam-se convites e existiam cartazes na UBS.

ATIVIDADES

Realizamos atividades informativas (sexualidade, proteção ao idoso, direitos dos idosos, cuidados com diabéticos e hipertensos) nas quais em sala de reunião médicos clínicos, ginecologistas e enfermeiro abordavam tais temáticas com os idosos, respeitando inclusive os assuntos de maior interesse deste grupo (haja vista que o cronograma e a escolha das atividades foi discutida com eles na formulação das atividades); Atividades físicas: realizamos caminhadas e orientações acerca de dor, posturas e calçados adequados. Normalmente estas atividades eram realizadas pela equipe de Esportes que nos vinculamos durante os Jogos Regionais de Idosos; Atividades lúdicas: toda equipe participava de atividades de plantio, pintura, artesanatos e jogos recreativos.

EQUIPE

02 psicólogos

01 enfermeiro

02 técnicos de enfermagem

02 agentes comunitários de saúde

02 médicos (estes revezavam nas atividades quinzenais).

Aos psicólogos destinavam-se atividades informativas e lúdicas (todos os profissionais participavam destas também), sendo as questões sobre saúde mental e emocional de abordagem desta categoria. A equipe de enfermagem abordava as questões clínicas, assim como os médicos observavam os padrões clínicos destes idosos durante as atividades. Foram realizadas consultas multiprofisionais compartilhadas para avaliação de cada usuário.

EQUIPAMENTOS E RECURSOS FINANCEIROS

Foram necessários materiais informativos sobre os temas que iriam ser abordados (aproximadamente 180 materiais), oferta de alimentação saudável nas atividades, espaço físico apropriado (praças e sala de grupos da UBS).

RESULTADOS

A prática educativa desenvolvida no grupo permite que os participantes do grupo busquem um viver com mais qualidade e gera análises/discussões sobre estratégias que minimizem os impactos negativos do envelhecimento, sendo um importante disparador para o enfrentamento dos desafios de um viver muitas vezes acompanhado de patologias desencadeadas em função da idade. Na participação em grupos de convivência, os idosos compartilham suas angústias, tristezas, amores, alegrias, afetos, saberes, reduzindo os sentimentos negativos como medo, insegurança, depressão, principalmente após a perda de entes queridos e membros da família. Durante as atividades os idosos compartilham afeto, conversam com os amigos e trocam experiências de vida, possibilitando a inserção em um novo meio de fazer novas e boas amizades. De maneira geral, os idosos e a equipe associaram as atividades do grupo à saúde mental e física. Percebemos que para os idosos fazer parte de um grupo é uma conquista, uma forma de mudança de sua rotina, participando de momentos que eles adquirem conhecimentos e desfrutam de grande autonomia durante essa fase da vida. Observamos que muitos idosos participavam do grupo para sair da solidão, conviver com pessoas da mesma idade e buscar atividades que atribuíam sentido para a vida. A satisfação com a vida o aumento das redes de relações são importantes achados deste grupo, pois tornaram-se uma fontes de suporte social, estando relacionadas ao senso de bem-estar. Nos grupos, surgiu a oportunidade de estabelecer novas amizades, ampliar os conhecimentos e afastar a solidão. Além da maximização das ações de qualidade de vida relacionada com saúde e estado subjetivo de saúde.

Introdução
A UBS em que trabalho possui como especificidade o atendimento por consultas médicas de um grande número de idosos. As políticas de saúde devem contribuir para longevidade e para que as pessoas longevas desenvolvam um estado de saúde saudável e com melhor qualidade de vida. O grande desafio é a manutenção do envelhecimento ativo e saudável, desta forma faz-se necessário um redimensionamento das condições de vida e do ambiente social e cultural mais adequado para população idosa. Os grupos de convivência são uma alternativa estimulada em todo o Brasil. De maneira geral, inicialmente os idosos buscam melhoria física e mental. Posteriormente procuram as atividades de lazer, ganharam espaços para o desenvolvimento de outras atividades, ocupacionais e lúdicas.
Objetivos
Possibilitar que os idosos do território da UBS Fontanella participassem do grupos de convivência, inserindo-os em atividades que aumentam as formas de interação, inclusão social, sendo uma maneira de resgatar a autonomia, de viver com dignidade em um âmbito de ser e estar saudável.
Metas
  1. Oportunizar a inserção em grupo de convivência idosos com pouca ou nenhuma interação familiar e social;
  2. Aumentar as possibilidades de atenção a saúde do idoso;
  3. Observar a participação e os aspectos facilitadores e dificultadores de atividades propostas no grupo;
  4. Aumentar o vínculo terapêutico entre os trabalhadores da UBS e a população inserida nos grupos.
Público alvo
Idosos com pouca interação familiar e/ou social.
Divulgação
Nas consultas de enfermagem e clínica, na recepção da UBS e na sala de procedimentos de enfermagem. Entregavam-se convites e existiam cartazes na UBS.
Número de participantes
58
Atividades
Realizamos atividades informativas (sexualidade, proteção ao idoso, direitos dos idosos, cuidados com diabéticos e hipertensos) nas quais em sala de reunião médicos clínicos, ginecologistas e enfermeiro abordavam tais temáticas com os idosos, respeitando inclusive os assuntos de maior interesse deste grupo (haja vista que o cronograma e a escolha das atividades foi discutida com eles na formulação das atividades); Atividades físicas: realizamos caminhadas e orientações acerca de dor, posturas e calçados adequados. Normalmente estas atividades eram realizadas pela equipe de Esportes que nos vinculamos durante os Jogos Regionais de Idosos; Atividades lúdicas: toda equipe participava de atividades de plantio, pintura, artesanatos e jogos recreativos.
Resultados
A prática educativa desenvolvida no grupo permite que os participantes do grupo busquem um viver com mais qualidade e gera análises/discussões sobre estratégias que minimizem os impactos negativos do envelhecimento, sendo um importante disparador para o enfrentamento dos desafios de um viver muitas vezes acompanhado de patologias desencadeadas em função da idade. Na participação em grupos de convivência, os idosos compartilham suas angústias, tristezas, amores, alegrias, afetos, saberes, reduzindo os sentimentos negativos como medo, insegurança, depressão, principalmente após a perda de entes queridos e membros da família. Durante as atividades os idosos compartilham afeto, conversam com os amigos e trocam experiências de vida, possibilitando a inserção em um novo meio de fazer novas e boas amizades. De maneira geral, os idosos e a equipe associaram as atividades do grupo à saúde mental e física. Percebemos que para os idosos fazer parte de um grupo é uma conquista, uma forma de mudança de sua rotina, participando de momentos que eles adquirem conhecimentos e desfrutam de grande autonomia durante essa fase da vida. Observamos que muitos idosos participavam do grupo para sair da solidão, conviver com pessoas da mesma idade e buscar atividades que atribuíam sentido para a vida. A satisfação com a vida o aumento das redes de relações são importantes achados deste grupo, pois tornaram-se uma fontes de suporte social, estando relacionadas ao senso de bem-estar. Nos grupos, surgiu a oportunidade de estabelecer novas amizades, ampliar os conhecimentos e afastar a solidão. Além da maximização das ações de qualidade de vida relacionada com saúde e estado subjetivo de saúde.

Ficha técnica

Município:
Jaguariúna
Instituição Responsável:
Secretaria Municipal de Saúde
Coordenação da experiência:
Keite Helen dos Santos
Email da coordenação:
keiteenf@yahoo.com.br
Telefone institucional:
(19) 3837-5603
Esfera da experiência:
Grupo B - Municípios
Categoria da experiência:
Promoção da saúde da pessoa idosa (práticas corporais e atividades físicas, alimentação e nutrição, experiências inovadoras de educação em saúde etc.)
Parceiros:
Assistência Social e Odontologia
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Coordenação de Saúde da Pessoa Idosa/DAPES/SAS/MS
Telefone: (61) 3315-6226
idoso@saude.gov.br